Dez

- Você é um cretino bem filho da puta, para de falar essas coisas.

- Por quê? Não gosta quando falo? Estou fazendo promessas, e se deixar, eu posso cumprir todas elas. Desde que você saiu rebolando daqui na madrugada eu imagino te deitando na cama, bem devagar, levantando essa blusa grande e descobrindo o que esconde, dessa vez eu não apenas olharia como começaria lambendo seus peitos, depois morderia essa cintura fina, e por fim, daria tudo para te fazer gozar apenas com a minha língua.

Eu não sei o que me atinge mais, sua voz, ou suas promessas, ou a vontade de ir fazer isso agora.

- Não se esconda morena, eu vou te encontrar. - Sua voz, sua puta voz me seduz. Sorriu com sua falta de misericórdia a uma garota como eu, volto a janela procurando por sua presença, mas não vejo. - Pelo visto a gatinha perdeu a língua, tudo bem não quero mais incomodar.

- O que você queria ver debaixo da minha roupa de importante? Você já viu tudo. - Escuto um ruído e depois ele sorrindo.

- Vi com outros olhos. Não sabia que existia talvez uma possibilidade de você deitar na minha cama naquela madrugada, ou quando te vi na janela, mas depois da conversa na faculdade, talvez haja uma.

- E se não houver? - Gemo praticamente e mordo os lábios ao jogar a camisa no chão.

- Eu não poderei fazer nada, meu irmão também é um daqueles que toda mulher quer. Me contentaria calado se você escolher sair com ele, ou com Mattie.

- Talvez você deva lutar por algo. - Ele ri de novo e vejo a sombra de seu corpo aparecer, sorrio e ao mesmo tempo coro quando o vejo passar na janela para pegar sua bebida, porém, trava no lugar quando me ver, ele arregala os olhos e deixa o celular cair um pouco engolindo a seco. - Algo bem quente e molhado, estou excitada também a culpa é sua, do seu irmão, de ambos.

- Puta merda!

- Também estou excitada, e adoraria morder sua bunda grande, ela me atrai todas as vezes que vira de costas e sai andando como se fosse o último homem da terra. - Ele encosta um dos braços na janela em encarando com a boca aberta - Você perdeu a língua, gatinho?

- Perdi. Mas eu sei que vou encontrar ela logo, logo.

- Você ao menos sabe onde ela está? - Ele ri agora.

- Entre suas pernas, passando de um lado para o outro enquanto você arranha minhas costas como fez com Marck. - Eu sorrio, ele está sério. -  sinto vontade de foder você agora, mas não sou homem aranha para voar até sua janela e tocar em você.

- Que triste, não é? - Toco em um seio apertando devagar e o levando a boca, lambo a parte que posso alcançar e Jae fica mais sério dando um passo para trás.

- Uau! E o safado sou eu. - Ele ri tocando em seu pau por cima do short.

- É. Ainda é você. Eu aceito sair com você.

- Acha que eu tenho cabeça para pensar em um encontro com você depois de mostrar-se toda para mim? - Tomo um susto quando meu celular vibra novamente, olho de lado encontrando uma mensagem do meu pai, ao ler a mesma eu sinto meu coração acelerar mais do que já está. - Algum problema? - Olho para Jae analisando as consequências da minha ideia maluca, não vejo tantas.

- Tem. É meu pai - Ele se aproxima da janela com olhos atentos a qualquer coisa que eu fosse dizer, faço o mesmo e sorrio - Vai cobrir outra pessoa no hospital. Não o verei até amanhã de tarde, é uma pena, não é?

- Pena para quem?

- Me encontre lá embaixo, a porta da cozinha está sempre aberta.

- Você que manda, morena.

Ele some da minha frente e eu sorrio, visto a camisa de volta e saiu do quarto, acho que ao menos terei como terminar o que Marck começou, mesmo não sendo com ele mesmo. Me contento com aquela voz que me tira o juízo, e todo pensamento negativo que cai sobre minha mente ao entrar na cozinha e esperar menos de um minuto para Jae entrar pela porta dos fundos, ele me encara como a minutos atrás, seu corpo grande está coberto por uma camisa preta e capuz, ele j**a este para trás se aproximando como um caçador e ao chegar perto agarra minha cintura me beijando na mesma hora. Sinto meu corpo esquentar e sua mão entrar debaixo da camisa e tocar na minha vagina. Sorriu entre o beijo gemendo em seguida quando ele coloca um dedo dentro de mim.

Os beijos de antes caem para em pescoço e eu estou entregue a tudo isso, gemo outra vez quando ele acelera os movimentos de seus dedos e os recolhe de novo. O encaro sem entender, mas ele sorri puxando minha camisa para cima e a sua logo depois, Jae me pega pela cintura jogando-me contra a mesa sem o menor cuidado, sobe na mesma me encarando de cima, sinto seu olhar ir mais além que meus olhos, sua respiração está afobada, seus lábios vermelhos, ele está tão lindo, sorrio para isso.

- Você realmente é algo inexplicável.

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