Collin
Diferente da noite passada, após fazer sexo com a minha esposa eu não saí do quarto. Contudo, não consegui dormir também e quando ela adormeceu, sai calmamente da nossa cama e me acomodei na pequena e apertada poltrona apenas para observá-la. Devo admitir que ela é bem diferente do que imaginei logo que o meu avô Orton Hill me fez assinar o maldito contrato de casamento. Eu tinha a consciência de que Ruby era uma garota volúvel e fácil demais. Os comentários sobre essa garota haviam se espalhado areia no deserto e o fato de ter na minha cama uma garota tímida e inexperiente está me deixando confuso. Ainda mais depois de tirar a sua virgindade.
O toque trêmulo, o seu olhar sempre se escondendo do meu, as palavras que saiam da sua boca sobre medida como se ela escolhesse o que gostaria de falar para mim. Tudo isso foge aos padrões de uma garota que saiu com outros homens antes de ser levada ao altar. Pensar nisso fez-me arrepender do que fiz com ela na noite de nossas núpcias. Sim, eu aceitei um casamento por contrato, mas jamais formarei uma família com ela. Pelo menos até descobrir quem é realmente Ruby Axel. A final, não é qualquer uma que se tornará mãe de um filho meu.
O fato de Ruby se mexer em minha cama me desperta dos meus devaneios e olhá-la com mais atenção.
Ruby Hill de Luxemburgo é realmente uma das mulheres mais linda que já vi e ela é minha. Penso estupidamente possessivo, mas tem algo nela que me intriga e eu preciso descobrir o que é.
… E se a bebida tivesse o meu gosto, querido?
Ah sim, ela me inflamou com essa atitude absurda, mas foi a timidez e a insegurança dos seus olhos que me fez levá-la para a cama e não tal ousadia. Ruby ainda não sabe, mas logo ela irá descobrir que a mulher fatal jamais me ganhará. Eu prefiro as inocentes, aquelas a quem pretendo desbravar, descobrir os seus segredos e ensinar a arte de um sexo brutal, e gostoso.
… Não sabe a vontade que estou de morder esses lábios vermelhos.
Rio dos meus pensamentos.
Não quero apenas os seus lábios, doce garota, eu quero devorá-la inteira.
Respiro fundo, levando o meu indicador para os meus lábios, esfregando a pele sensível, enquanto admiro o seu corpo semicoberto pelos lençóis brancos. Lembrar dos seus sons, das suas súplicas e dos momentos quando ela explodiu sob o meu prazer me deixa fascinado e por incrível que pareça me pego desejando-a novamente.
Isso é algo que você precisa evitar, Collin.
Digo para mim mesmo. Você não deve se apegar. Lembre-se de que ela é apenas uma assinatura em um pedaço de papel. Portanto, não pode existir amor nessa relação e isso afasta qualquer possibilidade de trazer uma criança para o nosso meio. Esse pensamento me traz a realidade dos fatos e embora o brasão de um barão poderoso como eu exija um herdeiro legítimo, penso que Ruby Axel ainda não está apita para tal responsabilidade. E com esse pensamento, visto uma roupa e saio do quarto, me trancando no escritório de casa para trabalhar um pouco.
***
No dia seguinte…
... Temos uma esposa para você, meu neto. Ela é de uma família nobre como a nossa, é muito bonita e educada, e servirá perfeitamente para criar um futuro herdeiro.
Meu avô anunciou a cerca de um ano atrás no meio de uma breve reunião familiar, me pegando completamente de surpresa. Contudo, fui criado para não contestar os mais velhos e para assumir o império após a morte do meu pai, tornando-me o Barão de Luxemburgo em sua sucessão. Portanto, não havia muito o que fazer além de dizer sim, para um casamento sem amor ou qualquer sentimento envolvido. A escolha tinha um sobrenome forte Ruby Axel, porém, uma reputação duvidosa diante de algumas especulações da minha parte.
... Ela não é linda, filho?
