— Eu não entendo essa mulher. — Penso vendo-a ir embora.
Faz dois meses que Cecile trabalha para mim.
Dois longos e torturantes meses.
Eu tentei de várias formas fazê-la mudar de ideia, claro que não diretamente, eram toques prolongados, eu ensinava várias vezes a mesma coisa para ela, mesmo sabendo que ela já tinha aprendido da primeira vez.
Cecil é bastante inteligente, suas respostas rápidas, seu jeito de falar, seu jeito de andar, tudo nela me excitava.
É uma sensação horrível, você está tão próximo de alguém que te excita e não poder fazer nada, isso tem me deixado estressado.
Pior que eu não consigo sentir mais tesão por ninguém, vou as boates tentar acabar com essa tensão insuportável e nenhuma gostosa atrai meu interesse.
Só
Por que tudo está tão claro?— Mãe apague essa luz pelo amor de Deus.— Cecil? Está acordada?— Andrew, o que faz em minha casa no Brasil? — Eu não consigo abrir meus, eu não lembrava que as luzes de minha casa fosse tão forte.— Você não está em casa Cecil, estamos em um hospital.— O que estamos fazendo aqui? Não gosto de hospitais Andrew, me tire daqui, por favor.Hospitais me trazem sensações ruins, o ambiente é pesado demais.— Por que estou aqui?— Se acalme mia vita. — Ele me chamou de sua vida? Porque soa tão bom? — Você precisa abrir os olhos, preciso saber se você está bem. Apri gli occhi, abra os olhos para mim, por favor.— Certo, vou abrir. — É tudo o que eu cons
— Coloque-me no chão Andrew, eu sei andar.Na ida para casa de Andrew, eu acabei cochichando no carro. Eu estava meio que acordada ainda e, meu corpo instantaneamente (prefiro pensar que tenha sido assim) se aconchegou mais próximo dele.Eu senti seus braços me envolverem, isso foi minha perdição. Acabei dormindo sem nem mesmo sentir o sono vir com tudo sobre mim.Acordei, eu estava sendo carregada por ele, Andrew subia uma escada, pedi para ele me colocar no chão, não porque estava ruim a sensação de ter o corpo dele tão próximo, na verdade é tão maravilhosa que poderia ser viciante.Não posso pensar isso.— Da para me colocar no chão?— Deixe de chatice Cecil, eu posso muito bem te carregar até o quarto.— A questão não é essa, eu quero que você me coloqu
Acordei e o sol ainda nem tinha surgido, Cecil ainda dormia profundamente. Um sorriso inesperado apareceu em meus lábios, lembrando-me de nossa noite mais que desejada.Fiquei olhando sua face, tentando gravar cada detalhe. Ela é tão linda, sua beleza vai além de sua aparência. Sua inocência, inteligência, sua teimosia, e ousadia, tudo é um pacote que a torna única.Única para mim.Nunca fui possessivo em nenhum relacionamento meu, mas, com Cecil está sendo diferente, e o que me intriga, é que eu e ela não temos um relacionamento, nem sei o que temos.Cheguei a imaginar que somente uma noite com ela seria o suficiente, mas, eu quero muito mais que uma noite, sem data ou dia para acabar.Não é que eu a ame, gosto muito dela e quero ver até onde isso vai dar.É isso que eu quero.— Já acordad
Era meu terceiro dia na casa de Andrew, eu estava amando ser paparicada por ele. Ele me trata tão bem, faz as minhas vontades, pelo menos na cama, porque quando se refere a eu limpar a minha casa, ou voltar a trabalhar, ele é cabeça dura demais. Ele está parecendo mais meu namorado do que só um ficante, ou seja lá o que for que a gente seja um do outro. Hoje eu voltei a trabalhar, mas tive que prometer voltar para casa dele novamente. Achei razoável essa promessa, mas impus uma condição, que na segunda feira, eu voltaria para minha casa. Ele aceitou, talvez rápido demais, mas, resolvi não focar minha mente nesse detalhe. Às vezes, Andrew parece se importar comigo, a ponto de gostar realmente de mim, não sei porque meu coração me leva a imaginar que ele possa estar se apaixonando por mim. Mas a minha mente me cobra lucidez. Mesmo a gente não colocando rótulos, eu sei, é apenas sexo, gostoso e maravilhoso sexo
