- Não está acontecendo nada. - Ele me chamou para sair apenas isso, mas eu quase transo com o irmão dele, coisa pouca, nada para se preocupar.
- Então porque ele mandou eu te entregar isso? - Ela me estendeu um papel - Dei um beijo em Jofrey para entrar e assim que virei quase dou um grito quando o vi parado na minha frente. Por isso Jofrey buzinou para chamar minha atenção, achou que eu estava em perigo. - Abri o papel e dei de cara com seu número. Aquilo só pode ser uma brincadeira bem legal. - Te vejo depois, acho que ele quer conversar com você. Está na hora de arrumar um namorado que preste né? Beijos.
Ela passou por mim subindo as escadas e ouvi a porta do quarto bater. Jae Shimith me mandou seu número? Ele quer mesmo conversar comigo? Ele podia ter me dado na faculdade, mas esperou a minha irmã chegar quando também poderia ter vindo pedir ou mandando da janela, escrito no papel não sei, mas precisava envolver a minha irmã nisso? Subi as escadas sem conseguir desgrudar meu olhar daquele pedaço de papel. O que posso fazer? Mando mensagem? Ligo? Ignoro? Ah, meu pai do céu, eu não vou ignorar isso. Tranco a porta quando entro no quarto e sento na cama procurando pelo meu celular. Ok, eu vou mandar uma mensagem, não vai matar ninguém pelo menos para dizer que salvei seu número.
Adiciono ele na minha lista de contatos e mando uma breve mensagem: Oi, e a Elsie, está salvo seu número".
Algo simples e bem simpático. Porque eu ainda sou uma pessoa normal. Deito na cama olhando o teto do meu quarto, eu devia ter mandado outra coisa? Ele ao menos espera que eu mande mensagem hoje? Sinto meu celular vibrar de repente e o encaro, é uma ligação, e é de Jae. Sento na cama com o coração acelerado, atendo ou não?
Que merda.
- Alô? - Atendo porque eu sou uma pessoa caridosa.
- Oi - Sua voz me causa tantos arrepios que volto a deitar na cama, é tão sexy como ele fala. - Pensei que sua irmã não faria o serviço.
- Precisava pedir dela? Você pelo menos deveria ter pedido a mim na faculdade.
- Sai mais cedo, e não vi quando chegou. Mas não custava nada entregar um papel já que paguei por isso - Sentei na cama novamente de boca aberta, eu não to acreditando nisso.
- Você pagou a Eleonor para entregar seu número? - Estou totalmente em choque.
- Foi por uma boa causa. - Não acredito. - Abre a janela. - Olho para a mesma, eu faço isso mesmo? Levanto da cama indo até lá e abro apenas a cortina e o vejo de longe, está sem camisa como da última vez, ele sorri - Você parece não ter sono. Quer fazer alguma coisa?
- Tipo sexo?
- Foi você que sugeriu. Pelo visto eu não sou tão safado quanto você, é o que percebo - ele sorri erguendo sua mão até atrás da cabeça, puta merda, eu to babando. - O que está vestindo por baixo dessa blusa?
- Nada. - Respondo e dou um sorriso.
- Eu queria ver esse nada - ele sorri de novo e eu abaixo a cabeça.
- Você está me saindo muito safado agora, tão tarde da noite.
- A curiosidade me deixa excitado, você não está? - Nossa, eu estou sim. O tom dele é sexy, suave e tão imoral. Pow, ele tem essa cara de demônio sexy sim. Levanto a cabeça para o ver de novo. - Gosto quando seu cabelo cai ao redor do rosto, é sexy.
- Você gosta de muitas coisas pelo visto.
- Gosto de admirar coisas belas, coisas que gemem, coisas que eu posso ter um dia. - Ele morde os lábios e abaixa a mão colocando na cintura - pensou no meu convite?
- Talvez.
- Porque talvez? Foi algo bem simples.
- Você e o Mattie são amigos não são? Eu não queria causar briga entre vocês?
- Hm... Isso é o de menos, ninguém precisa saber, morena. - Senti meu sangue gelar. Que merda de apelido sexy é esse, ou será apenas o tom da sua voz. - Porque me olha assim, eu disse algo errado?
- Estou tendo algo errado.
- Está passando mal? Quer que eu chame a ambulância? - Ele abaixou as sobrancelhas, ele está falando sério? - A polícia? Ou meu irmão para ele terminar o que começou?
PUTA MERDA!
O QUE VOCÊ FEZ MARCK SHIMITH?
- O-Que? - Ele sorri dando as costas e tenho a visão da sua bunda, nossa... que bunda é essa? - Ele te contou?
