– Você? – A visão pareceu tão assustadora, mas não por um motivo ruim. – Eu achei que nunca mais fosse te ver na vida! – Ela afirmou. Giulia Rossi ainda segurava o pequeno bebê nos braços, quando a mulher bem vestida se aproximou. – Pensei que nunca conseguiria te agradecer. Eu nem sei como você pode suportar tanto por mim. – Não foi uma caridade, Giulia Santorini. – A mulher revelou. – É seu filho? – Ela apontou. – Sim! – A mulher ergueu o braço. – Quer segura-lo? – Você confiaria ele a mim? – Confiei a minha vida a você. Ele é mais uma parte dela. A mulher parecia emocionada, mas ainda manteve a postura durona. – Eu não estava naquele lugar por acaso. Fui levada até lá como uma medida de segurança. O don tinha certeza de que a esposa o trairia, e ele acreditou que o seu sequestro seria um risco. – Por que sequestrar a mim? – Por que você sempre foi a coisa mais importante na vida do Leoni Messina, e o Nicov sabia que ele faria qualquer coisa para te salvar! Giulia Rossi nã
"Ele estava louco por ela, mas quando Giulia Rossi contou que estava grávida, o mafioso a odiou. Ele não acreditava que seria pai" Giulia Rossi sentiu uma pontada de medo ao perceber o beco vazio em que se encontrava. Ela tirou os fones que tocavam uma música divertida a segundos atrás, e observou a paisagem se transformando em ruas pobres e escuras. Ela sentiu um súbito medo, e a vontade de voltar pareceu a melhor ideia por alguns segundos em que decidia o que fazer, mas já era tarde demais, sobretudo, quando um homem mal encarado passou a segui-la. Uma mulher como ela não deveria andar sem seguranças, mas ela não os encontrou quando decidiu que deveria voltar para a mansão em Bel Air. De toda forma, eles é quem deveriam tê-la esperado, e agora, ela estava em uma enrascada. A linda jovem olhou para trás sentindo a sombra do homem persegui-la, e a cada passo que dava, podia sentir o odor forte impregnar-lhe as narinas. – Hey, gata. Eu tenho pau suficiente para essa bunda! – Ele gr
O dedo acusador estava apontado para ela, as duas mãos presas sobre a cabeça pareceram como um maldito djavu. Ela praguejou mentalmente a própria falta de sorte. Aquele homem a olhava como se a odiasse, mas também parecia gostar do que estava vendo. E ele não perdeu tempo ao deslizar uma das mãos sobre o rosto macio e delicado. – Você é muito atrevida, senhorita! Ela quase perdeu o fôlego com o contato tão próximo. Era como uma maldição ser agarrada duas vezes em tão pouco tempo, mas o corpo musculoso contra o dela a fazia implorar pelo contato. A maneira como ele a encarava, deixou a jovem donzela de pernas trêmulas. – Você deveria tomar cuidado com o que fala. E como toca nas mulheres. Eu posso muito bem ser alguém que você não deveria se meter. O homem logo atrás liberou uma gargalhada sonora, mas que não foi acompanhada por ninguém. Leoni Messina ainda tinha os olhos frios fixos na mulher a sua frente, e ele apenas segurou-a delicadamente pelo pescoço e a cheirou como se q
O Leoni Messina, no entanto, ainda continuava ali, segurando nas partes intimas. E a gargalhada irritante do homem bem humorado ao fundo o fez sentir ainda mais ódio. – Eu vou acabar com aquela filha da mãe. – E o que você queria? A garota ficou assustada com a sua abordagem sútil. – Ok, mas pare de rir. Essa droga dói! Lucca tentou controlar-se, mas o riso pareceu tão inevitável quanto respirar. – Olha só, o homem que aguenta todo tipo de tortura se dobrando pelo chute de uma garotinha fácil que encontrou no beco. Leoni Messina direcionou-lhe um olhar mortal. – Quando eu me recuperar disso aqui, juro que vou deixar você caído nesse maldita chão, se não parar com essa merda agora! Lucca ergueu os braços para cima, em rendição, mas ainda tentava esconder o riso em lábios dobrados para o interior da boca. – Da próxima vez que gostar de uma garota, tente não deixar ela apavorada desse jeito. A próxima pode acabar arrancando o seu amigo... – Do que você está falando? – Ele
– Então quer dizer que você é uma senhorita da máfia... Giulia pareceu distraída demais para responder-lhe qualquer coisa. Ela apenas estava ali, olhando para o lago enquanto realizava estranhos movimentos com as mãos delicadas. Ele franziu a testa e sentiu a irritação tomar-lhe todo o controle. Mas ele ainda se conteve. Aquele homem não perdia a sobriedade com facilidade, embora ela tivesse uma estranha influência sobre ele. – Eu estou falando com você! É de bom tom responder ao seu don! Mas ela ainda se manteve neutra como se aquilo não importasse de nada. Justo no momento em que ele pensou que ela apenas se jogaria contra a grama e pedir-lhe-ia vigoroso perdão pelo erro. Então ele avançou contra ela, pressionando a barriga da Giulia Rossi contra o batente de madeira adornado de flores. Os fones caíram na água, e ela sentiu que o coração caíra junto, de uma forma violenta e sofrida. – Você ficou maluco? – E então ela se virou para ele, pronta para dar-lhe um forte tapa.
