Onze

- Você realmente é algo inexplicável - Ele diz e sorri, volta a me beijar enquanto rodeia minhas pernas em sua cintura, sinto sua pele na minha e seu pau duro contra minha vagina, seguro seus ombros com força e minhas unhas cravam em sua pele quando ele entra devagar, me preenchendo por inteira, ranjo os dentes o encarando de perto e ele fecha os olhos se apoiando na mesa ao lado do meu rosto. - Puta merda, Elsie, que puta vagina você tem. - Ele diz, sua voz ainda é sedutora e se torna mais intensa ao abaixar para meu ouvido e gemer comigo.

Ele começa seus movimentos com lentidão mordendo a minha orelha, agarro seu pescoço procurando sua boca e ele me beija com vontade, sua mão livre desliza por minha coxa subindo mais minha perna e entrando mais fundo, gemo roucamente contra seus lábios ao perceber os movimentos aumentarem. Droga, não acredito que estou trepando na mesa onde eu janto com a minha família. Que se foda.

- Me dar mais - Imploro. Estou normalmente FODIDA e com vontade de mais. - Cumpra suas promessas, me faça gozar.

- Elsie, você não parece tão inocente agora - ele sorri aumentando sua velocidade e seus gemidos também, aperta a beirada da mesa bem ao lado do meu rosto com força enquanto entra e sai de mim, sorriu jogando a cabeça para trás, ele faz bem, muito bem. E ele é grande, sinto meu interior o aceitar gostosamente, abrindo minhas paredes vaginais e indo mais fundo, mais fundo, mais fundos.

Ele me puxa para seu colo, o encaro de cima gemendo quando seu pau entrar por completo. Suas mãos apertam minha bunda e logo sua boca está contra meus seios. Apoio meus pés na mesa para começar a cavalgar sobre seu pênis, ele é bom, muito bom, sinto meu corpo vibrar com com seus toques e estocadas... estou provavelmente mais excitada e com medo dessa mesa quebrar, mal sabia que podia sustentar tudo isso.

- Vai Elsie, sobe e desce como quer, isso é gostoso pra caralho. - Ele diz enquanto me solta e apoia os braços para trás na mesa, sorriu fazendo o mesmo e não amoleço meu corpo nem com o cansaço que começa a vir, estou no calor do momento, minhas pernas tremem, meu sangue ferver, meu fôlego se perde e minha vagina se contrai o fazendo gemer.

Ele acelera seus movimentos.

Eu faço o mesmo.

O vejo se concentrar em dar prazer.

Eu tento o seguir.

Ele fecha os olhos sabendo que gozaria logo.

Eu sorrio insana ao pedir mais, a querer mais.

Ele deixa um braço livre para massagear meu clitoris.

Eu grito seu nome rebolando contra o pau dentro de mim pedindo por ar e que aquele prazer continuasse.

Continuasse.

Continuasse.

Continuasse.

Continuasse.

Continuasse.

Continuasse.

Continuasse.

- Ah morena - ele geme pela última vez e eu não aguento a pressão, ergo meu quadril gozando na mesma hora, mordo meus lábios com força até sentir o gosto de sangue.

Ele continua a me tocar.

Me fazendo gozar mais e mais.

Tento respirar enquanto o olho, e não satisfeito ele sai de dentro me olhando, desce da mesa e me puxa para mais perto.

Sinto-me no limite, mas sua língua não, ele abocanha meu clitóris chupando meu gozo enquanto se masturba, abro minhas pernas jogando minha cabeça para trás, que merda de homem bom com a língua, não à toa que sua voz é um atrito ao meu clitóris.

Ele massageia molhando meu interior, e o contraste com a quentura e gelado de sua língua me atingir e lá dentro, ele volta com seus dedos e a língua para me fazer gemer seu nome, entrego tudo que tenho novamente gozando em sua boca e o vejo fazer o mesmo mais abaixo. Merda, isso foi muito bom.

E quero mais.

Mil vezes mais.

***

Com um longo suspiro acabei despertando do meu sono profundo. Pelo menos eu espero que tenha sido profundo. Olho para o lado procurando pelo celular na mesinha perto da minha cama e nem me espanto estar vinte e dois minutos atrasada para começar a me arrumar para a faculdade. Ir para a faculdade, com certeza é a última coisa que quero neste momento. Rolo na cama olhando para o teto do meu quarto. Eu estou completamente destruída, se eu puder ficar na cama até esse cansaço terminar eu agradeço do fundo da alma.

Rolo novamente agarrando meu travesseiro, fecho os olhos para lembrar da noite que tive, vulgo, madrugada louca e bem intensa. Sorri ao encarar a realidade do que aconteceu; eu transei com Jae na mesa da minha cozinha, o que de certa forma foi maravilhoso, mas não posso descer e comer na mesma coisa que fui comida.

