Capítulo 15

Eu acordei com um susto monumental. Acordei mesmo. Minha própria respiração me sufocando, e foi então que ouvi o som estridente do meu celular tocando. Acorda, Ayla, acorda! pelo amor de Deus. Era o alarme me dizendo que eu estava ferrada. Eu rolei da cama – literalmente – e caí no chão com um estrondo que me fez gemer de dor.

Olhei o relógio e senti o sangue gelar. "Droga, droga, droga! Já passou da hora!", resmunguei, ainda com a cabeça rodando. Foi só então que percebi que estava completamente pelada. E claro, espalhada pelo chão feito um animal.

Levantei correndo, tropeçando nos lençóis que Rafael, o sereno e pacífico, ainda mantinha sobre o corpo na cama. Ele dormia como se o mundo fosse um lugar pacífico e justo. Me aproximei, furiosa.

— Rafael! — bati no braço dele. Nada. Ele resmungou algo ininteligível e virou para o lado. — Rafael, acorda! — praticamente gritei, cutucando-o com um travesseiro.

Ele abriu os olhos devagar, com aquele típico olhar confuso de quem está compl
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