Ellen
Cinco anos depois…
Ellen
"— Não posso te perder, Madeline! Não posso perder a única mulher que conseguiu me liberar do meu passado tenebroso. — Adam sibila cada palavra como se a sua vida estivesse escapando das suas mãos, enquanto ofega violentamente, pois ele precisou correr não só contra o tempo que agora era o seu pior inimigo, mas contra todas as negativas do seu coração quebrado para encontrar o grande amor da sua vida, antes que ela partisse para longe dele. Madeline parecia não acreditar no que os seus ouvidos acabaram de escutar. A ansiedade de constatar que ele estava realmente ali atrás dela fez as suas mãos apertarem sobremaneira o corrimão da estreita escadaria de um navio que zarparia em poucos minutos, levando-a para o outro lado do oceano. Entretanto, ela respirou fundo algumas vezes antes de virar-se com receio para olh&aacut
EllenCinco anos depois…Ellen"— Não posso te perder, Madeline! Não posso perder a única mulher que conseguiu me liberar do meu passado tenebroso. — Adam sibila cada palavra como se a sua vida estivesse escapando das suas mãos, enquanto ofega violentamente, pois ele precisou correr não só contra o tempo que agora era o seu pior inimigo, mas contra todas as negativas do seu coração quebrado para encontrar o grande amor da sua vida, antes que ela partisse para longe dele. Madeline parecia não acreditar no que os seus ouvidos acabaram de escutar. A ansiedade de constatar que ele estava realmente ali atrás dela fez as suas mãos apertarem sobremaneira o corrimão da estreita escadaria de um navio que zarparia em poucos minutos, levando-a para o outro lado do oceano. Entretanto, ela respirou fundo algumas vezes antes de virar-se com receio para olhá-lo, pois queria ter a certeza de que ele realmente estava bem ali.Ela ofegou em sequência,
JudyQuais as probabilidades de uma criança órfã ser feliz na vida?Ok, eu fiz essa pergunta para mim mesma a minha vida toda, mas devo admitir que tive muita sorte tanto dentro do orfanato, quanto fora dele. Eu tive a oportunidade de estudar e de fazer alguns cursos profissionalizantes, e quando alcancei a maior idade fui trabalhar diretamente para o Senhor Collin Hill, um barão que estava visitando o Brasil a fim de fazer alguns negócios aqui.Mas isso era tudo.Decidi que viver sozinha era a minha melhor opção. Portanto, me casar e ter filhos não estavam nos meus planos por agora, e talvez nunca estivesse realmente. E esse pensamento se deu ao fato de que quando eu tinha sete anos perdi os meus pais, as únicas pessoas que me amavam incondicionalmente, que me davam muito carinho e atenção. Sorrio quando penso que fui planejada por eles e amada por maravilhosos sete anos. Entretanto, perdi tudo em uma fração de segundos. Nos anos seguintes, apre
Ruby— Vê se lava essa privada direito, garota! — Virginia, uma detenta rosna para mim com cara de poucos amigos, enquanto estou debruçada sobre um vaso sanitário imundo, enfiando uma escova dentro dele. Contudo, estou a ponto de vomitar com mal cheiro que esse lugar exala.Um mês. Um mês trancafiada dentro desse lugar e eu mal consigo fechar os meus olhos, pois não confio em ninguém, não me sinto segura aqui dentro. Não com todos esses olhares famintos constantemente em cima de mim, tentando arrancar a minha alma para fora do meu corpo.Como eles puseram me jogar aqui dentro? O que eu fiz de errado além de amar um homem com todas as minhas forças?Isso não é justo!— Vamos, Axel! Você ainda tem mais três privadas fora essa para limpar! — Virginia reclama e eu bufo contrariada.— Virginia, vem, já vai começar! — Uma das meninas grita animada e por um minuto Virginia se esquece da minha existência.