Voltei do banheiro após ter chorado. Eu não entendia porque estava tão emotiva. Andrew só falou tudo bem, nada mais. Talvez esse seja o problema, eu esperava mais, sempre estou esperando mais, esse é o meu erro. Ele nunca me prometeu nada. Eu tenho um grande problema, penso demais e a maioria desses pensamentos são sempre negativos. Coloquei esses pensamentos de lado e foquei minha mente no almoço com Julieta e Paulo. Meu objetivo é fazer os dois se conhecerem. Julieta nutre secretamente uma paixão por Paulo. Ela me confessou um dia desses, enquanto almoçávamos no shopping. Eu como uma romântica, resolvi ajudar, hoje é o primeiro passo. Paulo às vezes era muito lento, pelo menos quando se refere aos assuntos do coração, não sei como ele não percebia a forma que Julieta falava com ele ao telefone, tem aquele tom que todo apaixonado faz quando fala com a pessoa que ocupa todo o tempo seus pensamentos. Minha mente teima em pe
Quando cheguei à casa de Andrew, era quase dezoito horas, como sempre, tudo estava quieto. No almoço, só comi um cachorro quente, mesmo assim não sentia fome. Parei e fiquei admirando a casa de Andrew. Eu não me canso de olhar cada cômodo da casa dele, não era uma simples casa, mansão seria a palavra mais apropriada para dizer. Ontem ele me levou para fazer um tour em sua casa, fiquei foi exausta, confesso que achei um exagero, mesmo sendo linda, é muito para uma pessoa só morar, sei que no caso dele, tem Mona e alguns empregados. A mansão de Andrew possuem 10 quartos, incluindo a suíte dele, oito banheiros, um elevador privado, possui um cinema, onde cabem no máximo umas vinte pessoas. Possui uma quadra de futebol, uma quadra de tênis, duas piscinas, uma pequena e a outra grande, uma casa de hóspedes, um heliporto, salão de beleza e um SPA. Ele disse que fez o salão e o SPA para sua ex-mulher, mas, hoje se arrepende de ter feito isso. Como eu disse,
Quando o carro de Andrew estacionou, eu pude ver onde estávamos. Em minha boca havia um grande "O", demonstrando minha surpresa. — Você me trouxe à opera? — Eu não escondia a minha surpresa e meu olhar sonhador. — Surpresa. — Ele diz sorrindo. — Gostou da surpresa? — Se eu gostei? — Ele balança a cabeça. — Eu amei. Jogo-me em seus braços sorrindo e sentando em seu colo. — Sempre quis conhecer o Teatro Dell'opera, dizem que é lindo demais por dentro. — É lindo sim. — Ele beija minha face com carinho. — Vamos? Se continuarmos assim, não sairemos desse carro. — Ele toca em minha coxa e me olha sedutoramente. — Vamos. — Sorrio e me levanto de seu colo. Essa noite só Mathew e mais um segurança nos acompanhava. Mathew sai e abre a porta para nós, o outro segurança vai estacionar o carro e Mathew nos acompanha. Ao entrar no teatro, meu queixo quase cai. A fachada e o foyer, são de tirar o fôlego. O teatro é bem grande, Andrew me disse
— O que está fazendo, Cecil? — Eu Ainda me encontrava nu, deitado na cama desleixadamente, apenas um lençol cobria minha cintura. — Volte aqui mia bella. — Eu pedi a ela que caminhava nua, sem pressa até o banheiro. Ela para em frente a porta e olha para mim. — Preciso tomar banho, Andrew, fizemos amor toda à noite, nem dormimos ainda. — Eu sei, mas ainda nem acabamos. — Digo de uma forma que a faz arregalar os olhos em surpresa, arrancando-me um sorriso. Ela fazia umas expressões às vezes que eu me seguro para não rir em sua cara, me sinto um adolescente outra vez, uma sensação maravilhosa. Para mim ela fica linda de qualquer jeito, com raiva, alegre, ultrajada, chorando, triste, só não gosto de vê-la triste, isso me doe o coração. — Meu magnata insaciável. — Ela revira os olhos. — O que disse? — Sento-me na cama surpreso. — Não é assim que a mídia te chama? Magnata. — É sim, mas eu não gosto, faz com que eu me senta tão