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Capítulo dezesseis

“Já não tenho dedos pra contar

De quantos barrancos despenquei

E quantas pedras me atiraram

Ou quantas atirei

Tanta farpa tanta mentira

Tanta falta do que dizer

Nem sempre é so easy se viver

Hoje eu não consigo mais me lembrar

De quantas janelas me atirei

E quanto rastro de incompreensão

Eu já deixei

Tantos bons quanto maus motivos

Tantas vezes desilusão

Quase nunca a vida é um balão

Mas o teu amor me cura

De uma loucura qualquer

É encostar no seu peito

E se isso for algum defeito

Por mim, tudo bem”

 (Tudo bem – Lulu Santos)

Heitor

Eu nunca havia sentido um desespero tão grande em toda a minha vida. Dirigi como um louco pelas ruas do Rio de Janeiro at&e

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