Seguindo na mesma direção que Jae, encontro sua porta entreaberta e simplesmente entro sem ser convidada, procuro por sua presença e escuto a água caindo no banheiro, seguindo o mesmo projeto da minha casa encontro o banheiro do quarto o vendo a poucos metros debaixo do chuveiro, sua cabeça está encostada na parede, os olhos fechados, o vejo sorri de canto como se tivesse pensando em alguma coisa, cruzo os braços novamente e sem me notar, ele se vira e abre os olhos. Jae não se espanta ao me ver no seu banheiro, apenas desliga o chuveiro e sai do box pegando uma das toalhas na pia.- Achei que estivesse ocupada - Ele diz ao parar na minha frente - Você não quer que eu te dê banho depois de transar com meu irmão quer?- Está incomodado com isso? - Pergunto, Jae desvia o olhar pensando em alguma coisa e depois volta a me encarar.- Eu devia está? - A pergunta não me surpreende - A gente não tem nada, ou tem? Rolaria ciúme se eu sentisse alguma coisa além de atração por você, morena.- É
Acordo no outro dia ao som do meu despertador que berra sem parar como se fosse o dono do mundo e do meu sono. Ergo a cabeça olhando ao redor, é sexta-feira e tudo que eu preciso e ir desfilar na faculdade e depois voltar para casa. Fecho os olhos novamente deitando na cama, meu corpo ainda está dolorido e isso é culpa de Marck Shimith, ou do seu irmão. Eu já nem me reprimo ou fico nervosa ao lembrar. Minhas escolhas, consequências das minhas escolhas, é verdade. Essa é a única verdade que deixa meu coração apertado e ainda me sinto incompleta.Depois de me arrumar, desço as escadas escutando uma música baixa da cozinha, Eleonor deve estar em seus melhores dias, e o meu está cada vez mais ficando ruim. Passo direto para a saída não quero parar e ter que explicar meu mau humor. Saiu de casa colocando os fones de ouvido e sigo o caminho até a parada de sempre, e não demora muito para meu ônibus passar. Enquanto eu faço minha pequena e gostosa viagem de sexta-feira eu lembro das palavras
Eu olhava para o professor sabendo que logo, logo meu nome seria proferido por seus lábios grossos e chamativos, tentei fugir de seus olhares e até de sua fala e explicação, mas ele me pegou, e me colocou a frente para explicar algo em sua matéria que eu fui à única acertar. Se fosse em qualquer outro momento da minha vida eu agradeceria de verdade, mas hoje, eu não sei exatamente como devo reagir. Encarei o papel na minha frente e depois os alunos ao fundo, todos me encaravam esperando que eu os ajudasse com a vida em psicologia, esperavam que eu pudesse tirar suas dúvidas e os direcionasse ao caminho certo até o final da faculdade, mas eu não pude fazer isso.Desistir assim que comecei a falar porque nem a mim eu consigo levar há algum lugar. Era notório o meu nervosismo e o pior de tudo, é que todos perceberam, no entanto, eu nunca fui de sair contando todos os acontecimentos da minha vida para todo mundo, então, me deixaram quieta. Por um lado, eu gostei, por outro não. Eu preciso
O arrastar das minhas costas contra os lençóis da minha cama me deixava tão atordoada que não sabia mais condenar as pernas que, uma vez abertas, subiam e desciam no ar dando liberdade ao homem sobre meu corpo. Os beijos de Jae me preenchiam por inteira, eu mal conseguia gemer, logo sua língua estava na minha boca procurando se encontrar com a minha, se enrolavam juntas me causando prazer, e logo quando chegava a me arrepiar uma mordida de leve no meu lábio fazia minha cabeça voltar para a terra e me encontrar novamente. Sua boca feroz distribui beijos ao longo do meu pescoço chegando aos meus peitos.Ah, ele adora meus peitos.Sua língua circula cada um mordendo o bico no final, o choque é quente e eu gemo jogando minha cabeça para trás, apertando os lençóis. Sinto seus braços me pegarem por baixo e estou novamente entregue a Jae Shimith naquela semana, suando abaixo de seu corpo sarado e gemendo seu nome como eu quero. Seu quadril chega a vir mais para cima, ergo o meu para o recebe
