O que aquela mulher estava fazendo na empresa de Andrew? — Pergunto para mim mesmo curioso.
Por um momento minha curiosidade sobrepôs a minha raiva.
Certamente eu não esperava isso acontecer quando a forcei entregar aquela a pasta a Andrew.
O engraçado é que ela nem queria ir, mas agora está trasando com ele. Penso voltando a ficar com raiva. Foi preciso colocar as algemas para que ela fosse entregar a maleta.
Minha tigresa que tinha me dado essa ideia.
— Se a vagabunda que você escolher resistir, coloque nossas algemas preferidas, quando você vir, tenho uma surpresa para você.
Aquela mulher me domina, sempre faço as suas vontades. Então, eu fiz o que ela me pediu, naquele dia, eu iria comê-la de todas as formas possíveis. Meu grande ragazzo em minhas calças chega vibrou de ansiedade.
Mas então, vi uma linda morena no canto, meu pau passou de vibrar para tremer como louco. doido para trepar com a gostosa de sainha curta.
A encarei por um tempo, lancei o meu melhor olhar sedutor. Ela retribuiu, então notei que ela gostou de ser observada.
Então pensei... Essa já é minha.
Mas então lembrei de minha tigresa, se ela soubesse da traição ia me esfolar vivo. Desisti na hora de levá-la para cama. Eu amo minha principessa e perdê-la está fora de cogitação.
Decidi fazer logo o que eu estava ali para fazer, quando a gostosa estava para sair do meu carro, para entregar a pasta a Andrew, roubei o um beijo dela para não ficar na vontade e quando saí de lá, minha mente só pensava em receber uma belo boquete da minha tigresa.
Agora, vendo aquela mulher sair da empresa de Andrew, percebo que o plano de nada adiantou.
Esse desgraçado do Castillo, consegue tudo o que quer, até a gostosa ele já está comendo. Penso voltando a ficar com raiva.
Se ele soubesse do pai dele, o que eu fiz com ele, o que ainda estou fazendo.
O idiota acha que o pai está morto e vai continuar assim. O pai dele vai continuar sofrendo em minhas mãos.
E toda vez que ele vence, ver o velho sofrer me dá forças. Então, quando ele cair, e eu consegui tirar tudo dele, vai ser a minha vendetta.
Eu te odeio Andrew, com toda minha força.
Meu celular toca tirando-me dos meus devaneios de ódio. Quando noto que é minha gostosa ligando, atendo de imediato.
— Minha gostosa, já estou indo para casa. — Digo todo dengoso assim que atendo.
— Onde você está Jonas? Estou te esperando a horas? — Ela está estressada, posso sentir no tom de sua voz.
— Fui me encontrar com o informante, tigresa, ele tinha novidades sobre Andrew, mas, já estou indo para casa.
— E o que ele disse?
— O que já sabíamos, o plano não deu certo, precisamos passar para o próximo plano.
— Isso vai acontecer quando eu disser. — Ela começa a falar com um tom áspero.
Essa mulher deve está precisando de uma boa foda para acalmar esses nervos, só pode.
— Esse plano é meu, então, eu o executo quando eu quiser. — Ela completa.
— Gostosa não quero discutir com você, sei que você está estressada, já estou indo para casa, conversamos quando eu chegar.
— É bom mesmo. — Ela diz com um tom carinhoso. — Preciso transar urgentemente para ver se esse estresse passa. — Falei.
Tudo que fazemos quando estamos juntos é transar muito e arquitetar vários planos contra Andrew.
Temos o mesmo objetivo, destruir a vida de Andrew.
— Amo-te Jonas.
— Também a amo Daniele. — Digo com tom apaixonado.
Desligo o celular e dou partida no carro.
Como disse, ainda vou tirar tudo de Andrew.
Faz dois meses que estou trabalhando para Andrew e o desejo que sinto por ele só faz aumentar, está complicado me controlar quando estou próximo a ele.
