- Meu nome é Mathy Gomes. Esse nome é estranho, não é? Foi meu avô quem escolheu, e, na minha opinião infantil, de tantos anos, ele não é uma pessoa tão boa. Sem falar em outras coisas, vamos falar do meu nome. O dele é muito agradável, mas ele teve que escolher algo tão bizarro para mim. Toda vez que protesto veementemente com meu avô, ele sempre diz: "Culpe seu pai por não ser uma garota, ou esse nome não seria usado em você." Claramente, ele escolheu esse nome horrível, mas no final, colocou toda a responsabilidade em meu pai. Falando nisso, esqueci de apresentar. Meu avô, Rafael. Dizem que ele era muito charmoso quando jovem. Minha avó, Jane. Às vezes, fico me perguntando como essas duas pessoas, que não parecem combinar de forma alguma, acabaram juntas. Meu avô e minha avó se divorciaram antes de meu pai nascer. Depois do divórcio, meu avô nunca se casou novamente, minha avó, também nunca se casou novamente. Aparentemente, deveriam estar bem separados, mas meu avô é totalmente des
- Não fui eu, acredite em mim! - insistiu Jane Pereira teimosamente olhando para a pessoa no carro.A chuva caía forte e a janela do carro estava encharcada pela chuva, a face fria e séria da pessoa no interior do veículo podia ser vagamente vista através do vidro molhado. Jane tremia de frio do lado de fora do carro, gritando alto através da janela: - Rafael Gomes! Pelo menos me ouça!De repente, a porta do carro se abriu, sem que Jane tivesse tempo de se animar, uma grande força a arrastou para dentro do carro, fazendo com que ela caísse sobre ele, sua camisa branca e limpa instantaneamente encharcada.- Rafael, por favor, confie em mim! Eu não contratei aqueles bandidos que machucaram Xaviana! - Jane tentou explicar, mas um longo e forte dedo agarrou brutalmente seu queixo, enquanto uma voz profunda e magnética ecoava em sua cabeça: - Você gosta tanto assim de mim?Aquela voz fria trazia um leve odor de tabaco, era o cheiro dele. - O quê? - Jane ficou confusa, todo o mundo sabia
A expressão de surpresa passou pelos olhos de Rafael... - Será que ainda é necessário manter a dignidade dela agora que a situação chegou a este ponto?Bem, ela era a Jane, afinal. Essa mulher sempre foi arrogante e presunçosa, cheia de orgulho.Mesmo quando ele rejeitou sua declaração de amor, ela não perdeu sua atitude convencida.Rafael agiu com rapidez e, como um raio, segurou seu queixo delicado.- Ugh~ Isso dói! A mão que segurava seu queixo parecia uma tenaz de ferro, aplicando pressão cada vez mais forte, quase esmagando o queixo de Jane, que estava chorando de dor.Mas ele não mostrou nenhuma misericórdia, apertando cada vez mais forte: - Quem poderia imaginar que debaixo desse rosto bonito se esconde um coração tão malicioso?- Eu realmente não fiz nada contra Xaviana! - Jane mordeu os lábios, com o rosto branco de dor. - Você não pode me mandar para a prisão sem provas.- Sim, eu posso. - Rafael riu friamente e disse cruelmente, palavra por palavra. - Bem, então, Srta. Ja
Três anos depois...As portas da prisão feminina da cidade S se abriram. Logo, uma mulher saiu lentamente de dentro.A mulher estava extremamente magra e usava o vestido branco que vestia três anos atrás quando foi enviada para a prisão feminina. Agora, vestindo-o, parecia que estava usando um saco grande.Ela caminhou lentamente em direção à plataforma de ônibus a mais de cem metros de distância. Ela segurava uma sacola plástica preta que continha trinta e uma moedas de cinquenta centavos e um cartão de identificação.Era verão quente e as pedras da estrada pareciam rolar sob uma onda branca de calor. A temperatura do dia era de pelo menos 33-34 graus. A mulher caminhava debaixo do sol forte, mas não transpirava nada.Sua pele pálida estava marcada com hematomas verdes e roxos. Até em seu rosto, perto da linha do cabelo, no canto da testa, havia uma cicatriz de cerca de três centímetros de comprimento que parecia muito desconfortável.O ônibus chegou e a mulher entrou. Ela cuidadosame
