Contar minha história não é nem um pouco comum, mas eu tenho certeza que você vai gostar de saber como acabei com Jae Marck e Mattie em cima de uma cama confortável suada e satisfeita...
Era uma sexta-feira quando minha longa jornada para descobrir quem sou começou.
Não havia nada de especial naquele dia, estava deitada na beira da piscina da minha casa escutando uma música qualquer nos fones de ouvido quando o sol simplesmente foi coberto por uma nuvem passageira. Tentar ter uma marca decente no corpo nos dias de hoje passou a ser complicado e isso não é de se esperar quando mora em uma cidade que é fria por ela mesma, sem precisar do inverno para tal.
Sentei na beirada tirando um fone por vez e virei colocando os pés para dentro da água. Joguei o corpo para trás esperando a quentura do sol voltar, mas logo meus ouvidos capturaram um som ao longe e eu tive que abrir os olhos. Faziam quase cinco meses que não morava ninguém a casa ao lado da minha, mas isso estava prestes a mudar pelo visto. Levantei do chão procurando minha toalha e olhei entre as brechas da cerca do que estava acontecendo no fundo daquela casa.
Uma nova família. Uma nova família estava se mudando... Parece que isso é ótimo. Eleonor não precisará mais reclamar de ter que ficar sozinha durante as manhãs enquanto eu estou na faculdade e o papai vai trabalhar. De hoje em diante parece que terá companhia. Pela quantidade de coisas que saia daquele caminhão, julguei ser uma família muito grande, e esse foi um pensamento completamente equivocado.
Voltei para dentro em busca de algo refrescante quando encontrei Eleonor chegando da escola. Jogou sua bolsa em cima da mesa de centro da cozinha e tomou o copo de limonada da minha mão tomando tudo de uma vez até não restar nada e bateu sobre o mármore do balcão. Cruzei os braços encarando seu rosto.
- Aconteceu alguma coisa?
- O professor não me deu a nota máxima pelo trabalho que eu demorei duas semanas para fazer. Isso é tudo que eu preciso fazer, berrar e reclamar.
- Talvez você não tenha feito do jeito que ele gosta.
- Sabe o que ele quer Elsie? Que eu me ajoelhe entre as pernas dele e chupe seu pau enquanto encaro? Porque eu já fiz de tudo para conseguir uma nota máxima, mas ele não me deu, nada, eu me esforço pra caramba e não recebo sequer um elogio, sendo que toda a turma conseguiu um A, MENOS EU. - Gritou a última parte pegando sua bolsa de volta e saiu da cozinha subindo as escadas pisando duro.
Eu posso dizer alguma coisa ou tentar remediar o que me foi dito? Não vejo Eleonor uma jovem de dezessete anos chupando um professor na último ano do ensino médio. Ela é tão perfeita quanto eu nesta época. Somos boas pessoas e merecemos nota máxima sim. Subo para meu quarto relendo minhas mensagens e recebi uma nova de Annie, parece que hoje a noite terá uma festa na casa de seu novo namorado. Ela disse que Jack é um homem maravilhoso e que está prestes a herdar a casa de campo do pai.
Homens mais velhos é um charme, eu não posso negar. Tranquei a porta do meu quarto e aproveitei para escolher um vestido bonito. Não quero causar má impressão para o cara mais velho e nem em seus amigos. Se bem que não me vejo indo para cama com nenhum deles. Não me vejo indo pra cama com ninguém. Escolho um vestido preto sem decote, no entanto, deixa minhas pernas completamente de fora, e para completar o meu look, separo botas longas que vão até as minhas coxas, isso vai compensar a falta de pano.
Tomo um banho rápido para relaxar os músculos, me arrumar para festas é algo que gosto muito, mas ficar nela mais de uma hora é raro. Nunca vou me acostumar com a quantidade de festas que existem na faculdade. Nossa! Parece mais que estou em uma casa noturna, e um ruim de recusar uma ou duas, é que você nunca mais vai saber de outra, então eu não vou morrer exatamente se por acaso eu comparecer em uma ou duas.
Voltei ao quarto secando meu cabelo e abri a janela para entrar um ar, preciso de ar. Tirei a toalha olhando para meu corpo em frente ao espelho, eu continuou a mesma de sempre. Busco um sutiã que não apareça no vestido e uma calcinha fina para não fazer marcas e eu rever minha escolha, fico feliz. Ainda me encarando no espelho, noto que algo parece está errado, uma mancha me encara com olhos negros... Espera, mancha não tem olhos.
Viro-me rapidamente procurando a origem daquele olhar e me deparo com olhos brilhantes vindo da janela em frente a minha. Encaro seus olhos com um pesar, não posso esconder nada de mim, não a nada para esconder, ele talvez tenha visto tudo o que eu possivelmente esconderia, então o que fazer? Sorrio sem graça e reviro os olhos indo até a cortina e a fecho.