- Contou. Saiba que isso me deixou triste, porque eu queria ter tocando em você primeiro, mordido sua bunda... bem devagar e chupado lá em baixo, bem lento, você gosta, não é? A costa dele esta toda arranhada. - Coro na mesma hora levando uma mão à boca e o vejo voltar a me olhar, agora bebia alguma coisa e se encostou na janela.
- Vocês são loucos, e não parecem o tipo de garotos do bem.
- Mas eu nunca disse que era do bem. E você também não é, e se for, é só chegar aqui, que eu te faço ficar mal, muito mal - suas palavras são tão boas, não acredito que estou caindo na sua armadilha. - Liguei só para ouvir sua voz, ela é fofa, quero me lembrar dela assim, bem fofa para quando te ouvi rosnar como uma felina ao me ter dentro de você.
- Merda Jae - dou as costas me escondendo - Você é um cretino bem filho da puta, para de falar essas coisas.
- Por quê? Não gosta quando falo? Estou fazendo promessas, e se deixar, eu posso cumprir todas elas.
- Você é um cretino bem filho da puta, para de falar essas coisas.- Por quê? Não gosta quando falo? Estou fazendo promessas, e se deixar, eu posso cumprir todas elas. Desde que você saiu rebolando daqui na madrugada eu imagino te deitando na cama, bem devagar, levantando essa blusa grande e descobrindo o que esconde, dessa vez eu não apenas olharia como começaria lambendo seus peitos, depois morderia essa cintura fina, e por fim, daria tudo para te fazer gozar apenas com a minha língua.Eu não sei o que me atinge mais, sua voz, ou suas promessas, ou a vontade de ir fazer isso agora.- Não se esconda morena, eu vou te encontrar. - Sua voz, sua puta voz me seduz. Sorriu com sua falta de misericórdia a uma garota como eu, volto a janela procurando por sua presença, mas não vejo. - Pelo visto a gatinha perdeu a língua, tudo bem não quero mais incomodar.- O que você queria ver debaixo da minha roupa de importante? Você já viu tudo. - Escuto um ruído e depois ele sorrindo.- Vi com outros
- Você realmente é algo inexplicável - Ele diz e sorri, volta a me beijar enquanto rodeia minhas pernas em sua cintura, sinto sua pele na minha e seu pau duro contra minha vagina, seguro seus ombros com força e minhas unhas cravam em sua pele quando ele entra devagar, me preenchendo por inteira, ranjo os dentes o encarando de perto e ele fecha os olhos se apoiando na mesa ao lado do meu rosto. - Puta merda, Elsie, que puta vagina você tem. - Ele diz, sua voz ainda é sedutora e se torna mais intensa ao abaixar para meu ouvido e gemer comigo.Ele começa seus movimentos com lentidão mordendo a minha orelha, agarro seu pescoço procurando sua boca e ele me beija com vontade, sua mão livre desliza por minha coxa subindo mais minha perna e entrando mais fundo, gemo roucamente contra seus lábios ao perceber os movimentos aumentarem. Droga, não acredito que estou trepando na mesa onde eu janto com a minha família. Que se foda.- Me dar mais - Imploro. Estou normalmente FODIDA e com vontade de
- Eu sei que a gente não tem nada, mas não precisava transar com meus amigos.- Eu?- Primeiro que fui eu pedi desculpas por ter trago uma garota na primeira noite, Marck disse que não tinha problemas, o único problema nesta história para ele é a Eleonor que atrapalhou uma grande foda, ele disse e nem tomou café, subiu fumaçando pro seu quarto. - Ri. - Aí Jae começou a ri e disse que estava cansado, e que não ia pra faculdade.- E o que isso tem haver comigo?- Nós três estamos com isso - ele levantou sua camisa e eu quis rir na mesma hora, eu não acredito que estão me descobrindo assim tão fácil por causa das minhas unhas, puta merda - Marck está todo arranhado, brigou profundamente com uma gatinha e Eleonor atrapalhou.Agora ficou difícil para negar.- Olha Mattie, eu e você não temos mais nada, naquela noite o que aconteceu foi apenas sexo, você mesmo disse isso na festa, era para ser divertido e foi muito divertido. Agora eu ficar com os seus amigos não tem nada haver com você, di
Papai tinha chegado depois das duas da tarde como prometeu e dormia desde então, nos avisou que acordaria perto das dez para entrar em outro turno. Meu pai se esforça demais, parece que não gosta de ficar em casa, ou arrumou uma namorada por lá, que fique bem, isso não me importa, eu até ficaria feliz por ele. Meu pai é um homem tão bom, merece alguém de verdade que o possa fazer se sentir bem e feliz, está há alguns anos sem sair com alguém ou ter alguém para acompanhá-lo, seria um charme. Mas enfim, este não é o momento certo de falar do meu pai, preciso me concentrar no que estou fazendo e no que pretendo fazer a partir de agora. Mattie me deu uma informação muito boa, isso evita que eu entre em perigosos mais intensos, e se eu entrar será por muita causa mesmo e eu estarei ciente disso. Ao menos isso Mattie soube fazer. Ah, coitado dele, Mattie sempre foi uma pessoa gentil comigo e sorridente e totalmente cavalheiro, se não fosse por sua falta de ética, estaríamos juntos, eu acho.