Mesmo com toda a sua arrogância ao falar comigo na maior parte do tempo, mesmo assim, ele sempre arranja um motivo para estar mais próximo a mim. Atividades que ele, ou Paulo já tinha me ensinado, ele fazia questão de repassar várias vezes.
A pior tortura não é isso, ele está sempre procurando maneiras sutis para me tocar, meu corpo esquenta, minhas mãos suam, minha respiração acelera toda vez que isso acontece.
Achei que seria mais fácil conviver com ele. Achei que o desejo ia acabar se agíssemos profissionalmente, mas não está adiantando nada.
Acho melhor parar de achar tanto. Pensamento idiota esse.
Contei a Livi como conheci meu arrogante e gostoso chefe, ela odiou Jonas e o xingou de vários nomes impróprios, eu também o xinguei, e o odeio a cada vez que a imagem dele surgi em minha mente.
Depois contei sobre o beijo e a quase transa entre mim e Andrew. Sempre me pego preocupada quando lembro as palavras dela para mim.
— Cecil, não posso acreditar que você fez isso. — Ela disse impressionada.
Estávamos conversando pelo vídeo chamada no w******p.
— Nem eu Livi, e, gostei de fazer aquilo. — E como gostei. Pensei.
— E por que não foi adiante?
— Eu não o conhecia, ele tinha me tratado como uma qualquer. Diga-me, Livi: Como vou transar com alguém assim? Você me conhece, não sou impulsiva a esse ponto.
— Mas agora você está tendo mais contato com ele, qual a desculpa agora, Cecil?
— Eu pedi a ele para agir profissionalmente, não posso chegar nele e dizer: Então Sr. Castillo, está a fim de transar comigo? Meu corpo está excitadíssimo por sua causa.
Livi riu tanto que não pude deixar de acompanhá-la. Quando nosso riso ficou controlado, Livi voltou a falar.
— Cecil, se você não tomar cuidado vai acabar se apaixonando por seu chefe.
— Por que você acha isso Livi? Não estou fazendo nada.
— Seu último relacionamento foi com Luís, no ensino médio, há muito tempo que você não se interessa por ninguém, agora aparece esse Andrew, que você está interessada...
— Não estou não. — Disse não acreditando em minhas palavras.
— Você quer enganar a quem Cecil? Você só engana a você mesmo. — Ela falou irônica.
— Não estou me enganando, Livi, só não quero sentir nada por ele. Ele é arrogante demais para mim.
— Isso não é um preconceito de sua parte não, Cecil? Desde que seu relacionamento não deu certo com Luís, você vem comparando todos os homens com ele.
— Não sei Livi, mas, ele é sim arrogante, mas é só comigo. Eu já reparei a forma que ele trata os outros funcionários, a maior parte do tempo, ele está sempre estressado quando está perto de mim.
— Talvez ele sinta o mesmo que você, afinal, você o mandou reprimir só para agir profissionalmente com você.
— Será? Mas eu nem sei o que sinto por ele, Livi.
— Mas uma vez você está se enganando Cecil. — Ela disse balançando a cabeça exasperada. — Seu corpo se excita quando está com ele? — Balancei a cabeça afirmando. — Você vive pensando nele. — Balancei a cabeça afirmando novamente. — Xiii Cecil, acho que você já está é apaixonada por ele. — Ela falou sorrindo.
— Não diz uma coisa dessas, Livi, não posso amá-lo. — Disse com tom preocupado.
— Eu disse apaixonada, não falei que você o ama. — Ela ainda estava sorrindo. — Mas por que você não pode amá-lo?
— Ele me lembra muito ao Luís.
— Acho que não tem nada haver, você não o conhece o suficiente para acreditar nisso. Quando surgir uma oportunidade de explorar seu desejo por ele, arrisque amiga.
