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Dormir já não fazia parte da rotina de Fernando há dias, chegou a pensar que algum tipo de espírito maligno o estivesse atormentando. As noites eram longas, vazias e dolorosas, sentia como se tivesse sido ferido à espada ou algum armamento de fogo, sua alma gemia em remorso, se sentia um covarde, um maldito covarde! Tudo que tinha feito até ali, suas mentiras sobre ter se deitado com a senhorita Valentina, o pedido absurdo de casamento, e a forma fria com que vinha tratando Elisa, eram parte de um plano para protegê-la. Porém, agora, Fernando sabia que tinha tomado a decisão errada, magoara Elisa de uma forma avassaladora, e ainda tinha sido o responsável pela perda do seu filho.

Mais uma vez, Fernando rolou na cama, após tanta inquietude, ergueu-se, se sentando, levou as mãos ao rosto e respirou profundamente, numa angústia que estava o sufocando. Sua camisa estava molhada, como se tivesse saído por um bom tempo na chuva. Ele colocou os pés para fora da cama e pisou no chão descalço,
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