Sem pensar muito na minha desgraça coloco o vestido deixando expostas minhas pernas. Todas as minhas amigas dizem que eu sou bonita, devia me envolver com alguém legal para poder curtir a vida, mas meu pai sempre diz que uma mulher bonita é sempre aquela que sabe o que quer, e eu quero me formar, ter duas ou três faculdades concluídas, um emprego bom, uma casa própria e só depois penso em ter uma família. Isso é o que todas as adolescentes têm que pensar.
E eu ainda não me sinto preparada para dar-me tanto assim.
Tenho somente vinte e dois anos.
E todos me veem como uma melhor amiga de peitos grandes e inocente e é justamente isto que sou.
Termino a minha maquiagem e por fim calço minhas botas, e dando uma última olhada no meu visual, gosto do que vejo e saiu do quarto. Meu pai ainda não chegou e devo dizer que isso não me surpreende. Não encontro Eleonor em lugar nenhum e isso também não me preocupa. Chamo um táxi para chegar mais rápido no endereço que Annie me deu e saiu de casa para esperar esse bendito. Assim que chegou ao jardim, meus ouvidos outra vez faz seu trabalho me deixando consciente de que tem alguém ao redor, olho para o jardim do lado e minhas pernas parecem tremer um pouco.
Vejo um homem de costas, ah uma tatuagem enorme em suas costas, é um urso, um leão, eu não sei. Espera, ainda agora não tinha uma tatuagem nas costas. Abaixo meu celular curiosa com o que vejo, logo o homem se vira com uma caixa nas mãos e nossos olhos se encararam, desviou rapidamente olhando para o celular. Não é o mesmo cara da janela, e porque estou corando.
- Hey! - Sua voz é rouca, ergo a cabeça encarando sua face e minhas pernas chegam a ficar bambas quando vejo seu corpo vir em minha direção. Seu trono é largo e vejo as gotas de suor deslizando até a entrada da felicidade. Que calor, que calor. - Você deve ser a filha de Miguel, não é? - Estreitei os olhos esquecendo qualquer calor entre minhas pernas.
- Oh, sim.
- A senhora que nos vendeu a casa disse que vocês poderiam nos ajudar com qualquer coisa. - Avisou e parou perto do cercado que dividia nossos jardim. - Sou Marck Shimith.
- Elsie... Elsie Davis. - Sorri.
- É bom saber seu nome - Ele murmurou deitando sua cabeça em cima dos braços apoiados no cercado - você tem olhos muito bonitos. - Ele sorri em minha direção e minha garganta logo fica seca. Devo me preocupar com isso?
Respiro fundo tentando me conter quando vejo o outro sair de casa, ele olha ao redor e quando abre a boca para dizer algo ele ver a mim, e talvez seu irmão porque a semelhança é grande. Minha bochecha queimar neste momento. Esse cara me viu pelada e eu nem sei seu nome. Rapidamente o táxi buzina ao meu lado e corro para dentro dele antes do outro se aproximar o suficiente para encarar meu rosto. Não acredito que estes homens vão morar ao lado da minha casa.
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Quando cheguei à festa a música já estava alto o suficiente para não ouvir quanto à corrida deu. Mas consegui depois do motorista repetir duas ou três vezes gritando na minha cara. Coloquei meus pés ali prontos para correr para minha casa de volta, sorri para alguns amigos até encontrar Annie no colo do seu namorado. Não conheço é claro e logo ela vem até mim para apresentá-lo.
- Annie, este é Jack - Quando Annie falava dele eu achei que este fosse um cara normal, mas esse homem de quase dois metros na minha frente com tatuagens dos pés a cabeça e o peitoral largo me parece daqueles tipos perigosos que só fazem o que querem. - E Jack essa é a minha melhor amiga, Elsie Davis.
- Prazer... Você tem um rosto bonito. - Me elogiou.
- Sim ela tem sim. Quer beber alguma coisa? Os refrigerantes ficam para aquele lado e se quiser suco, não sei onde encontrar. - Me ajudou muito, não bebo nenhum tipo de bebida que contém álcool e pelo olhar de Jack me lançou deve ter entendido isso.
Eles saíram para dançar ou fazer outra coisa enquanto me enturmei com algumas amigas, Gina parecia vibrar enquanto encarava seu alvo da noite e Helena quase não me viu ao se engraçar para o lado de Jhones e Daniel, eles parecem um casal triplo tão bonitinho. Se não brigassem tanto estariam no auge da loucura da nossa faculdade.
- Olha, parece que temos uma surpresa - Pode ter se passado alguns anos, mas eu sempre reconheci a voz do homem que me levou algo precioso. Sorrio ao sentir um beijo no meu ombro. - Quanto tempo faz que nós não nos vemos?
