Capítulo dezenove

“Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar

A cena repete, a cena se inverte

Enchendo a minha alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história

Tua verdade fazendo escola

E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim

Agora é assim

De um lado a poesia, o verbo, a saudade

Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo e incerto... Depende de como você vê

O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar..”

(O teatro mágico – O anjo mais velho)

Laís

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