Ellen
— Em busca da minha salvação os meus dedos agarram os seus cabelos mantendo-o ali por um tempo, na esperança de que ele me dê o meu alívio e quando estou prestes a explodir ele para tudo e me fita duramente. Inexplicavelmente Collin prece irritado agora. No entanto, o observo mexer na gaveta do criado mudo e tirar de lá um pacotinho metálico. Ele se livra de uma vez da minha calcinha e abre o pequeno embrulho, tirando uma camisinha de dentro dele.
Confusa, eu franzo a testa.
— Ah, isso é uma camisinha? — pergunto o óbvio completamente receosa.
— Sim, é uma camisinha. — Ele fala, enquanto reveste o seu membro rígido bem diante dos meus olhos.
— É que... eu... pensei que íamos fazer ter um bebê. — O meu comentário receoso o faz olhar-me nos olhos outra vez.
— Ainda não, Ruby. — Meu coração dispara violentamente.
Ainda não?
Como assim, ainda não?
Meu cérebro grita desesperado, mas não tenho tempo de questioná-lo, pois logo em seguida ele volta a me beijar, fazendo-me sentir o meu próprio gosto direto na minha boca e na sequência o sinto me invadir tão firme e tão duro que perco a noção de qualquer raciocínio lógico. Entretanto, quando toda onda de prazer se acalma e ele cai amolecido, e ofegante do meu lado penso que estou completamente ferrada.
Sim, eu estou muito ferrada!
Quer dizer, eu preciso fazer um bebê o quanto antes, mas aparentemente não é isso que marido da minha quer. Então, como farei para me livrar desse compromisso?
Por Deus, por que ele não quer ter um filho?
Céus, eu preciso descobrir uma maneira de mudar isso!
***
— Bom dia! Bom dia! Bom dia, querida! — Mamãe invade o meu quarto com a sua música irritante, me fazendo resmungar alguns palavrões discretos. Como sempre, enfio um travesseiro na minha cara para fugir dos raios de sol que invade o meu quarto. — Vamos, Ellen, acorde querida!
— Eu não quero!
— Sim, você quer! — A voz irritada de Ruby me faz abrir os olhos repentinamente e tiro o travesseiro do rosto para fitá-la. — Vamos, troque de roupa e desça, precisamos conversar! — As observo sair do meu quarto e rosno uma “droga,” me deixando cair no colchão. Não demora e estou de banho tomado, e descendo as escadas para ir até a mesa de café da manhã. — Me diga que você conseguiu? — Ruby sequer permite que eu me sente a mesa.
Com um suspiro encaro os meus pais, que me olham com expectativas.
— Eu não consegui! — retruco com um lamento.
— Como assim, não conseguiu, sua incompetente?! — balbucio, mas as palavras não saem. — Você só precisa abrir a droga das pernas e deixá-lo se enfiar dentro de você. É tão difícil assim entregar essa sua boceta e ele deixá-lo derramar tudo lá dentro? — Ela berra apoiando-se sobre a mesa.
Apenas sinto que estou fervendo por dentro, mas a droga toda é que Ruby conseguiu me fazer sentir a pessoa mais suja do universo.
— Ruby, acalme-se! — Papai pede, fazendo-a se sentar.
— Sabe o que eu penso, que você está gostando de ir ´para a cama com o meu marido. — Ela me acusa.
— Ele não quer ter filhos. — Me pego dizendo e me amaldiçoou por sentir a minha voz tremular.
— Como assim, ele não quer ter filhos? — Mamãe inquire me lançando um olhar confuso.
— Ele não quer! — berro irritada. — Está sempre encontrando um motivo para ejacular fora de mim e ontem…
— Ontem o que? — Ruby interroga duramente.
— Ele usou uma camisinha.
— E você não fez nada?!
— O que queria que eu fizesse? O seu marido está determinado a não ter filhos, o que eu posso fazer em relação a isso?
— Deixa de ser idiota, Ellen! Collin é a droga de um homem, basta seduzi-lo da forma certa e ele fará tudo que você quiser!
Respiro fundo.
— Estou fazendo o melhor…
— NÃO É O SUFICIENTE! Escute bem, você fará isso acontecer essa noite, entendeu? — Ela rosna, saindo da sala imediatamente e o silêncio toma conta do cômodo.
— Você deve estar fazendo algo errado, filha. — Mamãe fala quebrando esse maldito silêncio e irritada, largo o guardanapo com força em cima da mesa, saindo da sala em seguida.
… Como assim, não conseguiu, sua incompetente?!
