Ellen
— Oh! Oh! — Collin solta um rosnado estrangulado, seguido de alguns grunhidos, jogando a cabeça para atrás e no ato, ele fecha os olhos, enquanto ejacula na sua própria mão me deixando completamente aturdida.O que isso significa?Ele está evitando ter um filho?Se sim, por quê?Quer dizer, ele está evitando o processo de ejaculação e consequentemente uma gravidez espontânea, e estou me pergunto quais seriam os seus motivos.— Eu gosto do seu cheiro, Ruby!Sua voz áspera invade os meus ouvidos me despertam dos meus questionamentos e o seu hálito quente chega a queimar a minha pele, deixando-a febril outra vez. O seu nariz se rasteja lentamente aspirando o meu perfume e isso me faz viajar em sensações que eu não consigo explicar.— Ah, que delícia!Outro som escapa da sua garganta e logo ele volta a tomar a minha boca dessa vez em um beijo calmo, porém, a sua pegada ainda é exigente.— Eu preciso de um banho — avisa, parando as suas carícias e sai da cama se trancando no banheiro.Encaro o teto em frustração, bufando em seguida. No entanto, não demora para ele surgir no meu campo de visão usando apenas uma toalha pequena sua cintura, enquanto seca os cabelos com a outra. O seu olhar avalia o meu corpo vestido apenas com um conjunto de lingerie e imediatamente tenho vontade de me cobrir.— O que é isso? — Ele inquire quando abaixo os olhos. — Não está com vergonha do seu marido, não é?Nervosa, deslizo a ponta da minha língua pelo meu lábio inferior.— Sério? — Collin se senta na beirada da cama, levando dois dedos para debaixo do meu queixo e me faz olhá-lo nos olhos. — Você parece diferente esses dias, Ruby.Droga!Droga!Droga!Rosno mentalmente em aflição. Ele não pode perceber ou tudo estará perdido. Portanto, sorrio e ergo o meu corpo para chegar mais perto dele, repetindo o mesmo carinho que atribuiu a alguns minutos atrás, ralando a ponta do meu nariz pela lateral do seu pescoço e o seu perfume parece invadir o meu sistema, deixando-me levemente tonta.— Essa sou eu desde sempre, querido! — sussurro contra a sua pele, fazendo-o grunhir com a minha atitude.— Como você é linda! — sussurra áspero, tomando a minha boca, enquanto segura nos meus cabelos para aprofundar o seu beijo e a sua língua invade a minha boca no mesmo instante, fazendo-me sentir o seu sabor misturar-se no meu. Logo ele se inclina sobre o meu corpo, me fazendo deitar na cama e o corpo para sobre o meu. Sua mão ávida segura o meu seio com um aperto gostoso por cima do sutiã. Então a sua boca abandona a minha e a sua língua começa a explora a minha pele até alcançar o meu seio desprezado e abocanha-lo na sequência. — Que delícia! — diz com um rosnado rouco e por fim a sua boca escorrega para o meu pescoço até alcançando o meu ouvido me fazendo perder qualquer pensamento coerente. — Eu quero você, Ruby!Arfo quando o sinto duro em cima de mim e antes que eu diga qualquer coisa, ele abre as minhas pernas e se encaixa no meio delas.***Algum tempo depois…Já faz algum tempo que ele está me olhando em silêncio e eu realmente não sei o que pensar, menos ainda o que dizer. Seus olhos parecem avaliar cada traço meu. Isso me deixa receosa e me pergunto se ele percebeu que não sou ela realmente. Impossível, certo? Quer dizer, somos gêmeas idênticas, não haveria como ele descobrir a diferença. A não ser… chego a gelar com tamanho pensamento. O sinal nas minhas costas seria rapidamente identificado, mas tenho tido o cuidado para ele não o ver. A final, ele deve conhecer bem o corpo da Ruby, certo?— Sua maquiagem parece mais intensa essa noite. — O seu comentário me deixa um pouco aturdida. — Talvez ficaria melhor sem ela da próxima vez.Não sei o que dizer.Quer dizer, essa maquiagem é a minha máscara, certo? Ela esconde a minha verdadeira identidade diante dele. Sem ela, ele descobriria quem realmente eu sou e toda a farsa iria por água abaixo. Nervosa com essa sua observação decido não lhe responder. Contudo, nem precisei de fato, pois como se não tivesse falado nada Collin ergue uma mão sua e acaricia o meu rosto com suavidade, sempre com o seu olhar analítico no meu. — Me desculpe por tudo que fiz! — O seu pedido me faz lançar lhe um olhar duvidoso. Contudo, não ouso perguntar-lhe o que ele fez, a final isso lançaria mais dúvidas em relação a mim.— Está tudo bem!— Está?— É.Ele sorrir, mas não é um sorriso genuíno. Então ele simplesmente se afasta, me dando as costas e apaga a luz do abajur.— Boa noite, Ruby!Suspiro baixinho e encaro o teto.— Boa noite, Collin!