Hoje mia Bella acorda e eu estou me consumindo de ansiedade e alegria. Ela está conseguindo manter a gravidez e eu não sei o que conto a ela primeiro, sobre nosso bebê ou sobre meu amor por ela.
Entrei no quarto com um buquê de flores em minhas mãos, encontrei a enfermeira ajeitando o lençol no corpo de Cecil.
— Ela está quase despertando, deixamos uma jarra de água para o caso de ela sentir sede.
— Grazie! — Agradeci e caminhei com passos decididos até o leito de mia bella. Ela estava mais corada e mesmo dormindo, era visível que ela ficava mais forte a cada dia. Puxei a poltrona destinada aos visitantes para mais próximo da cama e sentei.
Toquei em sua mão esquerda, quente e macia, ela se mexeu um pouco, mas não acordou.
— De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça:
— Vamos Cecil. — Andrew grita de nosso quarto. Parecendo-me bem impaciente.— Calma Andrew, precisei trocar Geovanna novamente. Sabe o trabalho que essa menina está me dando ultimamente? Ela está cada vez mais parecida com o pai.— Então ela é um amor de menina. — Ele diz, já no quarto de Geo. Olhei para ele e revirei os olhos.Andrew abriu uma porta na parede do quarto ao lado, assim ficaria mais fácil cuidar de nossa filha. Nos primeiros meses, eu não quis me desgrudar dela.Três meses depois que saí do hospital, eu e Andrew nos casamos. Tivemos que voltar ao Brasil para casar no civil, assim seria mais rápido, eu consegui o visto permanente para morar em Roma, Itália. O casamento no cartório da Barra foi bem simples. Mathew e Alissa, Mattias e Elaine foram nossas testemunhas. Ao sair de
— O que você quer comigo, Jonas? — Pergunto a ele mais uma vez em italiano, já acomodada no banco do carro. Confesso que estou bastante preocupada e com medo, não o conheço, entrei nesse carro contra a minha vontade. Eu estava na minha, mexendo em meu celular, a boate estava cheia, mas, eu não estava a fim de dançar. Foi quando Jonas se aproximou de mim, jogando todo seu charme, tentei resistir, no entanto, é difícil resistir quando um cara faz você se sentir a mulher mais linda do mundo. Pensando bem,sóagora notei o quantoestoucarente, se eu tivesse olhadobempra ele, veria o quão fingindo ele é. O deixei me guiar entre a multidão, achei que estávamos indo para um lugar mais reservado. Eu queria beijar na boca, faz tempo que não sei o que é isso. Quando notei que tínhamos saído da boate, comecei a ficar em pânico. — Onde você está me levando? — Pergunto tentand
Olhando a mulher assustada a minha frente, não é difícil imaginar o que Jonas viu nela. Por mais que o seu corpo seja lindo, maravilhoso e suas curvas tentadoras, são seus olhos que mais me chamaram a atenção, o medo contido neles é disfarçado pela raiva e algo mais. Ela me avaliou dos pés a cabeça e suas pupilas dilataram-se involuntariamente, esse algo mais que eu notei em seus olhos, me remeteu a palavra desejo, porque é isso que eu sinto olhando esse seu corpo delicioso... “Pare de pensar dessa forma seu idiota. Eu instruía a minha mente.” — Aproxime-se! — Ordeno, mas, ela nem se digna a sair do lugar. — Eu disse para você se aproximar. — Aumento minha voz e ela se encolhe toda, antes de se aproximar de mim. Não sou de tratar mulher nenhuma mal, mas, não tolero quem brinca com minha vida e se ela veio a mando de Jonas, não é coisa boa. Nunca imaginei que poderia odiar tanto uma pessoa, ainda mais essa pessoa sendo da minha família. — Quem é
— Solte-me. — Ordeno a ele, mas de nada adianta.— E por que eu faria isso? Estou gostando dessa proximidade. — Ele se aproximava cada vez mais, o cheiro do seu perfume me deixa tonta, eu não consigo entender como posso me sentir atraída por alguém que ia me machucar, se é que ainda não vai me machucar. Tento recuar, mas, estava imprensada entre ele e a mesa.— Non toccarmi! (Não me toque!)— Sei bellissimo la mia piccola. (Você é linda minha pequena). — Ele me acha linda. De alguma forma esse pensamento me alegrou.— Não sou tão pequena. — Não posso ser fraca e deixar esses homens fazerem o que querem comigo. Onde está o meu orgulho? — Afaste-se de mim, senhor.— Você não manda em mim, ponha-se em seu lugar. — Ele parecia irritado com meu comportamento. — Eu não lembrav
