Coagida a fazer algo que ela não queria, por um homem que tinha acabado de conhecer, o caminho de Cecile Viana, encontra-se com o do poderoso magnata Andrew Castillo, que a toma como sua propriedade somente para atingir seu grande inimigo, seu primo Jonas Vitello. No entanto, basta o toque desse homem sexy e arrogante, para que ela perca toda a razão. Andrew, desperta em Cecile uma ardente paixão. No início era apenas uma vingança, mas, se transforma em algo mais, e, nenhum dos dois está disposto a abrir mão. “Sua vida estava nas mãos de um homem arrogante que ela não ousava amar”... Ou seria o contrário?
Ler mais— Vamos Cecil. — Andrew grita de nosso quarto. Parecendo-me bem impaciente.— Calma Andrew, precisei trocar Geovanna novamente. Sabe o trabalho que essa menina está me dando ultimamente? Ela está cada vez mais parecida com o pai.— Então ela é um amor de menina. — Ele diz, já no quarto de Geo. Olhei para ele e revirei os olhos.Andrew abriu uma porta na parede do quarto ao lado, assim ficaria mais fácil cuidar de nossa filha. Nos primeiros meses, eu não quis me desgrudar dela.Três meses depois que saí do hospital, eu e Andrew nos casamos. Tivemos que voltar ao Brasil para casar no civil, assim seria mais rápido, eu consegui o visto permanente para morar em Roma, Itália. O casamento no cartório da Barra foi bem simples. Mathew e Alissa, Mattias e Elaine foram nossas testemunhas. Ao sair de
Hoje mia Bella acorda e eu estou me consumindo de ansiedade e alegria. Ela está conseguindo manter a gravidez e eu não sei o que conto a ela primeiro, sobre nosso bebê ou sobre meu amor por ela.Entrei no quarto com um buquê de flores em minhas mãos, encontrei a enfermeira ajeitando o lençol no corpo de Cecil.— Ela está quase despertando, deixamos uma jarra de água para o caso de ela sentir sede.— Grazie! — Agradeci e caminhei com passos decididos até o leito de mia bella. Ela estava mais corada e mesmo dormindo, era visível que ela ficava mais forte a cada dia. Puxei a poltrona destinada aos visitantes para mais próximo da cama e sentei.Toquei em sua mão esquerda, quente e macia, ela se mexeu um pouco, mas não acordou.— De almas sinceras a união sinceraNada há que impeça:
— Vamos mãe, vamos nos atrasar para minha formatura.— É isso mesmo que está te preocupando? — Sua pergunta veio acompanhada de um tom irônico e um sorriso zombeteiro. Ignoro seu tom e entro no taxi às pressas.— Que se dane a formatura, eu quero ver Andrew. — Decidi ser sincera, ela me conhece muito bem.Fiquei duas semanas em Salvador com minha mãe. Ficar em nossa casa era muito difícil, Livi estava em tudo, em todo canto e a todo o momento, eu e minha mãe chorávamos com saudades, então ficamos na casa de meus avós durantes os três dias restantes.Chamei minha mãe para vir em minha formatura e prontamente ela aceitou, acho que tudo que ela esperava era um motivo para escapar das lembranças constantes e eu dei a ela.A viagem demorou muito, tivemos que pegar dois voos, de Salvador a São Paulo e de São Paulo &a
— O que está fazendo? — Uma Cecile, com a voz sonolenta pergunta.— Estou admirando você, mia bella. — Eu me encontrava sentado na cama, olhando para ela com um sorriso bobo nos lábios.— Há quanto tempo você está aí? Eu ronquei ou babei? — Ela arregala seus lindos olhos.— Pare mia bella, você é linda de qualquer jeito, mas te respondendo, você não roncou e nem babou. — Respondo a ela, rindo de sua cara envergonhada.— Não tem graça, Andrew. — Ela me puxa pelo braço e eu deito ao seu lado e ela se aninha ao meu peito.— Você é suspeito em falar. — Ela beija meu peito, me arrepiando todo. — Você não disse há quanto tempo está me olhando...— Só faz tempinho. — Mentira. Minha mente me acusa.
