- Você é um cretino bem filho da puta, para de falar essas coisas.
- Por quê? Não gosta quando falo? Estou fazendo promessas, e se deixar, eu posso cumprir todas elas. Desde que você saiu rebolando daqui na madrugada eu imagino te deitando na cama, bem devagar, levantando essa blusa grande e descobrindo o que esconde, dessa vez eu não apenas olharia como começaria lambendo seus peitos, depois morderia essa cintura fina, e por fim, daria tudo para te fazer gozar apenas com a minha língua.
Eu não sei o que me atinge mais, sua voz, ou suas promessas, ou a vontade de ir fazer isso agora.
- Não se esconda morena, eu vou te encontrar. - Sua voz, sua puta voz me seduz. Sorriu com sua falta de misericórdia a uma garota como eu, volto a janela procurando por sua presença, mas não vejo. - Pelo visto a gatinha perdeu a língua, tudo bem não quero mais incomodar.
- O que você queria ver debaixo da minha roupa de importante? Você já viu tudo. - Escuto um ruído e depois ele sorrindo.
- Vi com outros olhos. Não sabia que existia talvez uma possibilidade de você deitar na minha cama naquela madrugada, ou quando te vi na janela, mas depois da conversa na faculdade, talvez haja uma.
- E se não houver? - Gemo praticamente e mordo os lábios ao jogar a camisa no chão.
- Eu não poderei fazer nada, meu irmão também é um daqueles que toda mulher quer. Me contentaria calado se você escolher sair com ele, ou com Mattie.
- Talvez você deva lutar por algo. - Ele ri de novo e vejo a sombra de seu corpo aparecer, sorrio e ao mesmo tempo coro quando o vejo passar na janela para pegar sua bebida, porém, trava no lugar quando me ver, ele arregala os olhos e deixa o celular cair um pouco engolindo a seco. - Algo bem quente e molhado, estou excitada também a culpa é sua, do seu irmão, de ambos.
- Puta merda!
- Também estou excitada, e adoraria morder sua bunda grande, ela me atrai todas as vezes que vira de costas e sai andando como se fosse o último homem da terra. - Ele encosta um dos braços na janela em encarando com a boca aberta - Você perdeu a língua, gatinho?
- Perdi. Mas eu sei que vou encontrar ela logo, logo.
- Você ao menos sabe onde ela está? - Ele ri agora.
- Entre suas pernas, passando de um lado para o outro enquanto você arranha minhas costas como fez com Marck. - Eu sorrio, ele está sério. - sinto vontade de foder você agora, mas não sou homem aranha para voar até sua janela e tocar em você.
- Que triste, não é? - Toco em um seio apertando devagar e o levando a boca, lambo a parte que posso alcançar e Jae fica mais sério dando um passo para trás.
- Uau! E o safado sou eu. - Ele ri tocando em seu pau por cima do short.
- É. Ainda é você. Eu aceito sair com você.
- Acha que eu tenho cabeça para pensar em um encontro com você depois de mostrar-se toda para mim? - Tomo um susto quando meu celular vibra novamente, olho de lado encontrando uma mensagem do meu pai, ao ler a mesma eu sinto meu coração acelerar mais do que já está. - Algum problema? - Olho para Jae analisando as consequências da minha ideia maluca, não vejo tantas.
- Tem. É meu pai - Ele se aproxima da janela com olhos atentos a qualquer coisa que eu fosse dizer, faço o mesmo e sorrio - Vai cobrir outra pessoa no hospital. Não o verei até amanhã de tarde, é uma pena, não é?
- Pena para quem?
- Me encontre lá embaixo, a porta da cozinha está sempre aberta.
- Você que manda, morena.
Ele some da minha frente e eu sorrio, visto a camisa de volta e saiu do quarto, acho que ao menos terei como terminar o que Marck começou, mesmo não sendo com ele mesmo. Me contento com aquela voz que me tira o juízo, e todo pensamento negativo que cai sobre minha mente ao entrar na cozinha e esperar menos de um minuto para Jae entrar pela porta dos fundos, ele me encara como a minutos atrás, seu corpo grande está coberto por uma camisa preta e capuz, ele j**a este para trás se aproximando como um caçador e ao chegar perto agarra minha cintura me beijando na mesma hora. Sinto meu corpo esquentar e sua mão entrar debaixo da camisa e tocar na minha vagina. Sorriu entre o beijo gemendo em seguida quando ele coloca um dedo dentro de mim.