— Mathew? — Grito por meu chefe de segurança.Estou na empresa, em meu escritório. Não dormi nada, desde que me mudei para o hotel que não durmo bem, minha casa está em reforma já faz seis meses, o chefe de construção me prometeu entregar nesse final de semana, é melhor que ele cumpra a promessa. Por mais que eu ganhe a vida construindo hotéis, não gosto de ficar muito tempo neles. É solitário demais.— Sim, senhor Castillo? — Mathew pergunta, interrompendo meus pensamentos.— Preciso que você descubra tudo sobre essa mulher. — Escrevo no papel todo o nome de Cecile e entrego a ele.— Para quando senhor?— Quero para hoje, Mathew!— Certo senhor.— Está dispensado. — Ele balança a cabeça confirmando. — Quando sair você diz a Paulo para vir at
O olhar de desejo que Andrew lançou sobre mim, me deixou desconfortável e excitada ao mesmo tempo. — O que deseja, senhor Castillo? — Pergunto novamente, em frente a porta fechada, tentando conter o desejo que se apossou do meu corpo após seu braço roçar em meu seio por cima da toalha. — Por que estar de toalha senhorita Cecile? Ele parecia tão desconfortável quanto eu. — Eu já disse que estou esperando a sindica, ela vem buscar o dinheiro do aluguel, eu estava no banho, como ela é mulher, não achei nada demais abrir a porta assim, não esperava o senhor. — Acredito em você, mas, por sua causa está difícil me controlar... — Se controlar? Como assim? Ele se aproxima de mim, fazendo todo o meu corpo ficar em alerta máximo, agarra o meu braço e me puxa de leve em direção ao sofá. — O que você está fazendo? Se controlar para quê, senhor Castillo? — Eu quero te beijar senhorita Cecile, não consigo resistir. Eu
— Paulo, algum recado para mim? — Pergunto parando em frente a sua mesa. — Alguns, Sr. Castillo. — Ele diz pegando um caderno em cima de sua mesa, procurou por alguns segundos os recados no caderno, em seguida voltou a falar. — O arquiteto ligou, disse que sua casa está pronta, só falta uns detalhes a ser resolvido, mas precisa que o senhor esteja presente. — Balanço a cabeça afirmando. — Sua ex-mulher ligou, mas, não quis deixar recado. Com toda certeza ela deve está querendo mais dinheiro. Pensei com raiva. — Algo mais? — Sim... — Ele diz, fazendo uma pausa. — Aqui! — Uma senhorita chamada Cecile ligou... — E o que ela queria? — Pergunto impaciente. — Ela não quis deixar recado, apenas disse que ligaria mais tarde. — Grazie, Paulo. — Digo tentando conter minha ansiedade. — Ainda faltam mais alguns recados Sr. Casti... — Se não for urgente, não precisa falar nada, Paulo. Separe os urgente e os importan
— Eu não tenho nada para vestir, Livi. — Quando olhei para o notebook, Lívia revirava os olhos. — Assim você não ajuda. — Digo fingindo estar aborrecida. — Pare de reclamar Cecil, seu guarda roupa está lotado de roupas, garanto que você não usou nem metade. Não sei o que mais me frustra, não achar uma roupa do meu agrado ou ter mentido para Andrew que já estava a caminho — Penso demonstrando cansaço. — Espere que vou te ajudar Cecil, saia da frente, deixe eu ver seu guarda roupas. Saio da frente e deixo-a dar uma olhada, ela faz isso por um tempo, depois volta a falar. — Cecil, você precisa vestir algo que impressione, mas ao mesmo tempo não te deixe parecer desesperada pelo emprego. Balanço a cabeça concordando com ela. Lívia coloca a mão no queixo pensativa. — Humm... Que tal aquela calça jeans azul escura, ela te deixa gostosa, mas, ao mesmo tempo elegante, usa aquela blusa cinza, ela fica bonita com a calça e com aquele bla