No momento que o avião aterrissou em Salvador, passava das vinte e duas horas da noite. A aeromoça anunciou que eu podia tirar o cinto e foi o que fiz.Agradeci a ela o cuidado e carinho que tiveram por mim, mandei meus cumprimentos ao piloto e saí de lá o mais rápido que pude.Caminhei até a entrada de desembarque, tentando organizar minha mente. Em minha carteira só tinha no máximo dez reais, brasileiro, daria para pegar até dois ônibus, mas não seria o suficiente para pagar um Uber. A opção era tirar algum dinheiro, só que eu não sei onde tem uma caixa eletrônico e não tinha paciência para sair perguntando.— Droga, Uber também aceita cartão. — Digo em voz alta, fazendo as pessoas me olharem alarmados.Devem achar que sou maluca. Cogito com sarcasmo.Apressei meus passos, cheguei ao balc&at
Faltando poucos minutos para rever mia bela, minha ansiedade estava quase no limite, não sei por que deixei chegar a tanto, não aguento mais ficar longe dela.Eu cheguei a imaginar que seria eterno nosso relacionamento, porque eu consigo me ver assim com Cecile, mas, quando ela se declarou para mim, entrei em pânico e instantaneamente senti receio que a velha cicatriz de dor se abrisse. Foi esse receio que me fez perdê-la.Os nossos dois e breves encontros, durante esses quase cinco meses, foram uma tortura para mim. Em meu escritório usei da ironia para não ceder a minha vontade louca de beijá-la, mas na festa de noivado de Mathew e Alissa, fui despreparado, me arrependo de duas coisas: de ter olhado para Cecil com raiva e de ter levado a grudenta e intrometida da Valentina comigo.A raiva não era direcionada a ela, mas a todos os homens que não tiravam os olhos de Cecil e Alissa. Quem em sã co
Já se passaram quase cinco meses que estou longe de Andrew, ele nem aí para mim. Sempre quando era possível, eu ligava e perguntava sobre ele para Mona, ela sempre fazia as mesmas reclamações.— Fligio mio está muito magro, não come direito, vive trabalhando, não para mais em casa, Cecil, por que você não volta para ele? Ele era mais feliz quando você estava por perto.Por mais que eu tente fazer o contrário, sempre me sinto mal, me sinto culpada por ele viver desse jeito.Durante esses quatros meses, tivemos dois encontros nada agradáveis.O primeiro foi quando eu voltei à empresa, três dias depois de nossa última conversa, com o meu pedido de demissão em mãos.Primeiro falei com Julieta e Paulo, expliquei o que estava por fazer, eles de imediato tentaram me persuadir, mas cortei logo, nunca gostei de ningué
— Por que Cecil? — Andrew levanta, passando a mão com nervosismo em seu cabelo. Sua fisionomia era uma mistura de vergonha e confusão.Tudo o que eu mais queria era dizer sim, mas, eu sempre sonhei em casar por amor.— Andrew, você me ama?Eu preciso saber, sei que atitudes contam mais que palavras, mas, eu necessito escutar de sua boca.— O quê? O que amor tem haver com isso, Cecile?Era o que eu temia.Sou tão falha, imperfeita, mas não tenho complexo de Cinderela, estou ciente de que nenhum cavaleiro de armadura virá, mas ainda assim, anseio que Andrew seja meu cavaleiro.Sou tão idiota às vezes, ou, sempre.— O que o amor tem haver com isso? — Eu perguntei mais alto do que pretendia, Andrew recuou um passo com a sobrancelha erguida. — O amor tem tudo haver. — Aproximei-me e toquei em seu br
— Falta muito para chegar, Andrew?— Só um pouco, Cecil. — Olho para ela irritado. A cada dez, quinze minutos ela pergunta a mesma coisa. Ela começa a rir do nada e eu a olho de relance. Será que ela ficou doida? — Por que você está rindo?— Você todo irritadinho. — Ela puxa meu rosto e me dá um beijo na face. — Aguente minha chatice, quando você fizer surpresas.— Eu sei. — Suspiro a contra gosto.— Vai me contar agora? — Ela e sua curiosidade.— Não! — Pisco para ela e sorrio vitorioso. Ela me dá língua e volta a se acomodar no assento do carro. Eu estava dirigindo e logo atrás de nosso carro, um utilitário prateado, os seguranças nos segue com outro utilitário preto. — Mimada. Sussurro já prevendo a discussão.— O que disse?&mda