Desde quando eu vejo miragens de deuses? O Marck Shimith que me apareceu não era nada igual ao que me agarrou ontem todo suado e sem camisa, este a minha frente estava de terno branco com um sorriso no rosto, o cabelo jogado para trás e um jaleco branco pendurado no ombro - Aposto que está esperando por Jae, desiste, ele saiu com o Mattie e disseram que só voltariam no dia seguinte - Minha nossa. Ele andou até mim ficando ao meu lado, me encarou de cima e deu um sorriso, um puta sorriso. - Mas se quiser entrar eu não iria me importar nem um pouco.- Eu… - Não sei o que falar, ele sorri novamente e meu coração palpita, porque estou sentindo tudo isso aqui e agora? - Claro, porque não?- Vem - ele segura em minha cintura e apenas aquele toque me fez perder o fôlego, engulo a seco enquanto subo a escada com sua ajuda. Ele não demora a abrir a porta e logo tranca quando passamos para dentro. - Não está com sono? Acabei de chegar de um plantão, acho que meu parceiro é seu pai, e ele é bem
- Não para! - Peço em desespero.- Quem disse que eu vou parar? - Marck me coloca de lado e deita atrás de um, sinto uma perna ser erguida e ele passear sobre minha entrada. - Eu adoro comer uma garota assim, ainda mais uma tão especial quanto você - ele morde minha orelha e não evito gemer quando ele entra bem devagar até o sentir fundo. - Não se segura gatinha, bota tudo para fora. - Ele diz antes de virar meu rosto para dar-me outro beijo e seus movimentos começam me fazendo gemer entre aquele beijo. Nossas línguas se cruzam novamente me fazendo arfar com tudo ao meu redor, mordo seus lábios e ele me responde com um gemido e aumenta sua velocidade embaixo. - Tão safada você, desde quando você é uma garota mal?Seguro seu rosto com uma mão livre, mal escuto o que ele fala, sinto apenas o prazer se concentrar no centro do meu corpo, desfaço nosso beijo e fecho os olhos tentando me apoiar com o cotovelo na cama, puxo seu cabelo tentando me aguentar em cada estocada. Marck é grosso e
Seguindo na mesma direção que Jae, encontro sua porta entreaberta e simplesmente entro sem ser convidada, procuro por sua presença e escuto a água caindo no banheiro, seguindo o mesmo projeto da minha casa encontro o banheiro do quarto o vendo a poucos metros debaixo do chuveiro, sua cabeça está encostada na parede, os olhos fechados, o vejo sorri de canto como se tivesse pensando em alguma coisa, cruzo os braços novamente e sem me notar, ele se vira e abre os olhos. Jae não se espanta ao me ver no seu banheiro, apenas desliga o chuveiro e sai do box pegando uma das toalhas na pia.- Achei que estivesse ocupada - Ele diz ao parar na minha frente - Você não quer que eu te dê banho depois de transar com meu irmão quer?- Está incomodado com isso? - Pergunto, Jae desvia o olhar pensando em alguma coisa e depois volta a me encarar.- Eu devia está? - A pergunta não me surpreende - A gente não tem nada, ou tem? Rolaria ciúme se eu sentisse alguma coisa além de atração por você, morena.- É
Acordo no outro dia ao som do meu despertador que berra sem parar como se fosse o dono do mundo e do meu sono. Ergo a cabeça olhando ao redor, é sexta-feira e tudo que eu preciso e ir desfilar na faculdade e depois voltar para casa. Fecho os olhos novamente deitando na cama, meu corpo ainda está dolorido e isso é culpa de Marck Shimith, ou do seu irmão. Eu já nem me reprimo ou fico nervosa ao lembrar. Minhas escolhas, consequências das minhas escolhas, é verdade. Essa é a única verdade que deixa meu coração apertado e ainda me sinto incompleta.Depois de me arrumar, desço as escadas escutando uma música baixa da cozinha, Eleonor deve estar em seus melhores dias, e o meu está cada vez mais ficando ruim. Passo direto para a saída não quero parar e ter que explicar meu mau humor. Saiu de casa colocando os fones de ouvido e sigo o caminho até a parada de sempre, e não demora muito para meu ônibus passar. Enquanto eu faço minha pequena e gostosa viagem de sexta-feira eu lembro das palavras