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Após cerca de uma hora, Antônia foi levada ao quartinho por um servo. Sentia pavor daquele lugar. Se recordou de todas as vezes em que a pobre de sua irmã esteve presa ali, e Fernando também. O lugar era naturalmente escuro, estreito e úmido. Havia apenas uma pequena lamparina que iluminava o ambiente. As paredes de pedra estavam descascadas e cheias de teias de aranhas, causando arrepios em sua pele. Ela se jogou no colchão de palhas, receosa de que tivesse algum tipo de inseto, como ratos, escorpiões ou até mesmo aranhas. Estava angustiada, pois Manuel certamente iria atrás de Elisa e Fernando, de alguma forma se sentia culpada.

De repente, uma voz masculina agitou seus pensamentos.

— A senhorita está aqui por minha causa?— perguntou um tanto aflito.

Ela se levantou, forçou a grade e abriu a cela com facilidade, pois estava muito velha e não prendia mais, foi ao encontro daquela voz, se lembrou de que Joaquim também estava ali. O encontrou sentado com a mão ali naquele mesmo lugar q
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