Thomas— Soube que o Barão Collin Hill vai se casar. — Magnólia, minha governanta comenta de repente, enquanto abre as cortinas do meu quarto para deixar a luz do dia entrar.— Bom para ele! — resmungo um tanto seco, ajeitando a minha gravata e suplicando aos céus que ela não continue com essa conversa.— Devia ir, sua graça, a final, vocês são grandes amigos, certo?Reviro os olhos para essa sugestão.A verdade, é que desde que perdi a Chloe e o meu filho tudo ao meu redor perdeu o seu significado para mim. A morte é mesmo uma víbora traiçoeira que roubou a dona do meu coração e pior, ela o levou consigo. Portanto, amar outra vez nunca será uma possibilidade para mim, embora eu saiba muito bem que preciso de uma mulher aqui dentro para me ajudar a pôr a ordem nessa casa e a cuidar de minhas cinco irmãs.Não é catastrófico que a morte insista em me rondar? Primeiro os meus pais e a agora a minha pequena família.— O convite é
Ellen Quase não havia luz dentro do quarto a não ser a uma luz que vinha do lado de fora e iluminava uma pequena parte do cômodo. Eu estava tão assustada e muito nervosa, mas tinha uma tarefa a fazer e não podia fugir do meu dever. Do canto da parede observei a ampla cama vazia e os meus pensamentos se perderam nas assustadoras imagens do que aconteceria bem ali e em poucos minutos. Trêmula, deslizei as minhas mãos um pouco suadas pela pequena camisola de seda que mal cobriam os meus seios e o meu nervosismo aumentou quando escutei o barulho do seu carro estacionando em frente ao casarão. É agora. Pensei, soltando uma respiração trêmula pela boca. Agora não tem como voltar atrás. Portanto, me aproximei da garrafa de uísque que deixei em cima de uma mesinha no canto da parede e servi uma dose em um copo quadrado de vidro transparente, enquanto aguardava a sua entrada no cômodo. Não demorou para porta do quarto se abrir e uma sombra alta, e imponente adentrou o cômodo em silêncio, liv
Ellen— Não! — disse em um rompante. — Quer dizer, eu estou bem.Por Deus, acabe logo com isso! Roguei mentalmente.Entretanto, os seus olhos cativaram os meus em uma cobrança palpável e me obriguei a relaxar, fechando os meus olhos em seguida. Contudo, engoli em seco quando ele me penetrou firme e forte.— Oh! — Não segurei um gemido dolorido que o fez parar imediatamente.— Ruby?— Eu… estou bem! — repeti com certa firmeza, tentando esconder a dor da ardência que esse gesto provocou no meio das minhas pernas.— É normal que sinta esse incômodo na primeira vez. — diz atencioso. Apenas faço um sim com a cabeça para ele. — Mas prometo que você vai gostar do resto — sibila, inclinando-se sobre mim e logo as carícias da sua boca ardente me faz esquecer qualquer incomodo, e Collin chega mais fundo dentro de mim se mexendo logo em seguida.Oh céus, são movimentos lentos, cálidos e gostosos. Penso enquanto volto a delirar com a exploração que a sua boca provoca em minha pele, até ele voltar
Ellen — Oh! Oh! — Collin solta um rosnado estrangulado, seguido de alguns grunhidos, jogando a cabeça para atrás e no ato, ele fecha os olhos, enquanto ejacula na sua própria mão me deixando completamente aturdida. O que isso significa? Ele está evitando ter um filho? Se sim, por quê? Quer dizer, ele está evitando o processo de ejaculação e consequentemente uma gravidez espontânea, e estou me pergunto quais seriam os seus motivos. — Eu gosto do seu cheiro, Ruby! Sua voz áspera invade os meus ouvidos me despertam dos meus questionamentos e o seu hálito quente chega a queimar a minha pele, deixando-a febril outra vez. O seu nariz se rasteja lentamente aspirando o meu perfume e isso me faz viajar em sensações que eu não consigo explicar. — Ah, que delícia! Outro som escapa da sua garganta e logo ele volta a tomar a minha boca dessa vez em um beijo calmo, porém, a sua pegada ainda é exigente. — Eu preciso de um banho — avisa, parando as suas carícias e sai da cama se trancando no
Ellen — Em busca da minha salvação os meus dedos agarram os seus cabelos mantendo-o ali por um tempo, na esperança de que ele me dê o meu alívio e quando estou prestes a explodir ele para tudo e me fita duramente. Inexplicavelmente Collin prece irritado agora. No entanto, o observo mexer na gaveta do criado mudo e tirar de lá um pacotinho metálico. Ele se livra de uma vez da minha calcinha e abre o pequeno embrulho, tirando uma camisinha de dentro dele. Confusa, eu franzo a testa. — Ah, isso é uma camisinha? — pergunto o óbvio completamente receosa. — Sim, é uma camisinha. — Ele fala, enquanto reveste o seu membro rígido bem diante dos meus olhos. — É que... eu... pensei que íamos fazer ter um bebê. — O meu comentário receoso o faz olhar-me nos olhos outra vez. — Ainda não, Ruby. — Meu coração dispara violentamente. Ainda não? Como assim, ainda não? Meu cérebro grita desesperado, mas não tenho tempo de questioná-lo, pois logo em seguida ele volta a me beijar, fazendo-me sent