Abro apenas uma fresta para saber se aquele curioso ainda está lá, e sim, ele ainda está lá. Encara minha janela com olhos brilhante... E seus olhos são realmente lindo. Vira de costas olhando ao redor e volta a fitar minha janela, se ele espera que eu abra novamente, não terá o que quer gatinho. De repente, ele tira a camisa jogando-a para o lado, engulo a seco ao reparar naquele tanquinho maravilhoso, e que braços fortes são esses, meu amor? Ela se vira novamente e sai andando enquanto bagunçava o cabelo atrás. Sua bunda é bem vista por mim, seu rebolado também.
Que puta homem meu Deus.
Meu vizinho novo é maravilhoso. Como devo o cumprimentar depois de ter a absoluta certeza que ele me viu pelada e de peças íntimas?
Sem pensar muito na minha desgraça coloco o vestido deixando expostas minhas pernas. Todas as minhas amigas dizem que eu sou bonita, devia me envolver com alguém legal para poder curtir a vida, mas meu pai sempre diz que uma mulher bonita é sempre aquela que sabe o que quer, e eu quero me formar, ter duas ou três faculdades concluídas, um emprego bom, uma casa própria e só depois penso em ter uma família. Isso é o que todas as adolescentes têm que pensar. E eu ainda não me sinto preparada para dar-me tanto assim. Tenho somente vinte e dois anos. E todos me veem como uma melhor amiga de peitos grandes e inocente e é justamente isto que sou. Termino a minha maquiagem e por fim calço minhas botas, e dando uma última olhada no meu visual, gosto do que vejo e saiu do quarto. Meu pai ainda não chegou e devo dizer que isso não me surpreende. Não encontro Eleonor em lugar nenhum e isso também não me preocupa. Chamo um táxi para chegar mais rápido no endereço que Annie me deu e saiu de cas
- Como você sabe?- Gina me contou ontem à noite. - Perco meu sorriso ao pensar na possibilidade desses dois terem transado e não me assustaria se isso de fato aconteceu. - Perguntei sobre você.- Quando chegou? Achei que ainda estivesse por aí viajando pelo mundo com seu padrinho.- Chegamos tem duas semanas, estava procurando um lugar para ficar. Me mudei com dois amigos, e você? Ainda mora no mesmo lugar? Posso passar por lá amanhã depois do meio dia.- A gente se mudou, e não, eu não quero você perto da minha casa - Tento ir novamente e o sinto me puxar para mais perto. Minha costa bate em seu peito e percebo que ainda que seu rosto não tivesse mudado nada, algo ali naquele corpo mudou, e eu não ousaria pensar no que senti.- Por quê? Não vai admitir que deva sentir algo por mim ainda? - Sua mão para na minha coxa e sua cintura mexe para o lado dançando com a música lenta, faço o mesmo dando um sorriso - eu fui seu primeiro, o primeiro a gente nunca esquece. Você não tem namorado
Meu coração até mesmo parou de bater quando Mattie saiu da minha frente revelando o dono da voz que me deixou excitada. Levanto do sofá olhando diretamente para seus olhos negros e quase tenho um novo orgasmo. - Mas... O como que? - Que barulheira é essa logo na nossa primeira madrugada? - Eu conheço essa voz. Olho para o lado rezando para não ser quem eu estou pensando, mas me engano. É realmente Marck Shimith, seus olhos estão tão surpresos quanto os meus, ele logo me encarou dos pés a cabeça colocando uma mão na cintura e me dar um sorriso. Não acredito que estou nua diante de três homens depois de gemer loucuras e gozar no sofá deles. Não acredito mesmo. - Vocês vão ficar olhando ou estão esperando um convite para sumirem? - Eu estou na minha casa - Marck cruzou os braços e eu revirei os olhos virando-me para pegar minhas coisas - Se bem que a Elsie parece está mais à vontade. - Fecho os olhos com força. Do que esse idiota está falando? - Você sabe o nome dela? - Mattie ques
Me arrumei para a faculdade porque embora meu coração esteja acelerado e em desespero eu não posso parar minhas atividades. Desci as escadas depois encontrando o vazio. Graças a Deus eu não preciso explicar o motivo da minha chegada tarde e inesperada de ontem à noite em casa para meu pai. Ele ainda deve estar em seu plantão, aquele hospital tem mais atenção dele do que eu e minha irmã.Abri a porta de casa primeiramente para olhar se tinha movimento na casa ao lado, e como não vi ninguém aproveitei para sair e desci as escadas quase correndo até o ponto de ônibus mais próximo. Tá certo que eu não vou fugir sempre que os vir, mas é melhor que eu fuja até meus pensamentos e a minha vergonha acabar, o que acho que nunca vai acontecer. Dentro do ônibus tenho sorte de encontrar um lugar vazio, tento me distrair pensando nos meus trabalhos e até na festa que deixei de lado.Ah merda, ainda tenho que pensar em Mattie.Nossa relação foi bonita e apesar dele ter feito merda, ele sempre foi um
