Três

- Como você sabe?

- Gina me contou ontem à noite. - Perco meu sorriso ao pensar na possibilidade desses dois terem transado e não me assustaria se isso de fato aconteceu. - Perguntei sobre você.

- Quando chegou? Achei que ainda estivesse por aí viajando pelo mundo com seu padrinho.

- Chegamos tem duas semanas, estava procurando um lugar para ficar. Me mudei com dois amigos, e você? Ainda mora no mesmo lugar? Posso passar por lá amanhã depois do meio dia.

- A gente se mudou, e não, eu não quero você perto da minha casa - Tento ir novamente e o sinto me puxar para mais perto. Minha costa b**e em seu peito e percebo que ainda que seu rosto não tivesse mudado nada, algo ali naquele corpo mudou, e eu não ousaria pensar no que senti.

- Por quê? Não vai admitir que deva sentir algo por mim ainda? - Sua mão para na minha coxa e sua cintura mexe para o lado dançando com a música lenta, faço o mesmo dando um sorriso - eu fui seu primeiro, o primeiro a gente nunca esquece. Você não tem namorado por enquanto, e eu estou morrendo de saudades do seu cheiro.

- Por isso dormiu com a Gina? - Pergunto sorrindo, e ele acena beijando meu pescoço e então me solta. O encaro por inteiro e até penso na possibilidade.

Nós éramos novos quando nos conhecemos e ainda éramos novos quando eu perdi minha virgindade. Ele continua sendo imaturo e ainda mantém esse sorriso de vadio safado, um tarado de primeira. Mas me faria mal voltar às origens depois de fazer anos que não durmo com alguém. Seria divertido ou não?

- Por isso eu encontrei com ela na saída do aeroporto, a gente tomou um café enquanto eu esperava meus amigos chegarem, não pense nessas bobagens - Ele sorriu outra vez fazendo meu interior ferver.

- Pode ser - Comentei quando o vi perder as esperanças em seu olhar e com uma resposta ele vem em minha direção, seus lábios tocam nos meus antes de sua mão tocar na pele do meu pescoço segurando minha nuca e o levando para perto do seu.

***

Sua pegada havia melhorado, assim como seu beijo. E que beijo. Me entrego aprofundando aquele contato e o sinto tocar na minha bunda. Não posso fazer nada além de sorri entre o beijo, eu tinha gostado daquilo.

- Vamos para minha casa? Não conheço direito o Namorado da Annie, não faço ideia do que posso fazer nos quartos. - Eu assinto. Claro que prefiro ir para um lugar mais reservado. Será melhor para nós dois.

Dentro de outro táxi eu envolvo com meus braços ainda beijando sua boca. Sua mão adentra meu vestido procurando minha calcinha, devíamos tentar parecer calmos na frente do motorista, mas ele parece sem se importar com a pegação que acontece no banco de trás, pois canta uma música qualquer; fecho olhos procurando tirar a camisa de Mattie, mas me contento apenas em tocar em sua pele por debaixo do tecido. Sua mão também é exigente chegando a minha vagina, solto um gemido pequeno voltando a beijar sua boca...

- Chegamos! - O homem fala eu recebo mais beijos pelo pescoço. Mattie me puxa para fora do carro e eu me envolvo mais naqueles braços fortes. Não sei quando ele ficou tão forte assim. Ele segura minhas pernas erguendo-me do chão, o beijo outra vez e o sinto andar.

Seus beijos são tão gostosos, e gargalhou enquanto noto seu desespero em abrir a porta. Mal deu tempo de eu fazer alguma coisa quando vejo a porta fechada, Mattie me puxa para o sofá deitando em cima do meu corpo e beija meu pescoço deslizando suas mãos para minhas pernas. Ele sobe meu vestido e solto um sonoro gemido ao sentir sua mão entre minhas coxas, ele deixa o meu pescoço abaixando seu corpo até a minha vagina, puxa minha calcinha para o lado mergulhando sua língua dentro de mim. Ergo minhas costas terminando de tirar a droga do meu vestido.

Sinto prazer em seus toques em seus beijos, é totalmente diferente da primeira vez que fizemos sexo, mas ainda tenho a mesma sensação. Transar com Mattie não é ruim, ruim seria se ele contasse outra vez para os amigos, mas que se lasquem, eu gosto do que ele está fazendo.

E todo esse prazer segue até chegarmos ao êxtase.

Ele segura minha cintura deitando sua cabeça na minha costa. Mal consigo equilibrar minhas pernas e seu peso é demais. Sorrio ao virar e deitar no sofá, ele deitou em cima de mim jogando minha cabeça entre meus peitos e sorri.

- Estou destruído, como pode fazer isso comigo? - Reviro os olhos. Estou mais cansada que ele e estou muito bem. Depois de anos uma foda gostosa. Uau!

Fecho os olhos para respirar quando sinto algo clarear. Abro meus olhos e fecho novamente por causa da claridade. Mattie ergue a cabeça e eu enfim consigo abrir os olhos, ouço passos ao nosso redor e Mattie deita novamente entre meus seios e me encara.

- Devia ter levado você para meu quarto. Me desculpa. - Ele cora neste momento e noto que alguma coisa não está certa.

- Esse sofá é da minha mãe, e eu tenho certeza que não vai dar pra tirar a mancha de sêmen dele. - A voz que escuto é grossa. Meu corpo todo se arrepia e talvez eu devesse estar preocupada em esta nua na casa de alguém que não conheço e ter sido pega no flagra, mas a única coisa que pensei no momento foi na minha vagina estremece com o tom duro. - Não vão dizer nada?

- O que você quer que eu diga? - Mattie briga me olhando e procura sua camisa jogando em cima de mim antes de levantar.

- Não precisa esconder mais nada porque eu vi desde o momento- - Meus olhos queimam com a imagem a minha frente e a excitação do meu corpo volta com tanta força que abro minha boca para gemer, mas não consigo mais fazer isso nesta madrugada.

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