Dezesete

Acordo no outro dia ao som do meu despertador que berra sem parar como se fosse o dono do mundo e do meu sono. Ergo a cabeça olhando ao redor, é sexta-feira e tudo que eu preciso e ir desfilar na faculdade e depois voltar para casa. Fecho os olhos novamente deitando na cama, meu corpo ainda está dolorido e isso é culpa de Marck Shimith, ou do seu irmão. Eu já nem me reprimo ou fico nervosa ao lembrar. Minhas escolhas, consequências das minhas escolhas, é verdade. Essa é a única verdade que deixa meu coração apertado e ainda me sinto incompleta.

Depois de me arrumar, desço as escadas escutando uma música baixa da cozinha, Eleonor deve estar em seus melhores dias, e o meu está cada vez mais ficando ruim. Passo direto para a saída não quero parar e ter que explicar meu mau humor. Saiu de casa colocando os fones de ouvido e sigo o caminho até a parada de sempre, e não demora muito para meu ônibus passar. Enquanto eu faço minha pequena e gostosa viagem de sexta-feira eu lembro das palavras
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