- Não sei, talvez cinco, seis anos, Mattie. - Viro-me para ver seu rosto, continua o mesmo desde a época da escola, olhos azuis que continham um brilho perfeito, sem comentar sobre o cabelo loiro tão bagunçado que o deixava sexy e um homão da porra, se não fosse o maior canalha pervertido do universo. - E podia ter sido mais tempo.
- Ah espera - ele segurou meu braço quando tentei me afastar - Não vai me dizer que ainda está com raiva de uma brincadeira que ficou no passado?
- Claro que eu ainda estou. Contar sobre como você me comeu em detalhes para seus amigos não é algo que um homem de verdade faz. - Ele fez um bico e de repente, por milagre talvez, ficou pensativo até sorrir daquele jeito convencido e tocar no meu rosto.
- Eu sinto muito. Mas isso faz tanto tempo. Podíamos repetir o que tivemos, afinal, eu tenho certeza que não houve outro depois de mim.
- Como você sabe?
- Gina me contou ontem à noite.
- Como você sabe?- Gina me contou ontem à noite. - Perco meu sorriso ao pensar na possibilidade desses dois terem transado e não me assustaria se isso de fato aconteceu. - Perguntei sobre você.- Quando chegou? Achei que ainda estivesse por aí viajando pelo mundo com seu padrinho.- Chegamos tem duas semanas, estava procurando um lugar para ficar. Me mudei com dois amigos, e você? Ainda mora no mesmo lugar? Posso passar por lá amanhã depois do meio dia.- A gente se mudou, e não, eu não quero você perto da minha casa - Tento ir novamente e o sinto me puxar para mais perto. Minha costa bate em seu peito e percebo que ainda que seu rosto não tivesse mudado nada, algo ali naquele corpo mudou, e eu não ousaria pensar no que senti.- Por quê? Não vai admitir que deva sentir algo por mim ainda? - Sua mão para na minha coxa e sua cintura mexe para o lado dançando com a música lenta, faço o mesmo dando um sorriso - eu fui seu primeiro, o primeiro a gente nunca esquece. Você não tem namorado
Meu coração até mesmo parou de bater quando Mattie saiu da minha frente revelando o dono da voz que me deixou excitada. Levanto do sofá olhando diretamente para seus olhos negros e quase tenho um novo orgasmo. - Mas... O como que? - Que barulheira é essa logo na nossa primeira madrugada? - Eu conheço essa voz. Olho para o lado rezando para não ser quem eu estou pensando, mas me engano. É realmente Marck Shimith, seus olhos estão tão surpresos quanto os meus, ele logo me encarou dos pés a cabeça colocando uma mão na cintura e me dar um sorriso. Não acredito que estou nua diante de três homens depois de gemer loucuras e gozar no sofá deles. Não acredito mesmo. - Vocês vão ficar olhando ou estão esperando um convite para sumirem? - Eu estou na minha casa - Marck cruzou os braços e eu revirei os olhos virando-me para pegar minhas coisas - Se bem que a Elsie parece está mais à vontade. - Fecho os olhos com força. Do que esse idiota está falando? - Você sabe o nome dela? - Mattie ques
Me arrumei para a faculdade porque embora meu coração esteja acelerado e em desespero eu não posso parar minhas atividades. Desci as escadas depois encontrando o vazio. Graças a Deus eu não preciso explicar o motivo da minha chegada tarde e inesperada de ontem à noite em casa para meu pai. Ele ainda deve estar em seu plantão, aquele hospital tem mais atenção dele do que eu e minha irmã.Abri a porta de casa primeiramente para olhar se tinha movimento na casa ao lado, e como não vi ninguém aproveitei para sair e desci as escadas quase correndo até o ponto de ônibus mais próximo. Tá certo que eu não vou fugir sempre que os vir, mas é melhor que eu fuja até meus pensamentos e a minha vergonha acabar, o que acho que nunca vai acontecer. Dentro do ônibus tenho sorte de encontrar um lugar vazio, tento me distrair pensando nos meus trabalhos e até na festa que deixei de lado.Ah merda, ainda tenho que pensar em Mattie.Nossa relação foi bonita e apesar dele ter feito merda, ele sempre foi um
- Sua vida parece agitada... Elsie Davis. - Sua voz rouca realmente causa calafrios em toda parte do meu corpo, ainda mais quando é bem ao pé do meu ouvido. Virei para encarar seu rosto de frente e pela primeira vez o vejo de perto. - Sou Jae. - Você já sabe quem eu sou. – Dispensei as apresentações e ele confirmou.- E o que esconde debaixo dessas roupas... - ele me olhou dos pés a cabeça - tão longas.- O que você quer? – Fui direta.- Nada. - Ele sorriu, e que sorriso maravilhoso, arrumou o cabelo para trás jogando charme para todos os lados que podia. - Você e Mattie namoram?- Não.- Mas já namoraram? Isso é notório. - Você gosta de observar as pessoas pelo visto - Jae se encosta na parede me olhando outra vez dos pés a cabeça. – Isso é loucura, não acha? Meio obsceno e safado.- Você conhece bem o significado dessa palavra. – Me provocou. E apesar de eu querer rebater, eu não estou em condições de fazer nada, me sinto exposta e seja lá qualquer argumento que eu disser, ele vai