Fiquei pensando por um tempo, talvez ela tenha razão em dizer que estou apaixonada, mas, eu não quero pensar nisso, se eu pudesse nem pensaria em ver Andrew nu, minha imaginação está cada vez mais cansada de imaginar, eu e ela queremos ver é a realidade. Imaginar é bom, mas poder ver e tocar deve ser uma sensação maravilhosa.
— Acho que você tem razão Livi. — Me peguei dizendo.
— Maravilha. — disse batendo palmas. — Mas tome cuidado, Cecil, para sua paixão virar amor é em um piscar de olhos, te conheço muito bem pirulito, seu coração anseia ser amado por alguém. Esse Andrew já é vivido e você não.
— Certo Livi, certo, agradeço pelo conselho amiga, agora vamos falar de você. — Meu intuito era mudar de assunto. — Estou com saudades de suas histórias doidas. — Ela apenas sorriu e desandou a falar.
Eu posso até esta apaixonada por Andrew, mas, farei o possível para não amá-lo. Penso determinada.
Fiquei horas conversando com Livi, ela contando seus desastres amorosos e eu só rindo.
Após terminar o vídeo chamada com Livi, em seguida fiz uma vídeo chamada para minha mãe.
É muito difícil quando ligo para ela, sinto tantas saudades e me doe não poder abraçá-la, beijá-la, escutar as reclamações dela. Penso essa última parte e Sorrio.
Após conversar com minha mãe, tentei estudar, mas, não consegui porque minha mente não absorvia nada, minha mente teimava em ficar pensando em Andrew.
Então procurei uma foto dele no G****e e fiquei o admirando, eu não entendia o que me atraia tanto nele, talvez se eu ceder a esse desejo, eu possa ter a minha resposta.
Agora estou aqui no escritório e a tal oportunidade que Livi disse ainda não surgiu, talvez nunca surja. Penso frustrada.
Hoje não acordei muito bem, minha cabeça está doendo bastante, fiquei feliz por não ter visto Andrew o dia todo.
Mesmo com tanta coisa em minha cabeça, consigo fazer meu trabalho bem. Andrew, não tem o que reclamar, pelo menos não em relação a isso.
— Ainda aqui Cecil. — Andrew diz, me dando um susto. Droga.
— Andrew, desculpa, não o vi chegar.
— É, notei, você estava com a mente bem longe, tudo bem?
— Humm... Está tudo bem sim. — Não está nada bem. Penso frustrada.
— Hoje é dia de faculdade, por que não foi?
— Estou com um pouco de dor de cabeça.
— Já tomou algum remédio para dor?
— Sim. — Minto para ele.
— Hum, ok Cecil, pode ir pra casa...
— Não posso, estou terminando um trabalho. Preciso terminar o levantamento de custo e orçamento, depois tenho que m****r para Paulo, estou ajudando ele a fazer o Fallow up.
— Eu já disse a você para ir para casa Cecil. — Ele fala impaciente. Está aí a grosseria de sempre. Não sei porque ele perde a calma comigo constantemente.
— Termine amanhã Cecil, tenho uma reunião daqui a pouco...
— Reunião? Não vi nada marcado em sua agenda, ainda mais esse horário. — Digo olhando a agenda dele novamente.
— Essa reunião é pessoal. — Pessoal? Será que é alguma mulher?
Meu coração se encheu de tristeza com esse pensamento.
— Entendo, Sr. Castillo. Estou de saída.
Bloqueio meu computador, me levanto, pego minha bolsa que está pendurada em minha cadeira e me dirijo ao elevador sem dizer nenhuma palavra, ele apenas me encara.
Eu estava decepcionada e nem conseguia disfarçar, aperto o botão do elevador, mas, nem precisei esperar muito.
Quando o elevador se abre, uma linda mulher sai.
Por que tinha que ser uma mulher? E linda desse jeito.
A mulher é um espetáculo, lembra muito a Kim Kardashian. Esse pensamento me deprimiu mais ainda, sinto-me no chão olhando-a.