Ela arregalou os olhos, deixando cada aspecto do medo em evidência. O local onde havia sofrido o golpe doía, e ela já não podia parar de massagear a nádega direita. – Fiquei preocupado de que fosse atacada, mas acho que você esperava alguém aqui. Giulia se virou apressada. – Não. Eu não ia encontrar... – Mas ela percebeu que ele a devia desculpas outra vez. – Você está mudando de assunto. Quem te deu o direito de me tocar assim. – Bom, se você deixa essa bunda grande para cima, espera que eu faça o que? – Eu não... – Ela sentiu a ofensa atingir-lhe tanto que mal podia raciocinar. – Ok, eu não vou me explicar para você. – Por que você não pode. – Por que eu não quero. – Ela se levantou e tentou voltar pelo mesmo caminho. Algo a bloqueava, e ela sentiu as mãos quentes como fogo conte-la com grande fúria, apertando-lhe o braço de uma forma tão possessiva que ela mais pareceu uma propriedade dele de fato. – Nunca mais fale assim comigo. Ela o encarou com desconfiança. –
– Meu deus, o que eu fiz para merecer isso? – Quer que eu chame o cavalheiro que estava dançando com você antes? Giulia tentou soltar-se do homem que a prendia nos braços como se a tivesse por inteiro. – Não quero que chame ninguém. Não preciso da sua ajuda. Não preciso de ninguém para dançar comigo. Posso fazer isso sozinha. – Eu adoraria ver isso. – Me ver dançando sozinha? Me solte e verá! – No meu quarto. Estou na cobertura. – Ele liberou um sorriso de canto de boca. Giulia ergueu as mãos atrevidas mais uma vez naquela festa, e aquela altura, o Leoni Messina sabia bem o que esperar. Ele a segurou pelo pulso com tanta facilidade que a deixou assustada. – Me solta! – Ela puxou o braço para si, parando no meio da pista ainda em movimento de danças aleatórias dos casais distraídos. Leoni Messina a tomou pela cintura mais uma vez, e então pairou com ela pelo salão. – Eu conheci muitas mulheres no mundo, garota. Mas devo admitir que você é a mais corajosa que eu já vi.
Leoni Messina desviou o olhar da moça apenas por dois segundos para encarar o irmão, mas ele não podia deixa-la por muito tempo. – É a sua garota? A mulher do beco? – Lucca perguntou. – É a minha garota... É muita coincidência, não é?– E é da máfia... Isso é ótimo. – Ele encarou o irmão. – É ótimo se você quiser se casar com ela. – Não quero! – Ele continuou a olhar. – Você sabe que eu não vou frustrar uma mulher assim. Vai ser uma merda quando ela souber que... – É, eu sei! Ambos suspiraram, mas o Leoni Messina subitamente gargalhou. A garota que havia acabado de tropeçar nos próprios pés o encarava com um olhar enviesado de reprovação, mas ele só conseguiu sentir a maldita palpitação no peito. – Ela é desastrada. – E linda. Ela é perfeita. – Ele passou as mãos pelo rosto, esfregando o claro desespero. – Eu vou ter essa mulher. Eu preciso. – Da máfia? – Você sabe que isso não é um problema. – Talvez seja... Essa aí é pequena, mas é valente. Leoni Messina par