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Antônia Valença.

Estavam indo ao boticário na cidade. Antônia havia dito que desejava encomendar alguns cremes que Elisié lhe dissera, mas na verdade, iria mesmo enviar um cartão postal para Fernando. Tinha levado Joana para que ela distraísse a senhora Mazé, que só reclamava do calor insuportável dentro da carruagem enquanto se abanava com seu leque.

As coisas em casa não andavam nada bem, desde o sumiço de Elisa e Fernando, sua mãe e Manuel pareciam mais mal humorados do que nunca. Antônia tinha inventado uma suposta prima que Elisa tinha lhe dito ter em Campo Grande, aquilo só fez atrasar a busca e Manuel ficou furioso quando seus capangas retornaram descobrindo que a tal prima não existia.

Ainda estavam nos arredores da fazenda dentro da carruagem quando Antônia olhou pela janela e viu algo que lhe chamou atenção. Entre os pastos verdejantes, havia uma pessoa debaixo de uma árvore e ao seu lado um cachorro sentado rigidamente como se o protegesse, uma espécie de vira-lata com past
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