Ela usava um vestido poliéster reto, sem magas, na altura dos Joelhos, o vestido tinha uma abertura que mostrava parte de sua coxa, dando a ela um ar sexy, sua bolsa de ombro, na cor preta e seu salto agulha, também de cor preta, a deixava mais elegante.
Já eu, vestia uma calça jeans branca, uma blusa de cetim de cor branca com bolinhas pretas, blazer amarelo, uma sandália single Liszy salto alto e minha bolsa de mão. Não chega nem aos pés dessa mulher a minha frente.
Eu estou exausta, minha fisionomia deve ser de cansada, e dor de cabeça. Pela primeira vez percebi o quanto eu e Andrew somos diferentes, nossos mundos são opostos.
— Buona notte. — Ela diz com seu sotaque italiano atraente e marcante, com um belo sorriso acompanhando. Seu sotaque não é tão atraente quanto o sotaque de Andrew, ele fala de uma forma que faz minhas pernas ficarem bambas.
— Buona notte, signorina. — Respondo dando espaço para ela passar, mas, não retribuo seu sorriso, assim que ela sai, entro no elevador.
— Buona notte, Sr. Castillo. — Ele não me dá uma resposta, apenas me encara, aperto o botão e o elevador se fecha.
Assim que as portas se fecham, as lágrimas caem em minha face, eu nem sabia que estava segurando-as.
Começo a massagear minha têmpora, a dor em minha cabeça triplicou. Quando o elevador se abre no térreo, dou graças a Deus em poder respirar ar puro.
Olho a recepção, Julieta já foi embora e as luzes estão apagadas.
Deve ser bem tarde.
Julieta termina seu expediente por volta das oito da noite, as dez as luzes são desligadas, só quem fica na empresa são as pessoas dos serviços gerais e os seguranças.
Ao sair, abro minha bolsa para pegar meu celular e chamar o Uber, mas, uma voz me interrompe antes mesmo que eu termine de abrir minha bolsa.
— Senhorita Viana. — Noto que é Mathew, o chefe de segurança de Andrew.
— Olá Sr. Acco, precisa de algo?
— Não! Sr. Castillo, me pediu para levá-la para casa.
— Não precisa, pegarei um Uber.
— Por favor, senhorita, eu insisto.
A dor em minha cabeça e a dor em minha nuca parece aumentar a cada segundo, meu corpo dói um pouco. Talvez eu esteja ficando gripada? Algo muito raro para mim, não sou de ficar gripada, ou ficar doente, já me sentia preocupada.
— Tudo bem, aceito a carona, grazie Sr. Acco.
— Disponha. — Ele diz com um breve sorriso, eu retribuo o sorriso da melhor forma que posso. — A senhorita está bem? — Ele pergunta abrindo a porta do carro para mim.
— Minha aparência está tão ruim assim? — Pergunto com um sorriso amarelo.
— Não, a senhorita está ótima, com todo respeito. — Diz sério. — Mas a senhorita parece senti dor. — Ele completa.
— O senhor é muito observador, mas, não precisa se preocupar, só estou sentindo um pouco de dor de cabeça.
Ele balança a cabeça afirmando, mas não parecendo acreditar muito em mim. Entro no carro, um utilitário preto, Mathew fecha a porta e dá a volta.
Acomodada no carro, noto que há outro segurança ao lado do motorista e outro ao lado do passageiro e Mathew senta ao meu lado. Achei exagero três segurança só para me levar para casa.
Pensei em falar algo, mas preferi me calar. O carro começou a andar.
Fiquei um tempo olhando os monumentos de Roma, mas os meus olhos começaram a ficar pesados, encostei minha cabeça no encosto do assento. De repente todo meu corpo ficou relaxado, mas, eu não conseguia me mover, uma voz me chamava, parecia a voz de Mathew.
