A raiva deles passou para ela! Ela não deveria ter se intrometido para ajudar Luísa! Jane estava muito arrependida.- Ei, você, faxineira. - disse a voz zombeteira. Jane teve que concordar com a cabeça.A voz zombeteira riu alegremente e disse para Luísa:-Você ouviu? Uma faxineira sabe melhor como agir e mostrar respeito. – – o homem daa voz cínica disse, pegando a garrafa de vinho e a colocando com força na mesa. - Beba tudo. Se não, chamaremos Cristina.Cristina era a mulher que entrevistou Jane no começo.Quando Cristina foi mencionada, Luísa ficou um pouco assustada. Ela era pobre e trabalhava como garçonete no Clube Internacional do Imperador porque o salário de lá era alto. Se chamarem Cristina, ela perderá o emprego.- Não chamem a Cristina! - Luísa pegou a garrafa de vinho de cristal e disse. - Eu vou beber!Antes de beber o vinho, as lágrimas escorreram pelo seu rosto.- Espere um momento. - Uma voz grave veio da escuridão. Jane estava de costas para o canto escuro, e quando
- Jane, quando sair da prisão, o que você quer fazer? Eu quero ir para a praia, sempre quis ver a beleza do mar, com suas águas cristalinas e limpas. Os pássaros marítimos são muito bonitos, os peixes e camarões no mar são deliciosos, o céu é mais azul, a água mais clara, até mesmo o sol é mais quente do que nesta cidade.- Eu vou trabalhar duro, ganhar muito dinheiro e abrir um pequeno hotel lá. Não é para ganhar dinheiro, apenas quero enfrentar o mar todos os dias e ver a maré subir e descer. Apenas ter comida suficiente e segurança financeira, ocasionalmente vendo turistas indo e vindo.- Jane, eu acho que estou quase morta. O que devo fazer? Ainda não tive a chance de ver a beleza do mar.Era uma voz triste, como uma canção celestial, que Jane nunca se esqueceria em sua vida. Ela abraçou a menina e continuou a aquecer o corpo da garota, usando sua própria temperatura corporal para aquecer o corpo que estava gradualmente ficando frio.No último momento, a menina em seus braços, com
Tiago estava prestes a falar quando Bruno o interrompeu sem se fazer notar. Um brilho faiscou em seus olhos finos enquanto ele apontava casualmente para a garrafa de uísque em cima da mesa de café.- Ela irritou o Sr. Gomes. Está vendo isso? O Sr. Gomes disse que ou ela bebe toda a garrafa de uísque, ou faz um show público de beijos para entreter todos. - disse Bruno.- Agora entendi! - Xavier finalmente entendeu a situação e caminhou preguiçosamente em direção a Jane, olhando de relance para Rafael no sofá e passando a mão no queixo com um ar de despreocupação. - A ideia do Sr. Gomes é realmente boa. Já que ele quer ver um show de beijos, talvez eu possa ser o protagonista. Não é que eu esteja me gabando, mas minhas habilidades de beijo são definitivamente as melhores.Dizendo isso, com uma rapidez surpreendente, ele esticou os braços e puxou Jane, que ainda estava atordoada, para dentro de seus braços.Jane não conseguiu reagir a tempo e acabou colidindo com o corpo de Xavier. No seg
- A antiga Srta. Pereira era tão inatingível, mas agora se humilha publicamente beijando o subordinado de um plebeu para implorar perdão. Se o velho Lucas Pereira ficar sabendo disso, não terá mais coragem de mostrar a cara em público. – disse Rafael.Lucas Pereira era o pai de Jane.Jane estremeceu e seu rosto ficou instantaneamente pálido. Mas no segundo seguinte, ela se lembrou de algo e respondeu a ele com lábios pálidos:- A família Pereira não tem Jane. Eu sou apenas uma criminosa. - olhando para o rosto bonito e próximo do homem, que costumava estar em seus sonhos, agora ela o evitava como se fosse uma cobra venenosa.- Sr. Gomes, eu sou apenas uma criminosa. Por favor, tenha piedade de mim. - ela tentou reprimir seu medo por ele e se esforçou para parecer humilde. Ela só queria sobreviver em paz.A dignidade não significava nada? Após sair daquele sombrio cárcere e finalmente poder ver a luz do sol, ela não queria desistir desse calor conquistado duramente.Rafael estreitou os