Que loucura!

O pior de tudo é mesmo depois de termos transado, uma ansiedade e a vontade de repetir aquilo está me corroendo. Céus, vocês não sabem o quanto foi bom. Ainda sinto minhas pernas tremerem com o forte impacto do orgasmo, o mesmo orgasmo que tive depois e depois cada uma com uma intensidade inexplicável. Jae Shimith é um amante devoto ao sexo bom, e o melhor disso é que ele tinha avisado o que faria comigo se tivesse sua oportunidade, e fez como prometeu, ao menos cumprir suas promessas ele sabe bem.

Ouço alguém bater na porta do meu quarto e peço para entrar, Eleonor entrou saltitando e caminha até a minha cama, para ao lado me olhando nos olhos e sorrir. Ela parece está mais feliz que ontem, isso é bom.

- Você vai se atrasar se continuar na cama. - Me contou e mostrou um dos seus melhores sorrisos que até fechou os olhos.

- Não estou me sentindo bem, não pretendo sair dessa cama - ela parou o sorriso.

- Quer que eu avise o papai? - Ela pega o celular no bolso e eu recuso gentilmente - Eu não gosto de deixar você assim, talvez eu deva ficar em casa também, para cuidar de você se precisar.

- Tudo bem Eleonor, eu posso ficar sozinha. - Digo.

- Não, não podem. Como você vai tomar café se nem quer levantar? Você precisa comer. Isso sim - Ela diz e levanta novamente - vou mandar uma mensagem para Jofrey e pedir ajuda dele para ir comprar algo gostoso para você, volto logo. - Não posso recusar sua oferta agora, parece tão tentadora, e de fato, eu estou com fome.

Após ficar sozinha acabo por me levantar depois de alguns minutos, tomo um banho quente para relaxar meus músculos e minutos depois saiu do banheiro enrolada na toalha. Lá embaixo escuto a voz de Eleonor e de outra pessoa, com certeza deve está com seu quase namorado ou namorado de verdade, não sei o certo. Coloco uma camisa longa e volto para cama responder as mensagens que chegaram algumas de minhas amigas, várias do papai perguntando se estava tudo bem, e até uma de dois minutos atrás. Eleonor lhe contou sobre meu mal-estar. Ah m*****a. Porém, o que posso dizer? Talvez a verdade né? Que não estou sentindo nada mais que o cansaço de uma transa selvagem, e entre minhas pernas está doendo de um jeito bom.

Reviro os olhos ao me lembrar disso. Será que terá de novo? Ah, espera, Marck, tenho que conversar com ele, ele disse a Jae sobre a gente. Porra! E se Jae contar a Marck sobre a gente? E se os dois contaram ao Mattie? Puta merda, eu to vendo que me meti em confusão e ao invés se está chorando por isso, eu to mega ansiosa pra continuar. Quer dizer... hora, porque não? Volto ao celular e noto que também há uma mensagem de Jae e ele diz que ter gostado e que em breve iremos repetir. Senti o corpo arrepiar ao me lembrar de sua língua afiada passando entre minhas pernas e me fazendo gritar e querer mais. Pelo amor, eu to enlouquecendo.

- Elsie, voltei. - Eleonor invadiu meu quarto novamente com seu sorriso gentil e uma bandeja de café - Eu trouxe seu café, torradas, alguns remédios para dor de cabeça e no corpo e uma visita também - Não me assusto, pode ser a Gina que disse que passaria aqui, ou a Annie que disse o mesmo, deixo meu celular de lado e travo no lugar quando vejo Mattie atravessar a porta do meu quarto olhando-me com seus belos olhos azuis brilhantes. - Eu disse que você estava mal, mas ele insistiu.

- Tudo bem mana, obrigada - Ela deixa a bandeja na minha cama e cruzo as pernas sentando sobre essas. - Até depois, pode fechar a porta - Ela me olha desconfiada e some no corredor - é uma surpresa te ver aqui.

- A gente não se fala desde aquela noite - Conta ao se sentar na minha cama - Eleonor disse que você não está bem, se sente muito mal? - Nego com a cabeça - Uma desculpa para não ir à faculdade?

- Uma das, só não estou bem - Mattie estreita os olhos e os desvia dando um sorriso de canto - Porque veio?

- Quero te pedir desculpas por aquela noite, eu realmente achei que não fossemos tão longe para acordar os meninos, e eles te viram nua por minha causa.

- Mattie você não precisa pedir desculpas por isso. Foi um acidente, bem constrangedor na hora, mas já passou. - Ele ri e me encara, seus olhos me mostram sua sabedoria e eu coro abaixando a cabeça.

- Eu sei que a gente não tem nada, mas não precisava transar com meus amigos.

- Eu?

Que Calunia.

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