Sim, a minha avó estava simplesmente encantada com a moça rica de sorriso fácil e de uma beleza extraordinária. Não tinha como negar, ela era realmente muito linda. Contudo, o seu olhar altivo, arrogante e cheio de brilho não me enganava e as insinuações da moça me diziam perfeitamente quem ela era de fato. Então, por que tal mudança? Será que eu me enganei tanto assim? Entretanto, eu havia traçado o meu próprio plano e não hesitaria em pô-lo em prática.
... O que é isso?
Ela questionou-me após entramos em nossa casa na nossa noite de núpcias, encarando com surpresa uma mala na minha em um canto de parede.
... Eu tenho que fazer uma viagem, Ruby.
Sim, eu a estava abandonando em nossa primeira noite. Pareço um homem sem alma e sem coração, mas era exatamente assim que eu me sentia. Portanto, a encarei firme e segurei a mala em minha mão.
... Mas, Collin nós acabamos de nos casar!
Ela contestou-me. Estava surpresa com a minha atitude grosseira, porém, não podia fazer nada além de abaixar a sua crista e me deixar ir.
... É importante.
… Mas é a nossa lua de mel!
… Ponha uma coisa na sua cabeça, Senhora Hill. Aqui nessa casa eu mando e desmando, e você apenas me obedece. O meu trabalho é mais importante do que qualquer coisa e isso envolve você.
… Seu…
Ruby estava possessa e não era por menos. Eu fui um inteiro cafajeste com ela, mas estava determinado a fazer aquilo. Portanto, segurei com firmeza a sua mão que avidamente se ergueu para bater no meu rosto, lancei lhe um olhar gélido e após soltá-la com brutalidade, me afastei lhe dando as costas. Confesso que me senti bem com tal atitude e que o meu coração sequer estremeceu quando ouvi o som do seu choro enquanto caminhava pelo longo corredor, até ele desaparecer por completo quando sai de casa e entrei no meu carro.
… Me desculpe por tudo que fiz!
Desperto dos meus devaneios quando escuto o telefone tocar e na tela o nome Orton começa a brilhar.
— Meu avô? — digo assim que o atendo. — A sua benção!
— Deus te abençoe, meu neto!
— Aconteceu alguma coisa, o Senhor quase não liga.
— Você anda sumido.
Bufo mentalmente.
— Ando bem ocupado, o Senhor sabe como é.
— Ocupado demais para me dá um bisneto?
Sinto-me incomodado com essa sua insistência.
Desde o acidente que vitimou os meus pais, Orton Hill se incumbiu de cuidar da minha vida amorosa e nesses últimos dias ele insiste que o herdeiro deve estar a caminho. É claro que estou relutante. Antes eu preciso desvendar os segredos da minha linda esposa. Descobrir quem ela é de fato e o que aquele rostinho lindo e sedutor tem para me oferecer. Eu sei que não estava errado em pesquisar a sua vida, mas daí encontrar uma feiticeira na minha cama e ainda me deixar confuso é simplesmente inaceitável.
— Collin, já tem um ano que vocês se casaram e ainda não temos um herdeiro.
— Muito cedo, meu avô! — retruco determinado.
— Cedo para quem? A sua avó e eu estamos velhos e cansados, e queremos ter o prazer de segurar o nosso neto nos nossos braços antes de morrer.
— Que conversa é essa? Vocês não vão morrer tão cedo, Vocês são praticamente uma máquina de produzir vida.
— Não pense que porque carrega o título de Barão de Luxemburgo poderá tomar liberdades com esse velho, rapaz!
A porta do meu escritório se abre e Eduardo passa por ela, me dando a chance de me livrar dessa conversa.
— Me desculpe, meu avô, mas o meu socio acabou de entrar…
— Não ouse desligar esse telefone, Collin!
— Tenha um bom dia, meu avô!
— Collin Hill… — Encerro a ligação antes que ele resmungue no meu ouvido e encaro o sorriso do meu grande amigo.
— O que ele queria dessa vez?
— Um bisneto, veja se pode — ralho com indignação.
