Capítulo 7
— Senhor...

Foi a voz de Fábio que o trouxe de volta à realidade.

Papai, ao se recompor, deu um chute em Fábio, que estava ao seu lado.

— Trate de se livrar desses ratos agora mesmo!

— Será que você combinou isso com ela? Trouxe esses ratos e um cadáver de não sei onde para me assustar.

Fábio estava com uma expressão de injustiça, e eu também fiquei sem palavras.

O mordomo Fábio, ao contrário de Patrícia e outros, era apenas um empregado obediente, que nunca se metia em assuntos que não eram da sua conta.

— Senhor, isso é uma injustiça, a Srta. Débora realmente está aqui. Foi o senhor mesmo quem trancou a porta do depósito, e eu só abri agora.

Infelizmente, as explicações de Fábio não abalaram a teimosia de papai, que ainda apontava para o depósito com descrença e raiva.

— Débora não pode estar morta, isso é falso.

— Ela deve estar tentando fugir sem admitir seu erro.

— Espere, eu vou encontrá-la, e vou quebrar suas pernas.

Eu ri ao ouvir o que papai dizia, girando ao redor dele, mesmo
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