3

Ellen

— Oh! Oh! — Collin solta um rosnado estrangulado, seguido de alguns grunhidos, jogando a cabeça para atrás e no ato, ele fecha os olhos, enquanto ejacula na sua própria mão me deixando completamente aturdida.

O que isso significa?

Ele está evitando ter um filho?

Se sim, por quê?

Quer dizer, ele está evitando o processo de ejaculação e consequentemente uma gravidez espontânea, e estou me pergunto quais seriam os seus motivos.

— Eu gosto do seu cheiro, Ruby!

Sua voz áspera invade os meus ouvidos me despertam dos meus questionamentos e o seu hálito quente chega a queimar a minha pele, deixando-a febril outra vez. O seu nariz se rasteja lentamente aspirando o meu perfume e isso me faz viajar em sensações que eu não consigo explicar.

— Ah, que delícia!

Outro som escapa da sua garganta e logo ele volta a tomar a minha boca dessa vez em um beijo calmo, porém, a sua pegada ainda é exigente.

— Eu preciso de um banho — avisa, parando as suas carícias e sai da cama se trancando no banheiro.

Encaro o teto em frustração, bufando em seguida. No entanto, não demora para ele surgir no meu campo de visão usando apenas uma toalha pequena sua cintura, enquanto seca os cabelos com a outra. O seu olhar avalia o meu corpo vestido apenas com um conjunto de lingerie e imediatamente tenho vontade de me cobrir.

— O que é isso? — Ele inquire quando abaixo os olhos. — Não está com vergonha do seu marido, não é?

Nervosa, deslizo a ponta da minha língua pelo meu lábio inferior.

— Sério? — Collin se senta na beirada da cama, levando dois dedos para debaixo do meu queixo e me faz olhá-lo nos olhos. — Você parece diferente esses dias, Ruby.

Droga!

Droga!

Droga!

Rosno mentalmente em aflição. Ele não pode perceber ou tudo estará perdido. Portanto, sorrio e ergo o meu corpo para chegar mais perto dele, repetindo o mesmo carinho que atribuiu a alguns minutos atrás, ralando a ponta do meu nariz pela lateral do seu pescoço e o seu perfume parece invadir o meu sistema, deixando-me levemente tonta.

— Essa sou eu desde sempre, querido! — sussurro contra a sua pele, fazendo-o grunhir com a minha atitude.

— Como você é linda! — sussurra áspero, tomando a minha boca, enquanto segura nos meus cabelos para aprofundar o seu beijo e a sua língua invade a minha boca no mesmo instante, fazendo-me sentir o seu sabor misturar-se no meu. Logo ele se inclina sobre o meu corpo, me fazendo deitar na cama e o corpo para sobre o meu. Sua mão ávida segura o meu seio com um aperto gostoso por cima do sutiã. Então a sua boca abandona a minha e a sua língua começa a explora a minha pele até alcançar o meu seio desprezado e abocanha-lo na sequência. — Que delícia! — diz com um rosnado rouco e por fim a sua boca escorrega para o meu pescoço até alcançando o meu ouvido me fazendo perder qualquer pensamento coerente. — Eu quero você, Ruby!

Arfo quando o sinto duro em cima de mim e antes que eu diga qualquer coisa, ele abre as minhas pernas e se encaixa no meio delas.

***

Algum tempo depois…

Já faz algum tempo que ele está me olhando em silêncio e eu realmente não sei o que pensar, menos ainda o que dizer. Seus olhos parecem avaliar cada traço meu. Isso me deixa receosa e me pergunto se ele percebeu que não sou ela realmente. Impossível, certo? Quer dizer, somos gêmeas idênticas, não haveria como ele descobrir a diferença. A não ser… chego a gelar com tamanho pensamento. O sinal nas minhas costas seria rapidamente identificado, mas tenho tido o cuidado para ele não o ver. A final, ele deve conhecer bem o corpo da Ruby, certo?

— Sua maquiagem parece mais intensa essa noite. — O seu comentário me deixa um pouco aturdida. — Talvez ficaria melhor sem ela da próxima vez.

Não sei o que dizer.

Quer dizer, essa maquiagem é a minha máscara, certo? Ela esconde a minha verdadeira identidade diante dele. Sem ela, ele descobriria quem realmente eu sou e toda a farsa iria por água abaixo. Nervosa com essa sua observação decido não lhe responder. Contudo, nem precisei de fato, pois como se não tivesse falado nada Collin ergue uma mão sua e acaricia o meu rosto com suavidade, sempre com o seu olhar analítico no meu.

— Me desculpe por tudo que fiz! — O seu pedido me faz lançar lhe um olhar duvidoso. Contudo, não ouso perguntar-lhe o que ele fez, a final isso lançaria mais dúvidas em relação a mim.

— Está tudo bem!

— Está?

— É.

Ele sorrir, mas não é um sorriso genuíno. Então ele simplesmente se afasta, me dando as costas e apaga a luz do abajur.

— Boa noite, Ruby!

Suspiro baixinho e encaro o teto.

— Boa noite, Collin!

***

Algumas noites depois…

— Collin! — gemo completamente entregue aos seus caprichos e fecho os meus olhos, quando a sua língua atrevida serpenteia pela minha intimidade.

Algumas palavras desconexas saem como música escandalosa da minha boca quando a sua língua quente como o inferno me penetra e desesperada suplico pelo seu prazer.

— Collin, por favor!

Em busca da minha salvação os meus dedos agarram os seus cabelos mantendo-o ali por um tempo, na esperança de que ele me dê o meu alívio e quando estou prestes a explodir ele para tudo e me fita duramente. Inexplicavelmente Collin prece irritado agora. No entanto, o observo mexer na gaveta do criado mudo e tirar de lá um pacotinho metálico. Ele se livra de uma vez da minha calcinha e abre o pequeno embrulho, tirando uma camisinha de dentro dele.

Confusa, eu franzo a testa.

— Ah, isso é uma camisinha? — pergunto o óbvio completamente receosa.

***

Algumas noites depois…

— Collin! — gemo completamente entregue aos seus caprichos e fecho os meus olhos, quando a sua língua atrevida serpenteia pela minha intimidade. Algumas palavras desconexas saem como música escandalosa da minha boca quando a sua língua quente como o inferno me penetra e desesperada suplico pelo seu prazer. — Collin, por favor!

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