Os beijos de antes caem para em pescoço e eu estou entregue a tudo isso, gemo outra vez quando ele acelera os movimentos de seus dedos e os recolhe de novo. O encaro sem entender, mas ele sorri puxando minha camisa para cima e a sua logo depois, Jae me pega pela cintura jogando-me contra a mesa sem o menor cuidado, sobe na mesma me encarando de cima, sinto seu olhar ir mais além que meus olhos, sua respiração está afobada, seus lábios vermelhos, ele está tão lindo, sorrio para isso.
- Você realmente é algo inexplicável.
- Você realmente é algo inexplicável - Ele diz e sorri, volta a me beijar enquanto rodeia minhas pernas em sua cintura, sinto sua pele na minha e seu pau duro contra minha vagina, seguro seus ombros com força e minhas unhas cravam em sua pele quando ele entra devagar, me preenchendo por inteira, ranjo os dentes o encarando de perto e ele fecha os olhos se apoiando na mesa ao lado do meu rosto. - Puta merda, Elsie, que puta vagina você tem. - Ele diz, sua voz ainda é sedutora e se torna mais intensa ao abaixar para meu ouvido e gemer comigo.Ele começa seus movimentos com lentidão mordendo a minha orelha, agarro seu pescoço procurando sua boca e ele me beija com vontade, sua mão livre desliza por minha coxa subindo mais minha perna e entrando mais fundo, gemo roucamente contra seus lábios ao perceber os movimentos aumentarem. Droga, não acredito que estou trepando na mesa onde eu janto com a minha família. Que se foda.- Me dar mais - Imploro. Estou normalmente FODIDA e com vontade de
- Eu sei que a gente não tem nada, mas não precisava transar com meus amigos.- Eu?- Primeiro que fui eu pedi desculpas por ter trago uma garota na primeira noite, Marck disse que não tinha problemas, o único problema nesta história para ele é a Eleonor que atrapalhou uma grande foda, ele disse e nem tomou café, subiu fumaçando pro seu quarto. - Ri. - Aí Jae começou a ri e disse que estava cansado, e que não ia pra faculdade.- E o que isso tem haver comigo?- Nós três estamos com isso - ele levantou sua camisa e eu quis rir na mesma hora, eu não acredito que estão me descobrindo assim tão fácil por causa das minhas unhas, puta merda - Marck está todo arranhado, brigou profundamente com uma gatinha e Eleonor atrapalhou.Agora ficou difícil para negar.- Olha Mattie, eu e você não temos mais nada, naquela noite o que aconteceu foi apenas sexo, você mesmo disse isso na festa, era para ser divertido e foi muito divertido. Agora eu ficar com os seus amigos não tem nada haver com você, di
Papai tinha chegado depois das duas da tarde como prometeu e dormia desde então, nos avisou que acordaria perto das dez para entrar em outro turno. Meu pai se esforça demais, parece que não gosta de ficar em casa, ou arrumou uma namorada por lá, que fique bem, isso não me importa, eu até ficaria feliz por ele. Meu pai é um homem tão bom, merece alguém de verdade que o possa fazer se sentir bem e feliz, está há alguns anos sem sair com alguém ou ter alguém para acompanhá-lo, seria um charme. Mas enfim, este não é o momento certo de falar do meu pai, preciso me concentrar no que estou fazendo e no que pretendo fazer a partir de agora. Mattie me deu uma informação muito boa, isso evita que eu entre em perigosos mais intensos, e se eu entrar será por muita causa mesmo e eu estarei ciente disso. Ao menos isso Mattie soube fazer. Ah, coitado dele, Mattie sempre foi uma pessoa gentil comigo e sorridente e totalmente cavalheiro, se não fosse por sua falta de ética, estaríamos juntos, eu acho.
