Capítulo 31

— Relaxa, Ângela. É só uma cerveja — eu disse, dando um gole enquanto os motociclistas continuavam sua dança mortal lá em cima. A bebida era gelada e refrescante, e por um momento, tudo parecia perfeito.

Mas então, algo mudou. O locutor anunciou a entrada de mais um piloto, e a multidão explodiu em gritos ainda mais altos.

— E agora, o momento que todos estavam esperando! — Com vocês. O CACHORRO LOUCO! — A voz do cara ressoou no microfone e a multidão respondeu como um eco, uma onda de excitação percorrendo a todos.

O cara no palco não parava, incitando ainda mais o caos. O som das motos e os gritos se misturavam como uma onda de energia, algo pesado no ar. Ao mesmo tempo que o chão estava tremendo, quase como se o mundo inteiro estivesse ali, se movendo com a gente.

De repente, o som dos motores mudou. Um ronco mais profundo, mais selvagem, ecoou pelo estádio, fazendo o ar vibrar e a multidão silenciar por um instante. Todos os olhos se voltaram para a entrada, onde uma figura
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