- Sua vida parece agitada... Elsie Davis. - Sua voz rouca realmente causa calafrios em toda parte do meu corpo, ainda mais quando é bem ao pé do meu ouvido. Virei para encarar seu rosto de frente e pela primeira vez o vejo de perto. - Sou Jae. - Você já sabe quem eu sou. – Dispensei as apresentações e ele confirmou.- E o que esconde debaixo dessas roupas... - ele me olhou dos pés a cabeça - tão longas.- O que você quer? – Fui direta.- Nada. - Ele sorriu, e que sorriso maravilhoso, arrumou o cabelo para trás jogando charme para todos os lados que podia. - Você e Mattie namoram?- Não.- Mas já namoraram? Isso é notório. - Você gosta de observar as pessoas pelo visto - Jae se encosta na parede me olhando outra vez dos pés a cabeça. – Isso é loucura, não acha? Meio obsceno e safado.- Você conhece bem o significado dessa palavra. – Me provocou. E apesar de eu querer rebater, eu não estou em condições de fazer nada, me sinto exposta e seja lá qualquer argumento que eu disser, ele vai
Sai da faculdade com medo de encontrar-me com Jae por isso fui embora rápido. Desci do ônibus na frente de casa e estranhei meu pai ainda está em casa, já passava das duas da tarde e ele sempre vai para o hospital depois de meio dia. Deixei minhas chaves na mesa da cozinha junto à bolsa e sai na varanda chegando à parte de trás e parei no mesmo lugar ao ver aquele homem. Estou cercada de homens bonitos com corpos maravilhosos e que já me viram nua.Ótimo.Virei para ir embora antes de ser notada quando ouço meu pai me chamar.Merda.- Ah Elsie, venha aqui - Sorri voltando a olhar para os homens. Andei até meu pai recebendo um beijo na testa e virei para Marck. Sem camisa, ele me olhava com um sorriso no rosto enquanto limpava as mãos sujas em um pano amarelo. - Essa é a minha filha, Elsie esse é Marck, nosso novo vizinho, está morando ao lado com o irmão mais novo e seu amigo Mattie, se lembra?Meu pai não sabe do meu namoro com Mattie. Sorri para Marck.- Estava saindo para o trabalh
- Parece que meu sonho não se realizar - ele guardou seu pau dentro das calças e me olhou, viro em sua direção e suas mãos me tocam novamente empurrando para a parede - a gente se ver - ele me beija arrumando ao menos minha camisa e me larga na mesma hora - sua gostosa. - E mordendo meus lábios ele sai da minha casa me deixando.Sinto minhas pernas cederem, mas não caio, me aproximo da mesa tentando respirar o máximo que posso, mas não consigo conter a vontade de voltar a dois minutos atrás, minha vagina formiga e ao ver minha irmã entrar na cozinha com seus olhos grandes tudo que sinto é raiva, raiva porque ter perdido uma foda básica na cozinha com um cara gato cheio de pegada.- Elsie? Você está bem? - Olho para mim mesma e noto está tão bagunçada quanto à noite passada. Ajeito meu cabelo para o lado dando um sorriso.- Você podia ter ido para qualquer outro lugar - Puxo minha calça com o pé junto da calcinha e vejo Eleonor estreitar os olhos enquanto visto tudo de qualquer jeito.
- Não está acontecendo nada. - Ele me chamou para sair apenas isso, mas eu quase transo com o irmão dele, coisa pouca, nada para se preocupar.- Então porque ele mandou eu te entregar isso? - Ela me estendeu um papel - Dei um beijo em Jofrey para entrar e assim que virei quase dou um grito quando o vi parado na minha frente. Por isso Jofrey buzinou para chamar minha atenção, achou que eu estava em perigo. - Abri o papel e dei de cara com seu número. Aquilo só pode ser uma brincadeira bem legal. - Te vejo depois, acho que ele quer conversar com você. Está na hora de arrumar um namorado que preste né? Beijos.Ela passou por mim subindo as escadas e ouvi a porta do quarto bater. Jae Shimith me mandou seu número? Ele quer mesmo conversar comigo? Ele podia ter me dado na faculdade, mas esperou a minha irmã chegar quando também poderia ter vindo pedir ou mandando da janela, escrito no papel não sei, mas precisava envolver a minha irmã nisso? Subi as escadas sem conseguir desgrudar meu olhar