Desde quando eu vejo miragens de deuses? O Marck Shimith que me apareceu não era nada igual ao que me agarrou ontem todo suado e sem camisa, este a minha frente estava de terno branco com um sorriso no rosto, o cabelo jogado para trás e um jaleco branco pendurado no ombro - Aposto que está esperando por Jae, desiste, ele saiu com o Mattie e disseram que só voltariam no dia seguinte - Minha nossa. Ele andou até mim ficando ao meu lado, me encarou de cima e deu um sorriso, um puta sorriso. - Mas se quiser entrar eu não iria me importar nem um pouco.- Eu… - Não sei o que falar, ele sorri novamente e meu coração palpita, porque estou sentindo tudo isso aqui e agora? - Claro, porque não?- Vem - ele segura em minha cintura e apenas aquele toque me fez perder o fôlego, engulo a seco enquanto subo a escada com sua ajuda. Ele não demora a abrir a porta e logo tranca quando passamos para dentro. - Não está com sono? Acabei de chegar de um plantão, acho que meu parceiro é seu pai, e ele é bem
- Não para! - Peço em desespero.- Quem disse que eu vou parar? - Marck me coloca de lado e deita atrás de um, sinto uma perna ser erguida e ele passear sobre minha entrada. - Eu adoro comer uma garota assim, ainda mais uma tão especial quanto você - ele morde minha orelha e não evito gemer quando ele entra bem devagar até o sentir fundo. - Não se segura gatinha, bota tudo para fora. - Ele diz antes de virar meu rosto para dar-me outro beijo e seus movimentos começam me fazendo gemer entre aquele beijo. Nossas línguas se cruzam novamente me fazendo arfar com tudo ao meu redor, mordo seus lábios e ele me responde com um gemido e aumenta sua velocidade embaixo. - Tão safada você, desde quando você é uma garota mal?Seguro seu rosto com uma mão livre, mal escuto o que ele fala, sinto apenas o prazer se concentrar no centro do meu corpo, desfaço nosso beijo e fecho os olhos tentando me apoiar com o cotovelo na cama, puxo seu cabelo tentando me aguentar em cada estocada. Marck é grosso e
Seguindo na mesma direção que Jae, encontro sua porta entreaberta e simplesmente entro sem ser convidada, procuro por sua presença e escuto a água caindo no banheiro, seguindo o mesmo projeto da minha casa encontro o banheiro do quarto o vendo a poucos metros debaixo do chuveiro, sua cabeça está encostada na parede, os olhos fechados, o vejo sorri de canto como se tivesse pensando em alguma coisa, cruzo os braços novamente e sem me notar, ele se vira e abre os olhos. Jae não se espanta ao me ver no seu banheiro, apenas desliga o chuveiro e sai do box pegando uma das toalhas na pia.- Achei que estivesse ocupada - Ele diz ao parar na minha frente - Você não quer que eu te dê banho depois de transar com meu irmão quer?- Está incomodado com isso? - Pergunto, Jae desvia o olhar pensando em alguma coisa e depois volta a me encarar.- Eu devia está? - A pergunta não me surpreende - A gente não tem nada, ou tem? Rolaria ciúme se eu sentisse alguma coisa além de atração por você, morena.- É
Acordo no outro dia ao som do meu despertador que berra sem parar como se fosse o dono do mundo e do meu sono. Ergo a cabeça olhando ao redor, é sexta-feira e tudo que eu preciso e ir desfilar na faculdade e depois voltar para casa. Fecho os olhos novamente deitando na cama, meu corpo ainda está dolorido e isso é culpa de Marck Shimith, ou do seu irmão. Eu já nem me reprimo ou fico nervosa ao lembrar. Minhas escolhas, consequências das minhas escolhas, é verdade. Essa é a única verdade que deixa meu coração apertado e ainda me sinto incompleta.Depois de me arrumar, desço as escadas escutando uma música baixa da cozinha, Eleonor deve estar em seus melhores dias, e o meu está cada vez mais ficando ruim. Passo direto para a saída não quero parar e ter que explicar meu mau humor. Saiu de casa colocando os fones de ouvido e sigo o caminho até a parada de sempre, e não demora muito para meu ônibus passar. Enquanto eu faço minha pequena e gostosa viagem de sexta-feira eu lembro das palavras
Eu olhava para o professor sabendo que logo, logo meu nome seria proferido por seus lábios grossos e chamativos, tentei fugir de seus olhares e até de sua fala e explicação, mas ele me pegou, e me colocou a frente para explicar algo em sua matéria que eu fui à única acertar. Se fosse em qualquer outro momento da minha vida eu agradeceria de verdade, mas hoje, eu não sei exatamente como devo reagir. Encarei o papel na minha frente e depois os alunos ao fundo, todos me encaravam esperando que eu os ajudasse com a vida em psicologia, esperavam que eu pudesse tirar suas dúvidas e os direcionasse ao caminho certo até o final da faculdade, mas eu não pude fazer isso.Desistir assim que comecei a falar porque nem a mim eu consigo levar há algum lugar. Era notório o meu nervosismo e o pior de tudo, é que todos perceberam, no entanto, eu nunca fui de sair contando todos os acontecimentos da minha vida para todo mundo, então, me deixaram quieta. Por um lado, eu gostei, por outro não. Eu preciso