— E por que não? Vocês já estão casados…
— Você também não, Eduardo! — O corto imediatamente. — Já basta a cobrança do meu avô. — Ele rir. — O que tem para mim?
— Um exemplar escondido em antigas gavetas. — Lanço lhe um olhar curioso. — Imagine que um amigo está namorando uma garota que escreve lindos romances, mas que os guarda em gavetas.
— E?
— Ele me trouxe esse original. Eu li e simplesmente me encantei. — Arqueio as sobrancelhas. — Collin, é um típico bestseller que irá explodir no mercado editorial.
— Entendi. A caso algum editor já o pegou?
— Ainda não, porque eu quis verificar pessoalmente.
— Mas você sabe que precisamos da autorização do proprietário dos direitos autorais, não é?
— Acredito que essa será a parte mais fácil.
— Ah, você acredita! — Ele meneia a cabeça, lançando-me um olhar presunçoso. — Nesse caso, você tem o meu alvará.
— Eu sabia! — Eduardo segura o exemplar em uma das mãos. — Vou entrar em conato com ele agora.
— Isso e marque uma reunião com a autora do tal bestseller.
— Pode deixar, amigão! — Ele resmunga, fechando a porta assim que passa por ela. Sorrio.
Como o Barão de Luxemburgo e único herdeiro da família Hill mantenho vários negócios lucrativos ativos e isso inclui algumas indústrias, comércios e agências, mas a minha maior paixão é o mundo literário. Portanto, administro uma das maiores editoras de Londres, a Reading Books S/A. Essa é uma parte da minha vida que eu amo de paixão e que não abro mão por nada nessa vida.
— Bom dia, Senhor Hill! — Uma voz feminina me faz tirar os meus olhos de cima dos papéis e em seguida ela adentra a minha sala, caminhando na minha direção sobre os seus saltos extremamente altos, enquanto o seu quadril largo se balança de um lado para o outro, trazendo sensualidade aos seus movimentos. Em seguida, ela puxa uma cadeira e se senta mesmo sem ser convidada. Intrigado com a figura loira e sexy, encosto-me em minha cadeira executiva para fitá-la. Contudo, o detalhe da sua coxa exposta por causa de uma fenda lateral não passa despercebido aos meus olhos.
— Quem é você? — Um tom seco e rude passa pela minha boca, porém, recebo um sorriso largo de dentes bem alinhados, adornado por lábios grossos pintados de vermelho púrpura.
— Eu me chamo Magnólia Smith.
— Eu me apresentaria, mas você já sabe o meu nome — ralho, ignorando a sua mão estendida. — O que você quer de mim, Senhorita Smith?
— Me chame apenas de Magnólia.
Chego a rolar os olhos internamente. Contudo, demostro a minha impaciência apenas com o olhar.
— Ah, eu… gostaria que avaliasse a minha obra pessoalmente. Eu sei que você é um homem extramente…
— Vamos esclarecer algumas coisas por aqui, Senhorita Smith — retruco rigidamente, fazendo-a engolir o seu sorriso sexy. — Primeiro não entre na minha sala sem ser anunciada. Segundo eu não faço análises, tenho uma equipe preparada para isso…
— Mas… — Ergo um dedo em riste fazendo-a se calar.
— Terceiro nunca me interrompa, eu odeio ser interrompido! E quarto, porém, não menos importante não me trate como se eu fosse um idiota porque eu não sou. Olhares, sorrisos e um corpo esbelto não me fizeram chegar ao topo. Agora queira se retirar!
A mulher fecha a cara e se levanta, saindo da minha sala pisando duro.
Era só o que me faltava!
Um sinal de mensagem me faz olhar para a tela do meu celular.
… Não chegue muito tarde, querido, estou ansiosa para jantar com você e quem sabe fazer algumas safadezas naquela enorme mesa?
Não é difícil comparar essa mensagem com a garota tímida que tem ocupado a minha cama nessas últimas noite.
Quem é você de verdade, Ruby Hill?