***Algumas noites depois…— Collin! — gemo completamente entregue aos seus caprichos e fecho os meus olhos, quando a sua língua atrevida serpenteia pela minha intimidade.Algumas palavras desconexas saem como música escandalosa da minha boca quando a sua língua quente como o inferno me penetra e desesperada suplico pelo seu prazer.— Collin, por favor!Em busca da minha salvação os meus dedos agarram os seus cabelos mantendo-o ali por um tempo, na esperança de que ele me dê o meu alívio e quando estou prestes a explodir ele para tudo e me fita duramente. Inexplicavelmente Collin prece irritado agora. No entanto, o observo mexer na gaveta do criado mudo e tirar de lá um pacotinho metálico. Ele se livra de uma vez da minha calcinha e abre o pequeno embrulho, tirando uma camisinha de dentro dele.Confusa, eu franzo a testa.— Ah, isso é uma camisinha? — pergunto o óbvio completamente receosa.***Algumas noites depois…— Collin! — gemo completamente entregue aos seus caprichos e fecho os meus olhos, quando a sua língua atrevida serpenteia pela minha intimidade. Algumas palavras desconexas saem como música escandalosa da minha boca quando a sua língua quente como o inferno me penetra e desesperada suplico pelo seu prazer. — Collin, por favor!Ellen — Em busca da minha salvação os meus dedos agarram os seus cabelos mantendo-o ali por um tempo, na esperança de que ele me dê o meu alívio e quando estou prestes a explodir ele para tudo e me fita duramente. Inexplicavelmente Collin prece irritado agora. No entanto, o observo mexer na gaveta do criado mudo e tirar de lá um pacotinho metálico. Ele se livra de uma vez da minha calcinha e abre o pequeno embrulho, tirando uma camisinha de dentro dele. Confusa, eu franzo a testa. — Ah, isso é uma camisinha? — pergunto o óbvio completamente receosa. — Sim, é uma camisinha. — Ele fala, enquanto reveste o seu membro rígido bem diante dos meus olhos. — É que... eu... pensei que íamos fazer ter um bebê. — O meu comentário receoso o faz olhar-me nos olhos outra vez. — Ainda não, Ruby. — Meu coração dispara violentamente. Ainda não? Como assim, ainda não? Meu cérebro grita desesperado, mas não tenho tempo de questioná-lo, pois logo em seguida ele volta a me beijar, fazendo-me sent
Collin Diferente da noite passada, após fazer sexo com a minha esposa eu não saí do quarto. Contudo, não consegui dormir também e quando ela adormeceu, sai calmamente da nossa cama e me acomodei na pequena e apertada poltrona apenas para observá-la. Devo admitir que ela é bem diferente do que imaginei logo que o meu avô Orton Hill me fez assinar o maldito contrato de casamento. Eu tinha a consciência de que Ruby era uma garota volúvel e fácil demais. Os comentários sobre essa garota haviam se espalhado areia no deserto e o fato de ter na minha cama uma garota tímida e inexperiente está me deixando confuso. Ainda mais depois de tirar a sua virgindade. O toque trêmulo, o seu olhar sempre se escondendo do meu, as palavras que saiam da sua boca sobre medida como se ela escolhesse o que gostaria de falar para mim. Tudo isso foge aos padrões de uma garota que saiu com outros homens antes de ser levada ao altar. Pensar nisso fez-me arrepender do que fiz com ela na noite de nossas núpcias.
Ellen Como todas as manhãs sentar-me a mesa de café da manhã está sendo praticamente um martírio. Não está sendo fácil receber os olhares ansiosos dos meus pais e olhar acusador da minha irmã, e sempre que estou me servindo recebo as mesmas enxurradas de perguntas. — Como estão indo as coisas com o Collin? — Mamãe pergunta enquanto me sirvo de uma xícara de café. — Bem! — respondo evasiva e sem olhá-la nos olhos, até porque eu ainda não consegui fazer o que eles esperam de mim. Com uma respiração profunda, porém, sutil segura uma faca de mesa e corto uma fatia de bolo no centro da mesa. — Bem, é só isso que tem para dizer? — Ruby cobra irritada, cruzando os seus braços e indignada desisto de comer. — O que você quer que eu diga, Ruby? — Não seguro um tom rude na minha voz. — Eu não sei! Que tal se você dissesse que ele fez sexo com você e que o bebê já está a caminho… — Ele está usando camisinha! — A corto bruscamente, falando logo de uma vez. Os olhos do meu dos nossos pais me
