4

Ellen

— Em busca da minha salvação os meus dedos agarram os seus cabelos mantendo-o ali por um tempo, na esperança de que ele me dê o meu alívio e quando estou prestes a explodir ele para tudo e me fita duramente. Inexplicavelmente Collin prece irritado agora. No entanto, o observo mexer na gaveta do criado mudo e tirar de lá um pacotinho metálico. Ele se livra de uma vez da minha calcinha e abre o pequeno embrulho, tirando uma camisinha de dentro dele.

Confusa, eu franzo a testa.

— Ah, isso é uma camisinha? — pergunto o óbvio completamente receosa.

— Sim, é uma camisinha. — Ele fala, enquanto reveste o seu membro rígido bem diante dos meus olhos.

— É que... eu... pensei que íamos fazer ter um bebê. — O meu comentário receoso o faz olhar-me nos olhos outra vez.

— Ainda não, Ruby. — Meu coração dispara violentamente.

Ainda não?

Como assim, ainda não?

Meu cérebro grita desesperado, mas não tenho tempo de questioná-lo, pois logo em seguida ele volta a me beijar, fazendo-me sentir o meu próprio gosto direto na minha boca e na sequência o sinto me invadir tão firme e tão duro que perco a noção de qualquer raciocínio lógico. Entretanto, quando toda onda de prazer se acalma e ele cai amolecido, e ofegante do meu lado penso que estou completamente ferrada.

Sim, eu estou muito ferrada!

Quer dizer, eu preciso fazer um bebê o quanto antes, mas aparentemente não é isso que marido da minha quer. Então, como farei para me livrar desse compromisso?

Por Deus, por que ele não quer ter um filho?

Céus, eu preciso descobrir uma maneira de mudar isso!

***

— Bom dia! Bom dia! Bom dia, querida! — Mamãe invade o meu quarto com a sua música irritante, me fazendo resmungar alguns palavrões discretos. Como sempre, enfio um travesseiro na minha cara para fugir dos raios de sol que invade o meu quarto. — Vamos, Ellen, acorde querida!

— Eu não quero!

— Sim, você quer! — A voz irritada de Ruby me faz abrir os olhos repentinamente e tiro o travesseiro do rosto para fitá-la. — Vamos, troque de roupa e desça, precisamos conversar! — As observo sair do meu quarto e rosno uma “droga,” me deixando cair no colchão. Não demora e estou de banho tomado, e descendo as escadas para ir até a mesa de café da manhã. — Me diga que você conseguiu? — Ruby sequer permite que eu me sente a mesa.

Com um suspiro encaro os meus pais, que me olham com expectativas.

— Eu não consegui! — retruco com um lamento.

— Como assim, não conseguiu, sua incompetente?! — balbucio, mas as palavras não saem. — Você só precisa abrir a droga das pernas e deixá-lo se enfiar dentro de você. É tão difícil assim entregar essa sua boceta e ele deixá-lo derramar tudo lá dentro? — Ela berra apoiando-se sobre a mesa.

Apenas sinto que estou fervendo por dentro, mas a droga toda é que Ruby conseguiu me fazer sentir a pessoa mais suja do universo.

— Ruby, acalme-se! — Papai pede, fazendo-a se sentar.

— Sabe o que eu penso, que você está gostando de ir ´para a cama com o meu marido. — Ela me acusa.

— Ele não quer ter filhos. — Me pego dizendo e me amaldiçoou por sentir a minha voz tremular.

— Como assim, ele não quer ter filhos? — Mamãe inquire me lançando um olhar confuso.

— Ele não quer! — berro irritada. — Está sempre encontrando um motivo para ejacular fora de mim e ontem…

— Ontem o que? — Ruby interroga duramente.

— Ele usou uma camisinha.

— E você não fez nada?!

— O que queria que eu fizesse? O seu marido está determinado a não ter filhos, o que eu posso fazer em relação a isso?

— Deixa de ser idiota, Ellen! Collin é a droga de um homem, basta seduzi-lo da forma certa e ele fará tudo que você quiser!

Respiro fundo.

— Estou fazendo o melhor…

— NÃO É O SUFICIENTE! Escute bem, você fará isso acontecer essa noite, entendeu? — Ela rosna, saindo da sala imediatamente e o silêncio toma conta do cômodo.

— Você deve estar fazendo algo errado, filha. — Mamãe fala quebrando esse maldito silêncio e irritada, largo o guardanapo com força em cima da mesa, saindo da sala em seguida.

… Como assim, não conseguiu, sua incompetente?!

…Você só precisa abrir a drogas das pernas e deixá-lo se enfiar dentro de você. É tão difícil assim entregar essa sua boceta e ele deixá-lo derramar tudo lá dentro?

Levo as minhas mãos para os meus ouvidos na ânsia de calar a sua voz dentro da minha cabeça e no ato, começo a chorar.

Suja, é isso que você é Ellen. Uma vagabunda imunda. Olhe para você, eles não se importam, não querem saber dos seus sentimentos, apenas do seu dever. Você precisa saber, não importa como, mas precisa fazê-lo se entregar por completo. Respiro fundo e me forço a engolir o choro. Você é mesmo uma idiota. Não é chorando que vai resolver essa situação.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo