Estamos na época de interclasse na escola, tínhamos os 3 primeiros horários de aula normais e os demais eram para participar do torneio. Quem não jogava deveria participar da torcida.Porém nem todos iam para a arquibancada torcer. Nosso grupinho mesmo se juntava atrás da escola (na garagem dos professores) e iam fazer algum jogo.Nesse dia fatídico resolveram jogar verdade ou desafio— Vamos lá para trás, os meninos estão esperando a gente... – Polly diz, Polly é minha amiga doidinha, a mais popular de todas nós, pois estuda aqui desde o primeiro ano, conhece a todos, mas, é aquela amiga que você pode contar para tudo e qualquer hora. — Para que Polly? – Eu a questiono. — Para que eu não sei, mais prefiro ir para lá do que ficar no sol vendo aqueles meninos horrorosos jogando. Já fui lá não tem um gatinho sequer. – Grace diz, Grace é aquela típica patricinha escola, imagino que toda escola tenha uma, a minha patricinha é ela, bem boas condições, tem de tudo e sempre tem algo rosa n
— Vem comigo! – Ele repete, o tom de voz dele é sério. — Para onde Thi? – Pergunto. — Vem, a gente precisa conversar. – Ele me diz e oferece a mão novamente.*** Vou resumir aqui quem é o Thierry e o que ele significa para mim ***Thierry era um dos meus melhores amigos, estava passando por uns momentos difíceis com seu pai em casa, ele andava muito nervoso, andava brigando fora da escola com qualquer um que olhasse torto para ele e como era meu melhor amigo, sempre que ele se estressava na escola, nossos amigos me chamavam pra acalmar ele, eles falavam que ele só escutava a mim, ele já tinha 3 advertências, 2 suspensões, mais uma suspensão e ele seria expulso da escola, tudo por responder professor e brigar dentro da escola.Consegui salvar ele diversas vezes com minha influência de boa aluna com a supervisora e diretora da escola, a gente andava tão junto e eu defendia tanto ele que as pessoas na escola achavam que éramos namorados, a gente se abraçava na escola, andava de mãos d
Ficamos ali por uns 30 minutos nos beijando até que o sinal da escola toca e voltamos a realidade. — Temos que ir. – Digo a ele. — Só mais um pouquinho, esperei tanto por isso, que queria ficar aqui o dia inteiro com você. – Ele diz, fazendo um biquinho. — Rsrsrs, mas não podemos, os alunos já vão subir para as salas e isso aqui vai virar uma loucura. – Lembro ele. Mas, na verdade, ele foi tão fofo comigo que eu queria ficar ali o dia inteiro também. Ele pega na minha nuca e me dá mais um beijo. — Está bem vamos, mas vou com você até o ponto de ônibus, pode ser? – Ele me pergunta e tem com negar a ele esse pedido? — Tudo bem, mas, sem beijos. — Ok.Saímos da sala de aula, já tinha alguns alunos subindo fomos para a porta da minha sala e ficamos encostados do lado de fora, assim que abriu peguei minhas coisas e fomos para fora da escola, lado a lado.Lá fora encontramos os meninos e as meninas, nos despedimos e seguimos para a praça onde eu pegava meu ônibus, os meninos foram com
Chego em casa, doidinha da cabeça, o que acabou de acontecer? Que dia meu Deus!!!! E agora o que vou fazer? Os dois meninos que sempre quis me querem agora? Almoço, vou para o quarto, fazer minhas tarefas, estudar e ficar pensando em tudo que aconteceuNo outro dia, estou morrendo de medo de ir para a escola, não queria me encontrar com o Vinicius no ônibus. Ainda não sei o que fazer. Queria conversar com as meninas, para elas me ajudarem. Mais Deus é tão bom, que por milagre meu pai me levou na escola de carro, ele ia levar meu avô no médico e ia entrar mais tarde no serviço, então me deixou na escola e foi embora.Vou para o nosso local de encontro, meu e das meninas, o banco próximo as primeiras escadas que davam quase na porta da nossa sala, chego lá a Polly já está esperando. — Bom dia amiga. – Polly diz assim que me vê. — Bom dia, só se for para você, porque para mim está uma merd*. – Digo de uma vez. — Por que seu pai te encheu o saco por alguma coisa atoa? – Ela conhece bem
Ele abre um sorriso de orelha a orelha, ah como eu amo esse sorriso dele. Descemos as escadas, chegando lá as meninas não estão no nosso cantinho, arrasto ele para a quadra, o semblante dele fecha e como se fosse o alfa de uma alcateia, chega ao nosso redor, Peter e Rapha. Fiz de conta que não percebi, avistei as meninas, estava indo em direção a elas quando avisto os amigos do Vinicius na quadra, meu coração gela na hora. Sinto a mão do Thierry dar uma apertada na minha, olho para ele e sigo o olhar dele e lá estava ele, o Vinicius, encarando a gente, com o uniforme de jogo a escola dele iria competir com a nossa. Ele era o camisa 9 do time. — É por isso que você estava chateado mais cedo? - Pergunto para o Thierry olhando nos olhos dele. — Isso o que minha linda? – Ele diz. — Não se faça de bobo Thierry. – Falo em tom de desaprovação. — Tá bom, tá bom, era sim. Eu não gosto dele, eu sinto como se ele estivesse tentando roubar você de mim. Não sei como eu conseguiria aguentar ve
Passamos 1 mês namorando, tudo indo a mil maravilhas e como ele disse, por sermos amigos e nos darmos tão bem, não discutíamos, sempre estávamos bem.Mais o destino é fogo, sempre causando.Chegou as férias do meio do ano, férias essas, tão aguardada por todo aluno, 15 dias sem ir pra escola, 15 dias sem acordar cedo, 15 dias sem o namorado.Como o meu pai era muito controlador eu não tinha celular, ou seja, seriam 15 dias sem ter notícias do namorado ou de minhas amigas. Ah mais são apenas 15 dias. Quê? Em 15 dias muitas coisas podem acontecer.******Durante as férias eu consegui convencer meu pai a me levar para casa da Grace para passar uma tarde, e uma vez na casa da Polly para passar o dia. Lógico que aproveitei a oportunidade para falar com o Thierry através do celular delas. Nisso ele me contou que ficou em casa mesmo, e as coisas com seu pai estavam bem complicadas, mais que eu não precisava me preocupar, só que pela voz dele eu sabia que algo mais estava acontecendo, mais o
— O que você quer Vinicius? – Eu pergunto assim que o ônibus sai. — Faz de conta que eu não estou aqui. — Vai para a sua escola. Me deixa quieta pelo menos hoje, por favor. — Eu vou até a porta da sua escola, vou descobrir o que está acontecendo. Você não precisa nem falar comigo. — CHEGA. Nem eu sei o que está acontecendo ainda.Eu acelero o passo, ele pega no meu pulso fazendo eu virar de frente para ele. — Jenny, eu gosto de você de verdade. Eu sei que você o escolheu, e estou respeitando isso, mesmo assim estou aqui e eu não vou deixar ninguém te magoar, tá legal? — Deixa eu ir, preciso descobrir o que aconteceu de verdade, na ida para casa te falo o que aconteceu, está bem? — Está bem, eu vou para a minha escola, mais no final da aula eu vou estar lá na porta da sua escola, para você. — Tchau, Vinicius — Se cuida gatinha, até daqui a pouco.Chego na escola e todo mundo fica me olhando, eu procuro pelas meninas ou pelos meninos, encontro o Rapha. — Rapha, o que está a
Os olhos dele enchem d'água — Eu sei que eu errei. Mas, quando eu saí da cadeia fui para casa, meu pai me bateu muito porque ele perdeu a droga dele.E realmente ele estava com um olho roxo. — Eu fui preso na quinta à noite praticamente passei a noite na cadeia, por ser menor ainda e nunca ter tido uma única ocorrência meu tio conseguiu me liberar, cheguei em casa na sexta a tardezinha eram umas 16 horas. Meu pai chegou em casa as 19:00 e foi quando ele começou a me bater, fiquei todo dolorido. No sábado resolvi dar uma volta, encontrei uns amigos da minha antiga escola, a escola do bairro, eles estavam bebendo e acabei bebendo com eles, bebemos o dia inteiro, acabei ficando bêbado. Quando dei por mim, estava beijando essa garota. — Aí você aproveitou que já tinha me traído e continuou. Parabéns! — Não foi assim minha linda, quando vi o que eu fiz, me afastei dela e fui embora. — E isso não justifica a troca de mensagens Thierry. Eu até poderia perdoar um beijo, mas manter essa m