Há três meses, Jane trabalhava no Clube Internacional do Imperador. Quando a noite chegava, as luzes vermelhas e as bebidas alcoólicas eram tão ofuscantes que a cidade se tornava mais viva. Jane acabou de limpar o vômito de uma garota bêbada. Ela agia de forma lenta, mas seus movimentos ainda eram habilidosos. No fim, acendeu um incenso e o colocou em um canto.Com um balde de água e um esfregão na mão, ela passou pelos banheiros, chegando ao último cubículo. Este era um lugar onde ela guardava as ferramentas de limpeza e onde ela descansava quando tinha tempo livre. Tudo parecia estar em ordem.O garçom que a trouxe para cá já havia desaparecido há muito tempo, mas Jane não se importava. Ela organizou tudo, pegou o balde e o esfregão e sentou-se no cubículo vazio.- Jane, tudo é vontade do Sr. Rafael.- Jane, você já não é nada. Sua família de prestígio não é mais nada, sua beleza deslumbrante não é mais nada, sua excelente formação acadêmica não é mais nada, agora você é apenas uma
Jane sentiu um medo persistente. Ela ainda não tinha comemorado o fato de não ter se machucado quando de repente percebeu que estava sendo abraçada por um estranho.- Aaaaaahhhhhh! - Jane entrou em pânico. Ela nunca tinha sido abraçada tão intimamente por um homem além do seu irmão.Xavier Henrique ficou com o rosto negro, estendeu a outra mão e rapidamente cobriu a boca de Jane, dizendo: - Cala a boca! Para de gritar! Você é uma mulher estranha! Uma pessoa normal que cai irá gritar instintivamente, mas você não. Você não gritou quando caiu, agora você grita por quê?!- Você... Solte-me primeiro!Xavier percebeu a atitude suspeita dela e teve um lampejo de ideia: - Ei, você não está gritando porque eu te abracei, está?Ao ver a expressão momentânea de Jane que não estava muito normal, o canto da boca de Xavier não pôde deixar de se contrair um pouco:- Parece que é isso mesmo. - ele girou os olhos e sorriu de forma estranha. - Ei, mulher, você nunca foi abraçada por um homem antes, c
A raiva deles passou para ela! Ela não deveria ter se intrometido para ajudar Luísa! Jane estava muito arrependida.- Ei, você, faxineira. - disse a voz zombeteira. Jane teve que concordar com a cabeça.A voz zombeteira riu alegremente e disse para Luísa:-Você ouviu? Uma faxineira sabe melhor como agir e mostrar respeito. – – o homem daa voz cínica disse, pegando a garrafa de vinho e a colocando com força na mesa. - Beba tudo. Se não, chamaremos Cristina.Cristina era a mulher que entrevistou Jane no começo.Quando Cristina foi mencionada, Luísa ficou um pouco assustada. Ela era pobre e trabalhava como garçonete no Clube Internacional do Imperador porque o salário de lá era alto. Se chamarem Cristina, ela perderá o emprego.- Não chamem a Cristina! - Luísa pegou a garrafa de vinho de cristal e disse. - Eu vou beber!Antes de beber o vinho, as lágrimas escorreram pelo seu rosto.- Espere um momento. - Uma voz grave veio da escuridão. Jane estava de costas para o canto escuro, e quando
- Jane, quando sair da prisão, o que você quer fazer? Eu quero ir para a praia, sempre quis ver a beleza do mar, com suas águas cristalinas e limpas. Os pássaros marítimos são muito bonitos, os peixes e camarões no mar são deliciosos, o céu é mais azul, a água mais clara, até mesmo o sol é mais quente do que nesta cidade.- Eu vou trabalhar duro, ganhar muito dinheiro e abrir um pequeno hotel lá. Não é para ganhar dinheiro, apenas quero enfrentar o mar todos os dias e ver a maré subir e descer. Apenas ter comida suficiente e segurança financeira, ocasionalmente vendo turistas indo e vindo.- Jane, eu acho que estou quase morta. O que devo fazer? Ainda não tive a chance de ver a beleza do mar.Era uma voz triste, como uma canção celestial, que Jane nunca se esqueceria em sua vida. Ela abraçou a menina e continuou a aquecer o corpo da garota, usando sua própria temperatura corporal para aquecer o corpo que estava gradualmente ficando frio.No último momento, a menina em seus braços, com