- Eu quero dormir com vocês dois – Jae ainda me olhava como se esperasse eu mudar de ideia ou falar mais alguma coisa, mas eu não diria nada, era isso que eu queria e eu não vou negar. Sento na cama esperando que ela reaja e espero atenciosamente calada com um sorriso no rosto, joguei o cabelo para o lado desgrudando os fios do meu suor, encarei minha janela, mas Marck não estava mais lá, ri e voltei a fitar Jae que havia mudado a posição de seus braços para bagunçar os cabelos atrás. Seus músculos aparecem bem definidos para meu bom gosto, sorri de canto respirando fundo, nossa foda foi gloriosa e transar de novo não pegaria bem para meu corpo, ou talvez para o horário, minha irmã em breve estará de volta e não pode de forma alguma pegar Jae nu na minha cama.- Isso me parece uma decisão precipitada, precisa mesmo de dois homens na sua cama? – Ele me pergunta e chega mais perto, colando nossos narizes, dou um sorriso tocando em seu rosto e o trago para cima de mim novamente mordendo
- Sentiu minha falta? - Ele abre os braços esperando que eu faça o que? Corra para lhe dar um abraço?- Porque eu sentiria?- Passei quase dois dias longe, pensei que sentiria falta do meu sorriso pelo menos - ele se joga na cama de barriga para baixo e fecha os olhos - Estou morto.- Estava aonde?- Com duas garotas na casa delas, foi algo surreal - diz na cara dura, e apesar de não ter nada haver com isso, uma ponta de ciúme surge dentro do meu peito. Seria loucura ou sentir ciúmes de um ex-namorado que fode gostoso? Não, claro que não. - E você aprontou o que?- Nada demais - abaixo a cabeça e as cenas dos meus dias passam como filme em minha frente. - Nada demais.- Essa carinha de safada diz outra coisa - ele senta de uma vez puxando meu rosto para cima, encaro seus olhos azuis tão brilhosos e dou um sorriso - você transou com quem dessa vez?- Isso não é muita informação para um ex-namorado?- Somos amigos. - Diz como se não fosse nada de mais. E talvez não seja mesmo. Mas para
- Não estou recusando, estou afirmando minha presença - Ele para o carro e me encara - Jae disse que tem uma festa hoje, depois dela a gente pode se encontrar em algum lugar reservado, não pode ser lá em casa e nem na sua.- Tudo bem - ele ri outra vez e sua mão chega ao meu pescoço me fazendo gemer apenas com um toque leve, sua pegada me faz fechar os olhos suspirando pesadamente antes de nossos lábios se chocarem, dou um sorriso esperando enorme entre o beijo pulando para seu colo.- Merda - ele geme subindo seus toques pelo meu corpo e para no meio seio, saio de seu beijo olhando ao redor, não conheço esse estacionamento e não estou vendo ninguém, volto para sua boca assim que suas mãos adentram minha calça e logo minha calcinha me fazendo gemer mais, sinto seu pau endurecer abaixo de mim e corro para o trazer para fora.- Ah Elsie, você não cansa, e não diz não, porque faz isso parecer natural? - Ele sussurra no meu ouvido e como eu esperava nada acontece. Movo meu quadril sobre s
Depois de todo aquele fogo enlouquecedor dentro daquele carro, Marck me levou para casa me prometendo compensar mais a noite, e eu mesma me pergunto o que ele ainda falta me compensar. Entro em casa sentindo meu corpo todo tremer, principalmente minhas pernas, estou praticamente acabada e ainda quero mais. Eu virei alguma ninfomaníaca por acaso? Respiro fundo me afastando da porta e vou até a cozinha tomar alguma coisa, preciso ao menos de alguma cachaça, mas o meu pai não tem em casa. Por uma parte é boa, ou eu faria coisa pior. Bebi água para apagar meu fogo e tudo que eu penso é na noite que terei. Os dois estarão comigo, isso é tão bom, porque senti falta de Jae na nossa transa no carro. Caberia nós três naquela loucura? Eu quero sanar essas dúvidas. Ah eu quero.Subo para meu quarto quase que caindo, minha bunda dói, mas isso não é uma desculpa para me trancar no quarto e escolher uma roupa para sair hoje à noite. Me olho no espelho depois de trancar a porta e jogar a bolsa em qu