Sai da faculdade com medo de encontrar-me com Jae por isso fui embora rápido. Desci do ônibus na frente de casa e estranhei meu pai ainda está em casa, já passava das duas da tarde e ele sempre vai para o hospital depois de meio dia. Deixei minhas chaves na mesa da cozinha junto à bolsa e sai na varanda chegando à parte de trás e parei no mesmo lugar ao ver aquele homem. Estou cercada de homens bonitos com corpos maravilhosos e que já me viram nua.Ótimo.Virei para ir embora antes de ser notada quando ouço meu pai me chamar.Merda.- Ah Elsie, venha aqui - Sorri voltando a olhar para os homens. Andei até meu pai recebendo um beijo na testa e virei para Marck. Sem camisa, ele me olhava com um sorriso no rosto enquanto limpava as mãos sujas em um pano amarelo. - Essa é a minha filha, Elsie esse é Marck, nosso novo vizinho, está morando ao lado com o irmão mais novo e seu amigo Mattie, se lembra?Meu pai não sabe do meu namoro com Mattie. Sorri para Marck.- Estava saindo para o trabalh
- Parece que meu sonho não se realizar - ele guardou seu pau dentro das calças e me olhou, viro em sua direção e suas mãos me tocam novamente empurrando para a parede - a gente se ver - ele me beija arrumando ao menos minha camisa e me larga na mesma hora - sua gostosa. - E mordendo meus lábios ele sai da minha casa me deixando.Sinto minhas pernas cederem, mas não caio, me aproximo da mesa tentando respirar o máximo que posso, mas não consigo conter a vontade de voltar a dois minutos atrás, minha vagina formiga e ao ver minha irmã entrar na cozinha com seus olhos grandes tudo que sinto é raiva, raiva porque ter perdido uma foda básica na cozinha com um cara gato cheio de pegada.- Elsie? Você está bem? - Olho para mim mesma e noto está tão bagunçada quanto à noite passada. Ajeito meu cabelo para o lado dando um sorriso.- Você podia ter ido para qualquer outro lugar - Puxo minha calça com o pé junto da calcinha e vejo Eleonor estreitar os olhos enquanto visto tudo de qualquer jeito.
- Não está acontecendo nada. - Ele me chamou para sair apenas isso, mas eu quase transo com o irmão dele, coisa pouca, nada para se preocupar.- Então porque ele mandou eu te entregar isso? - Ela me estendeu um papel - Dei um beijo em Jofrey para entrar e assim que virei quase dou um grito quando o vi parado na minha frente. Por isso Jofrey buzinou para chamar minha atenção, achou que eu estava em perigo. - Abri o papel e dei de cara com seu número. Aquilo só pode ser uma brincadeira bem legal. - Te vejo depois, acho que ele quer conversar com você. Está na hora de arrumar um namorado que preste né? Beijos.Ela passou por mim subindo as escadas e ouvi a porta do quarto bater. Jae Shimith me mandou seu número? Ele quer mesmo conversar comigo? Ele podia ter me dado na faculdade, mas esperou a minha irmã chegar quando também poderia ter vindo pedir ou mandando da janela, escrito no papel não sei, mas precisava envolver a minha irmã nisso? Subi as escadas sem conseguir desgrudar meu olhar
- Você é um cretino bem filho da puta, para de falar essas coisas.- Por quê? Não gosta quando falo? Estou fazendo promessas, e se deixar, eu posso cumprir todas elas. Desde que você saiu rebolando daqui na madrugada eu imagino te deitando na cama, bem devagar, levantando essa blusa grande e descobrindo o que esconde, dessa vez eu não apenas olharia como começaria lambendo seus peitos, depois morderia essa cintura fina, e por fim, daria tudo para te fazer gozar apenas com a minha língua.Eu não sei o que me atinge mais, sua voz, ou suas promessas, ou a vontade de ir fazer isso agora.- Não se esconda morena, eu vou te encontrar. - Sua voz, sua puta voz me seduz. Sorriu com sua falta de misericórdia a uma garota como eu, volto a janela procurando por sua presença, mas não vejo. - Pelo visto a gatinha perdeu a língua, tudo bem não quero mais incomodar.- O que você queria ver debaixo da minha roupa de importante? Você já viu tudo. - Escuto um ruído e depois ele sorrindo.- Vi com outros