…Você só precisa abrir a drogas das pernas e deixá-lo se enfiar dentro de você. É tão difícil assim entregar essa sua boceta e ele deixá-lo derramar tudo lá dentro?
Levo as minhas mãos para os meus ouvidos na ânsia de calar a sua voz dentro da minha cabeça e no ato, começo a chorar.
Suja, é isso que você é Ellen. Uma vagabunda imunda. Olhe para você, eles não se importam, não querem saber dos seus sentimentos, apenas do seu dever. Você precisa saber, não importa como, mas precisa fazê-lo se entregar por completo. Respiro fundo e me forço a engolir o choro. Você é mesmo uma idiota. Não é chorando que vai resolver essa situação.
Collin Diferente da noite passada, após fazer sexo com a minha esposa eu não saí do quarto. Contudo, não consegui dormir também e quando ela adormeceu, sai calmamente da nossa cama e me acomodei na pequena e apertada poltrona apenas para observá-la. Devo admitir que ela é bem diferente do que imaginei logo que o meu avô Orton Hill me fez assinar o maldito contrato de casamento. Eu tinha a consciência de que Ruby era uma garota volúvel e fácil demais. Os comentários sobre essa garota haviam se espalhado areia no deserto e o fato de ter na minha cama uma garota tímida e inexperiente está me deixando confuso. Ainda mais depois de tirar a sua virgindade. O toque trêmulo, o seu olhar sempre se escondendo do meu, as palavras que saiam da sua boca sobre medida como se ela escolhesse o que gostaria de falar para mim. Tudo isso foge aos padrões de uma garota que saiu com outros homens antes de ser levada ao altar. Pensar nisso fez-me arrepender do que fiz com ela na noite de nossas núpcias.
Ellen Como todas as manhãs sentar-me a mesa de café da manhã está sendo praticamente um martírio. Não está sendo fácil receber os olhares ansiosos dos meus pais e olhar acusador da minha irmã, e sempre que estou me servindo recebo as mesmas enxurradas de perguntas. — Como estão indo as coisas com o Collin? — Mamãe pergunta enquanto me sirvo de uma xícara de café. — Bem! — respondo evasiva e sem olhá-la nos olhos, até porque eu ainda não consegui fazer o que eles esperam de mim. Com uma respiração profunda, porém, sutil segura uma faca de mesa e corto uma fatia de bolo no centro da mesa. — Bem, é só isso que tem para dizer? — Ruby cobra irritada, cruzando os seus braços e indignada desisto de comer. — O que você quer que eu diga, Ruby? — Não seguro um tom rude na minha voz. — Eu não sei! Que tal se você dissesse que ele fez sexo com você e que o bebê já está a caminho… — Ele está usando camisinha! — A corto bruscamente, falando logo de uma vez. Os olhos do meu dos nossos pais me
Ellen — Estou. — Forço um sorriso para ele. — Tem certeza? — Me afasto do meu amigo e volto para o balanço. — Pode me balançar um pouco? — Recebo um sorriso largo em resposta. — É claro! Por que não apareceu nosso encontro na noite passada? Porque eu estava transando com o meu cunhado! Meu cérebro ironizou uma resposta. — Eu não pude, sinto muito! — Seus pais não deixaram, não é? Bufo mentalmente. — Você os conhece. — Sim, sei bem como eles são. Eu fiquei preocupado com você. — Comigo? — Você não me parece bem. — Mas eu vou ficar. — Dani para o balanço e se encaixa no meio das minhas pernas, a fim de olhar-me nos olhos. — O que está acontecendo, Ellen? Droga, pensar no que tenho feito ultimamente me faz desviar os meus olhos dos seus. Como posso olhar nos olhos do homem que eu amo, quando estou me deitando com outro homem? E o que eu posso dizer diante de tal questionamento? “Então, Dani me desculpa, mas estou dormindo com o meu cunhado porque eu preciso fazer um herdei
Ellen O que eu posso dizer diante dessa pergunta tão inusitada quanto inesperada? Estou com medo! E se ele estiver tendo alguma lembrança de nós dois entre aquelas quatro paredes? E se de repente ele teve algum vislumbre de mim dentro daquelas roupas estupidamente sensuais? Tudo é possível. Um gesto, um olhar, a maneira de falar, qualquer coisa pode me denunciar para esse homem agora. Malditos olhos avaliadores! Calma, respira, Ellen! Ele não te reconheceu, é claro que não! Como poderia, você está fora do seu disfarce agora. — Algo em você parece familiar. — Eu duvido, Senhor Barão de Luxemburgo. Olhe para mim, sou uma pessoa de hábitos simples, não costumo ir a festas da alta sociedade a não que os meus pais me obriguem. Como ver, uso roupas simples e não misturo com os esnobes. Ele sorri. Céus, que sorriso lindo! — Esnobes? — Me pego sorrindo. — Olhe para eles, não parecem esnobes para você? — peço e ele faz. Hill faz um gesto desdenhoso com a boca. — Você tem razão, eles
