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Fernando cavalgou na mesma intensidade com que seu coração batia até a estação de trem. Aquela era uma cavalgada de cerca de uma hora se feita de forma lenta, mas ele fez em trinta e cinco minutos, de forma rápida. Sabia que Elisa certamente havia ido devagar, e que optaria pelo trem, já que a viagem até Vargem a cavalo seria um dia inteiro e ela não suportaria. O transporte ferroviário na cidade ainda era algo novo, então certamente ela acreditou também ser uma opção de fuga.

No caminho, Fernando avistou dois homens viajando sobre seus supostos animais na contramão. Analisou detalhadamente e reconheceu o puro sangue de crina escura característico dos animais de sua fazenda. Apesar de a dupla se tratar de um homem adulto de meia idade e um rapaz ainda jovem, Fernando não pôde deixar de pensar que tivessem feito algum mal a Elisa e furtado o animal. Tomado por uma grande coragem, ele parou o seu cavalo bem à frente da dupla, impedindo a passagem e os deixando um tanto assustados.

— Ond
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