Ellen — Estou. — Forço um sorriso para ele. — Tem certeza? — Me afasto do meu amigo e volto para o balanço. — Pode me balançar um pouco? — Recebo um sorriso largo em resposta. — É claro! Por que não apareceu nosso encontro na noite passada? Porque eu estava transando com o meu cunhado! Meu cérebro ironizou uma resposta. — Eu não pude, sinto muito! — Seus pais não deixaram, não é? Bufo mentalmente. — Você os conhece. — Sim, sei bem como eles são. Eu fiquei preocupado com você. — Comigo? — Você não me parece bem. — Mas eu vou ficar. — Dani para o balanço e se encaixa no meio das minhas pernas, a fim de olhar-me nos olhos. — O que está acontecendo, Ellen? Droga, pensar no que tenho feito ultimamente me faz desviar os meus olhos dos seus. Como posso olhar nos olhos do homem que eu amo, quando estou me deitando com outro homem? E o que eu posso dizer diante de tal questionamento? “Então, Dani me desculpa, mas estou dormindo com o meu cunhado porque eu preciso fazer um herdei
Ellen O que eu posso dizer diante dessa pergunta tão inusitada quanto inesperada? Estou com medo! E se ele estiver tendo alguma lembrança de nós dois entre aquelas quatro paredes? E se de repente ele teve algum vislumbre de mim dentro daquelas roupas estupidamente sensuais? Tudo é possível. Um gesto, um olhar, a maneira de falar, qualquer coisa pode me denunciar para esse homem agora. Malditos olhos avaliadores! Calma, respira, Ellen! Ele não te reconheceu, é claro que não! Como poderia, você está fora do seu disfarce agora. — Algo em você parece familiar. — Eu duvido, Senhor Barão de Luxemburgo. Olhe para mim, sou uma pessoa de hábitos simples, não costumo ir a festas da alta sociedade a não que os meus pais me obriguem. Como ver, uso roupas simples e não misturo com os esnobes. Ele sorri. Céus, que sorriso lindo! — Esnobes? — Me pego sorrindo. — Olhe para eles, não parecem esnobes para você? — peço e ele faz. Hill faz um gesto desdenhoso com a boca. — Você tem razão, eles
Ellen — Quem é você? — Collin repete a indagação com um tom firme na voz, pressionando-me ainda mais contra o seu corpo. Contudo, o indivíduo continua apontando a m*****a arma na nossa direção. — Acredite, Barão, isso não importa nesse momento. — Ele ralha um tanto desafiador, destravando-a e temo por nossas vidas. Contudo, Collin me faz afastar para o lado e dá alguns passos decisivos na direção do bandido, que leva um dedo para o gatinho. Sinto que o meu coração vai sair pela boca a qualquer momento. — Collin, por favor! — Tento impedi-lo de seguir com essa loucura, porém, não ouso alcançá-lo. — Eu perguntei quem é você?! — Meu cunhado insiste com um tom mais rígido agora e amedrontada me encolho em um canto de parede. — Eu tenho um propósito, Senhor Hill, tirá-lo do meu caminho e não sairei daqui sem cumprir com o meu objetivo. De onde estou o vejo levar o dedo para o gatilho e pressioná-lo. Nervosa, penso em fechar os meus olhos. No entanto, Collin age tão rápido quanto os m
Ellen O segurança apenas acenou um sim e se afastou da entrada, arrastando o bandido desnorteado para longe de nós. Do lado de fora ele fez um gesto para alguém e logo mais dois homens surgiram arrastando o estranho para dentro de um carro. E quando a calmaria finalmente chegou, senti-me relaxar. Contudo, observo o meu cunhado ainda de costas para mim. Ele está extremamente ofegante e nitidamente irritado também. No entanto, ele se vira para me olhar nos olhos. — Você está bem, Ellen? — Sua pergunta soa um tanto baixa, porém, áspera. No entanto, ainda estou bem assustada e notoriamente surpresa com tudo o que aconteceu aqui. Então, apenas meneio a cabeça fazendo um sim para ele. — Você não está machucada, está? — Ele insiste. — E-eu acho que… não — gaguejo uma resposta e só então percebo que estou praticamente colada na parede. Cuidadosamente Collin se aproxima da cama e me estende a sua mão. Confesso que hesito um pouco em segurá-la, mas me forço a fazer e logo estou perto dele out
Ellen — Ellen? — Escuto a voz animada de Daniel atrás de mim e procuro secar as minhas lágrimas rapidamente. Puxo a respiração assim que o vejo correr na minha direção e forço um sorriso para ele, levantando-me da cadeira no mesmo instante. — Por Deus, eu estava morto de preocupação por você! — Ele fala me abraçando e eu sinto o quanto está preocupado comigo. E Deus, como é bom estar nos seus braços e poder sentir o seu calor, e o seu cheiro outra vez! É angustiante pensar que o amo com todas as minhas forças e que por trás o estou traindo da forma mais sórdida possível. Pensar assim me faz querer chorar outra vez, porém, engulo essa vontade e aproveito para me aconchegar nos seus braços. Esse gesto me acalma, aplaca toda a agitação dos últimos acontecimentos. Então me lembro dos tiros e do alvoroço, no fato de que quase morri afogada e no resgate de Collin também. Penso nos seus cuidados sem pretensão alguma e por fim, no ataque deliberado de Ruby contra mim. — Ei, não chore, meu