Ellen Como todas as manhãs sentar-me a mesa de café da manhã está sendo praticamente um martírio. Não está sendo fácil receber os olhares ansiosos dos meus pais e olhar acusador da minha irmã, e sempre que estou me servindo recebo as mesmas enxurradas de perguntas. — Como estão indo as coisas com o Collin? — Mamãe pergunta enquanto me sirvo de uma xícara de café. — Bem! — respondo evasiva e sem olhá-la nos olhos, até porque eu ainda não consegui fazer o que eles esperam de mim. Com uma respiração profunda, porém, sutil segura uma faca de mesa e corto uma fatia de bolo no centro da mesa. — Bem, é só isso que tem para dizer? — Ruby cobra irritada, cruzando os seus braços e indignada desisto de comer. — O que você quer que eu diga, Ruby? — Não seguro um tom rude na minha voz. — Eu não sei! Que tal se você dissesse que ele fez sexo com você e que o bebê já está a caminho… — Ele está usando camisinha! — A corto bruscamente, falando logo de uma vez. Os olhos do meu dos nossos pais me
Ellen — Estou. — Forço um sorriso para ele. — Tem certeza? — Me afasto do meu amigo e volto para o balanço. — Pode me balançar um pouco? — Recebo um sorriso largo em resposta. — É claro! Por que não apareceu nosso encontro na noite passada? Porque eu estava transando com o meu cunhado! Meu cérebro ironizou uma resposta. — Eu não pude, sinto muito! — Seus pais não deixaram, não é? Bufo mentalmente. — Você os conhece. — Sim, sei bem como eles são. Eu fiquei preocupado com você. — Comigo? — Você não me parece bem. — Mas eu vou ficar. — Dani para o balanço e se encaixa no meio das minhas pernas, a fim de olhar-me nos olhos. — O que está acontecendo, Ellen? Droga, pensar no que tenho feito ultimamente me faz desviar os meus olhos dos seus. Como posso olhar nos olhos do homem que eu amo, quando estou me deitando com outro homem? E o que eu posso dizer diante de tal questionamento? “Então, Dani me desculpa, mas estou dormindo com o meu cunhado porque eu preciso fazer um herdei
Ellen O que eu posso dizer diante dessa pergunta tão inusitada quanto inesperada? Estou com medo! E se ele estiver tendo alguma lembrança de nós dois entre aquelas quatro paredes? E se de repente ele teve algum vislumbre de mim dentro daquelas roupas estupidamente sensuais? Tudo é possível. Um gesto, um olhar, a maneira de falar, qualquer coisa pode me denunciar para esse homem agora. Malditos olhos avaliadores! Calma, respira, Ellen! Ele não te reconheceu, é claro que não! Como poderia, você está fora do seu disfarce agora. — Algo em você parece familiar. — Eu duvido, Senhor Barão de Luxemburgo. Olhe para mim, sou uma pessoa de hábitos simples, não costumo ir a festas da alta sociedade a não que os meus pais me obriguem. Como ver, uso roupas simples e não misturo com os esnobes. Ele sorri. Céus, que sorriso lindo! — Esnobes? — Me pego sorrindo. — Olhe para eles, não parecem esnobes para você? — peço e ele faz. Hill faz um gesto desdenhoso com a boca. — Você tem razão, eles
Ellen — Quem é você? — Collin repete a indagação com um tom firme na voz, pressionando-me ainda mais contra o seu corpo. Contudo, o indivíduo continua apontando a m*****a arma na nossa direção. — Acredite, Barão, isso não importa nesse momento. — Ele ralha um tanto desafiador, destravando-a e temo por nossas vidas. Contudo, Collin me faz afastar para o lado e dá alguns passos decisivos na direção do bandido, que leva um dedo para o gatinho. Sinto que o meu coração vai sair pela boca a qualquer momento. — Collin, por favor! — Tento impedi-lo de seguir com essa loucura, porém, não ouso alcançá-lo. — Eu perguntei quem é você?! — Meu cunhado insiste com um tom mais rígido agora e amedrontada me encolho em um canto de parede. — Eu tenho um propósito, Senhor Hill, tirá-lo do meu caminho e não sairei daqui sem cumprir com o meu objetivo. De onde estou o vejo levar o dedo para o gatilho e pressioná-lo. Nervosa, penso em fechar os meus olhos. No entanto, Collin age tão rápido quanto os m
