Capítulo 115
Às dez da noite, a neve começou a cair novamente, silenciosa e constante.

José guardou o guarda-chuva, sacudindo a neve acumulada, que rapidamente derreteu em água.

Os problemas no laboratório não davam trégua, e mesmo ele estava cansado de tanta dificuldade. Com os momentos mais frios se aproximando, a sensação de festa só aumentava.

Após dias sem dormir direito, José estava aliviado por finalmente ter corrigido os dados experimentais para níveis seguros e decidiu dar dois dias de folga para a equipe.

José tirou a chave e estava prestes a abrir a porta quando ouviu um som vindo de trás.

A luz quente que escapava pela fresta da porta iluminou o corredor escuro e trouxe a voz de Júlia como um calor no inverno:

— Professor José, você volta cedo hoje. A vizinha do terceiro andar acabou de ter uma netinha e trouxe ovos à tarde. O seu está aqui. Só um minuto, vou pegar para você…

Com sua percepção aguçada, José ouviu a voz clara e gentil dela e, por um momento, seu ritmo desacelerou. Ele re
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