Ellen — Quem é você? — Collin repete a indagação com um tom firme na voz, pressionando-me ainda mais contra o seu corpo. Contudo, o indivíduo continua apontando a m*****a arma na nossa direção. — Acredite, Barão, isso não importa nesse momento. — Ele ralha um tanto desafiador, destravando-a e temo por nossas vidas. Contudo, Collin me faz afastar para o lado e dá alguns passos decisivos na direção do bandido, que leva um dedo para o gatinho. Sinto que o meu coração vai sair pela boca a qualquer momento. — Collin, por favor! — Tento impedi-lo de seguir com essa loucura, porém, não ouso alcançá-lo. — Eu perguntei quem é você?! — Meu cunhado insiste com um tom mais rígido agora e amedrontada me encolho em um canto de parede. — Eu tenho um propósito, Senhor Hill, tirá-lo do meu caminho e não sairei daqui sem cumprir com o meu objetivo. De onde estou o vejo levar o dedo para o gatilho e pressioná-lo. Nervosa, penso em fechar os meus olhos. No entanto, Collin age tão rápido quanto os m
Ellen O segurança apenas acenou um sim e se afastou da entrada, arrastando o bandido desnorteado para longe de nós. Do lado de fora ele fez um gesto para alguém e logo mais dois homens surgiram arrastando o estranho para dentro de um carro. E quando a calmaria finalmente chegou, senti-me relaxar. Contudo, observo o meu cunhado ainda de costas para mim. Ele está extremamente ofegante e nitidamente irritado também. No entanto, ele se vira para me olhar nos olhos. — Você está bem, Ellen? — Sua pergunta soa um tanto baixa, porém, áspera. No entanto, ainda estou bem assustada e notoriamente surpresa com tudo o que aconteceu aqui. Então, apenas meneio a cabeça fazendo um sim para ele. — Você não está machucada, está? — Ele insiste. — E-eu acho que… não — gaguejo uma resposta e só então percebo que estou praticamente colada na parede. Cuidadosamente Collin se aproxima da cama e me estende a sua mão. Confesso que hesito um pouco em segurá-la, mas me forço a fazer e logo estou perto dele out
Ellen — Ellen? — Escuto a voz animada de Daniel atrás de mim e procuro secar as minhas lágrimas rapidamente. Puxo a respiração assim que o vejo correr na minha direção e forço um sorriso para ele, levantando-me da cadeira no mesmo instante. — Por Deus, eu estava morto de preocupação por você! — Ele fala me abraçando e eu sinto o quanto está preocupado comigo. E Deus, como é bom estar nos seus braços e poder sentir o seu calor, e o seu cheiro outra vez! É angustiante pensar que o amo com todas as minhas forças e que por trás o estou traindo da forma mais sórdida possível. Pensar assim me faz querer chorar outra vez, porém, engulo essa vontade e aproveito para me aconchegar nos seus braços. Esse gesto me acalma, aplaca toda a agitação dos últimos acontecimentos. Então me lembro dos tiros e do alvoroço, no fato de que quase morri afogada e no resgate de Collin também. Penso nos seus cuidados sem pretensão alguma e por fim, no ataque deliberado de Ruby contra mim. — Ei, não chore, meu
EllenAlgumas horas depois...O barulho de água caindo em algum lugar me faz abrir uma brecha de olhos sonolentos e percebo o seu termo está descansando no encosto da pequena poltrona. Com uma respiração profunda me espreguiço em cima do colchão e o meu olhar cai em cima do relógio digital em cima do criado mudo.Uma da madruga.Solto um resmungo preguiçoso e me sento no colchão, encontrando os seus sapatos lustrosos largados em um canto de uma parede.Ele chegou. Penso me despertando do meu estado de sonolência.Ele chegou! Repito mentalmente e desperto de uma vez, saltando para fora da cama e sentindo o meu pobre coração se agitar dentro do meu peito.... É bem simples, engravide, tenha o meu bebê e suma da minha frente!A voz enraivecida de Ruby me faz respirar fundo e hesitante me aproximo da porta do banheiro, proteland