Ellen O segurança apenas acenou um sim e se afastou da entrada, arrastando o bandido desnorteado para longe de nós. Do lado de fora ele fez um gesto para alguém e logo mais dois homens surgiram arrastando o estranho para dentro de um carro. E quando a calmaria finalmente chegou, senti-me relaxar. Contudo, observo o meu cunhado ainda de costas para mim. Ele está extremamente ofegante e nitidamente irritado também. No entanto, ele se vira para me olhar nos olhos. — Você está bem, Ellen? — Sua pergunta soa um tanto baixa, porém, áspera. No entanto, ainda estou bem assustada e notoriamente surpresa com tudo o que aconteceu aqui. Então, apenas meneio a cabeça fazendo um sim para ele. — Você não está machucada, está? — Ele insiste. — E-eu acho que… não — gaguejo uma resposta e só então percebo que estou praticamente colada na parede. Cuidadosamente Collin se aproxima da cama e me estende a sua mão. Confesso que hesito um pouco em segurá-la, mas me forço a fazer e logo estou perto dele out
Ellen — Ellen? — Escuto a voz animada de Daniel atrás de mim e procuro secar as minhas lágrimas rapidamente. Puxo a respiração assim que o vejo correr na minha direção e forço um sorriso para ele, levantando-me da cadeira no mesmo instante. — Por Deus, eu estava morto de preocupação por você! — Ele fala me abraçando e eu sinto o quanto está preocupado comigo. E Deus, como é bom estar nos seus braços e poder sentir o seu calor, e o seu cheiro outra vez! É angustiante pensar que o amo com todas as minhas forças e que por trás o estou traindo da forma mais sórdida possível. Pensar assim me faz querer chorar outra vez, porém, engulo essa vontade e aproveito para me aconchegar nos seus braços. Esse gesto me acalma, aplaca toda a agitação dos últimos acontecimentos. Então me lembro dos tiros e do alvoroço, no fato de que quase morri afogada e no resgate de Collin também. Penso nos seus cuidados sem pretensão alguma e por fim, no ataque deliberado de Ruby contra mim. — Ei, não chore, meu
EllenAlgumas horas depois...O barulho de água caindo em algum lugar me faz abrir uma brecha de olhos sonolentos e percebo o seu termo está descansando no encosto da pequena poltrona. Com uma respiração profunda me espreguiço em cima do colchão e o meu olhar cai em cima do relógio digital em cima do criado mudo.Uma da madruga.Solto um resmungo preguiçoso e me sento no colchão, encontrando os seus sapatos lustrosos largados em um canto de uma parede.Ele chegou. Penso me despertando do meu estado de sonolência.Ele chegou! Repito mentalmente e desperto de uma vez, saltando para fora da cama e sentindo o meu pobre coração se agitar dentro do meu peito.... É bem simples, engravide, tenha o meu bebê e suma da minha frente!A voz enraivecida de Ruby me faz respirar fundo e hesitante me aproximo da porta do banheiro, proteland
EllenO que eu posso dizer? Droga, como eu pude ser tão burra e me esquecer desse corte no meu ombro?— Ruby? — Collin volta a cobrar uma resposta, dessa vez ele segura firme nas laterais dos meus braços, encostando o meu corpo contra o seu e no ato, ele fita o meu rosto.Me pergunto como a Ruby reagiria a esse seu questionamento. Portanto, permito-me relaxar no seu tronco e sedutoramente levo uma mão para a sua nuca o atraindo para mais perto da minha boca, o beijando calidamente a princípio e quando penso em aprofundar o nosso beija, ele simplesmente para e olha dentro dos meus olhos.Não, não há como fugir disso. Penso e decido agir naturalmente,— Que pergunta é essa, querido? — Um som doce sai da minha boca, que não para de dar-lhe minúsculos beijos na lateral do seu pescoço.— Acontece que esse ferimento