Eu não preciso dizer

– Eu não posso! – Ela afirmou, entre lágrimas. – Eu fiz a minha escolha.

– Que escolha, amor? O que você fez?

Ela tremia com o corpo inteiro, mas os olhos ainda encaravam o bebê nos braços de outro homem. A verdade era que Giulia Rossi precisava de uma motivação ou mataria a todos eles. – Eu não posso dizer. Eu tenho que te matar, meu amor.

Leoni Messina pareceu finalmente compreender. A voz grossa tornou-se ainda mais rígida, e o corpo em defensiva sabia que ele queria continuar vivendo. – Giulia, olha para mim!

Mas ela ainda resistiu, até que ele a segurou pelo queixo, obrigando-a a encara-lo. – Me perdoa.

– Faça o que tiver que fazer! – Ele afirmou.

As mãos erguidas atrás do corpo tremeram ainda mais. A apunhalada tão próxima parecia como um pesadelo para ele, mas Leoni Messina confiava nos próprios instintos o bastante para permitir que ela fizesse o certo.

O som da faca caindo no chão nem mesmo o dez desviar o olhar para o objeto que o teria matado. Leoni Messina não temeu
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