— Senhorita Cecile, acorde. — Ele dizia repetidamente, mas, eu não conseguia responder a ele. — Direto para o hospital Enrico, ela desmaiou.
— Certo senhor.
— Preciso avisar ao Sr. Castillo. Essa é a última coisa que escuto antes de apagar de vez.
— Eu não entendo essa mulher. — Penso vendo-a ir embora.Faz dois meses que Cecile trabalha para mim.Dois longos e torturantes meses.Eu tentei de várias formas fazê-la mudar de ideia, claro que não diretamente, eram toques prolongados, eu ensinava várias vezes a mesma coisa para ela, mesmo sabendo que ela já tinha aprendido da primeira vez.Cecil é bastante inteligente, suas respostas rápidas, seu jeito de falar, seu jeito de andar, tudo nela me excitava.É uma sensação horrível, você está tão próximo de alguém que te excita e não poder fazer nada, isso tem me deixado estressado.Pior que eu não consigo sentir mais tesão por ninguém, vou as boates tentar acabar com essa tensão insuportável e nenhuma gostosa atrai meu interesse.Só
Por que tudo está tão claro?— Mãe apague essa luz pelo amor de Deus.— Cecil? Está acordada?— Andrew, o que faz em minha casa no Brasil? — Eu não consigo abrir meus, eu não lembrava que as luzes de minha casa fosse tão forte.— Você não está em casa Cecil, estamos em um hospital.— O que estamos fazendo aqui? Não gosto de hospitais Andrew, me tire daqui, por favor.Hospitais me trazem sensações ruins, o ambiente é pesado demais.— Por que estou aqui?— Se acalme mia vita. — Ele me chamou de sua vida? Porque soa tão bom? — Você precisa abrir os olhos, preciso saber se você está bem. Apri gli occhi, abra os olhos para mim, por favor.— Certo, vou abrir. — É tudo o que eu cons
— Coloque-me no chão Andrew, eu sei andar.Na ida para casa de Andrew, eu acabei cochichando no carro. Eu estava meio que acordada ainda e, meu corpo instantaneamente (prefiro pensar que tenha sido assim) se aconchegou mais próximo dele.Eu senti seus braços me envolverem, isso foi minha perdição. Acabei dormindo sem nem mesmo sentir o sono vir com tudo sobre mim.Acordei, eu estava sendo carregada por ele, Andrew subia uma escada, pedi para ele me colocar no chão, não porque estava ruim a sensação de ter o corpo dele tão próximo, na verdade é tão maravilhosa que poderia ser viciante.Não posso pensar isso.— Da para me colocar no chão?— Deixe de chatice Cecil, eu posso muito bem te carregar até o quarto.— A questão não é essa, eu quero que você me coloqu
Acordei e o sol ainda nem tinha surgido, Cecil ainda dormia profundamente. Um sorriso inesperado apareceu em meus lábios, lembrando-me de nossa noite mais que desejada.Fiquei olhando sua face, tentando gravar cada detalhe. Ela é tão linda, sua beleza vai além de sua aparência. Sua inocência, inteligência, sua teimosia, e ousadia, tudo é um pacote que a torna única.Única para mim.Nunca fui possessivo em nenhum relacionamento meu, mas, com Cecil está sendo diferente, e o que me intriga, é que eu e ela não temos um relacionamento, nem sei o que temos.Cheguei a imaginar que somente uma noite com ela seria o suficiente, mas, eu quero muito mais que uma noite, sem data ou dia para acabar.Não é que eu a ame, gosto muito dela e quero ver até onde isso vai dar.É isso que eu quero.— Já acordad
Era meu terceiro dia na casa de Andrew, eu estava amando ser paparicada por ele. Ele me trata tão bem, faz as minhas vontades, pelo menos na cama, porque quando se refere a eu limpar a minha casa, ou voltar a trabalhar, ele é cabeça dura demais. Ele está parecendo mais meu namorado do que só um ficante, ou seja lá o que for que a gente seja um do outro. Hoje eu voltei a trabalhar, mas tive que prometer voltar para casa dele novamente. Achei razoável essa promessa, mas impus uma condição, que na segunda feira, eu voltaria para minha casa. Ele aceitou, talvez rápido demais, mas, resolvi não focar minha mente nesse detalhe. Às vezes, Andrew parece se importar comigo, a ponto de gostar realmente de mim, não sei porque meu coração me leva a imaginar que ele possa estar se apaixonando por mim. Mas a minha mente me cobra lucidez. Mesmo a gente não colocando rótulos, eu sei, é apenas sexo, gostoso e maravilhoso sexo
Voltei do banheiro após ter chorado. Eu não entendia porque estava tão emotiva. Andrew só falou tudo bem, nada mais. Talvez esse seja o problema, eu esperava mais, sempre estou esperando mais, esse é o meu erro. Ele nunca me prometeu nada. Eu tenho um grande problema, penso demais e a maioria desses pensamentos são sempre negativos. Coloquei esses pensamentos de lado e foquei minha mente no almoço com Julieta e Paulo. Meu objetivo é fazer os dois se conhecerem. Julieta nutre secretamente uma paixão por Paulo. Ela me confessou um dia desses, enquanto almoçávamos no shopping. Eu como uma romântica, resolvi ajudar, hoje é o primeiro passo. Paulo às vezes era muito lento, pelo menos quando se refere aos assuntos do coração, não sei como ele não percebia a forma que Julieta falava com ele ao telefone, tem aquele tom que todo apaixonado faz quando fala com a pessoa que ocupa todo o tempo seus pensamentos. Minha mente teima em pe
Quando cheguei à casa de Andrew, era quase dezoito horas, como sempre, tudo estava quieto. No almoço, só comi um cachorro quente, mesmo assim não sentia fome. Parei e fiquei admirando a casa de Andrew. Eu não me canso de olhar cada cômodo da casa dele, não era uma simples casa, mansão seria a palavra mais apropriada para dizer. Ontem ele me levou para fazer um tour em sua casa, fiquei foi exausta, confesso que achei um exagero, mesmo sendo linda, é muito para uma pessoa só morar, sei que no caso dele, tem Mona e alguns empregados. A mansão de Andrew possuem 10 quartos, incluindo a suíte dele, oito banheiros, um elevador privado, possui um cinema, onde cabem no máximo umas vinte pessoas. Possui uma quadra de futebol, uma quadra de tênis, duas piscinas, uma pequena e a outra grande, uma casa de hóspedes, um heliporto, salão de beleza e um SPA. Ele disse que fez o salão e o SPA para sua ex-mulher, mas, hoje se arrepende de ter feito isso. Como eu disse,
Quando o carro de Andrew estacionou, eu pude ver onde estávamos. Em minha boca havia um grande "O", demonstrando minha surpresa. — Você me trouxe à opera? — Eu não escondia a minha surpresa e meu olhar sonhador. — Surpresa. — Ele diz sorrindo. — Gostou da surpresa? — Se eu gostei? — Ele balança a cabeça. — Eu amei. Jogo-me em seus braços sorrindo e sentando em seu colo. — Sempre quis conhecer o Teatro Dell'opera, dizem que é lindo demais por dentro. — É lindo sim. — Ele beija minha face com carinho. — Vamos? Se continuarmos assim, não sairemos desse carro. — Ele toca em minha coxa e me olha sedutoramente. — Vamos. — Sorrio e me levanto de seu colo. Essa noite só Mathew e mais um segurança nos acompanhava. Mathew sai e abre a porta para nós, o outro segurança vai estacionar o carro e Mathew nos acompanha. Ao entrar no teatro, meu queixo quase cai. A fachada e o foyer, são de tirar o fôlego. O teatro é bem grande, Andrew me disse