Do lado oposto do condomínio, havia um banco. Jane caminhou rapidamente até lá e encontrou um caixa eletrônico. Ao inserir o cartão na máquina e olhar para o valor exibido na tela, ela mordeu o lábio e tomou a decisão de retirar dois mil reais. Esse dinheiro representava uma grande parte de suas economias, já que ela sempre havia vivido frugalmente, economizando sempre que podia. Mas agora, ela não tinha escolha, precisava fugir da cidade.Com o dinheiro em mãos, ela saiu do banco e acenou para um táxi na rua.- Motorista, me leve para... - foi só após entrar no táxi que Jane percebeu que, apesar de estar desesperada para fugir, não sabia para onde ir. O mundo era grande demais e não havia nenhum lugar para ela se esconder. Ela caiu em tristeza e desespero.- Para onde? - o motorista do táxi perguntou em um tom impaciente.Para onde... Jane ficou perplexa. De repente, ela percebeu que o mundo era tão grande, mas ela não tinha para onde ir.- Vamos ou não? Se não, desça do carro, tenho
Um segundo depois, dois leves toques soaram da janela do táxi do motorista, e imediatamente Jane ouviu uma voz impessoal e burocrática do lado de fora da janela:- Senhor, por favor, abra a porta do táxi do passageiro.A voz era formal, sem nenhum traço de emoção. Embora usando a palavra "por favor", a atitude era extremamente inflexível... Todos os subordinados de Rafael pareciam ter aprendido com o próprio Rafael.Nervosa, Jane gritou para o motorista:- Não abra a porta! Eu te pago...De repente, com um estrondo, a janela de vidro do lado do motorista se estilhaçou. Este evento repentino assustou não apenas Jane, mas também o motorista.- Eu... Eu vou chamar a polícia! Não há mais lei... Agora?Um maço de notas novinhas em folha foi jogado no motorista. À primeira vista, pareciam cerca de dez mil. O segurança de cabeça raspada e terno preto do lado de fora da janela perguntou de cara inexpressiva:- Agora, pode abrir a porta?- Sim, sim, claro, sem problema! - o motorista, vendo o d
Ela falara seriamente com ele:- Rafael, você é forte e excelente. Você tem muitos inimigos, então não deve ter pontos fracos. Primeiro e principalmente, sua mulher não deve ser sua fraqueza. Xaviana Antônio é muito fraca, ela não serve. Eu, Jane Pereira, sou a mulher adequada!Cada vez que ela era repreendida com palavras como “Sua mulher indigna, cobiçando até mesmo a namorada de um amigo!”, ela levantava a cabeça e rebatia:- Rafael, você está solteiro agora. Quando Xaviana se tornar sua namorada, eu, Jane Pereira, vou sair do seu caminho!Que mulher orgulhosa!...- Por favor, devolva meu dinheiro.Em seu ouvido, a voz humilde de uma mulher implorando fez Rafael ficar pálido... Essa era realmente Jane Pereira? Aquela mulher orgulhosa e confiante que ele conhecia?Ele agarrou o pulso de Jane e a arrastou em direção ao seu carro.- Dinheiro, meu dinheiro! Sem dinheiro não posso ir, me solte!A voz da mulher ecoava em seus ouvidos, e os olhos de Rafael ficaram ainda mais frios... Ela
Jane se sentia inquieta diante de Rafael. Logo, alguém bateu na porta, e a voz grave dele soou calmamente:- Entre.Jane olhou ansiosa para a pessoa que entrou. Era Cristina, a mesma mulher que a entrevistou há três meses.- Cristina. – exclamou Jane.Nervosa e cautelosa, ela lançou um olhar para Rafael, que estava sentado confortavelmente no sofá, e depois para a recém-chegada Cristina. Ela estava se sentindo um pouco agitada, sem saber que tipo de truque esse homem de aparência enigmática estava planejando.- Presidente Gomes. – disse Cristina respeitosa diante de Rafael. Ela estava vestindo um terno branco bem cortado que não diminuía em nada seu charme. - O senhor precisa de alguma coisa?Jane achou a atitude de Cristina para com Rafael um pouco estranha, como se ele fosse seu benfeitor... O que Jane não sabia era que Rafael era realmente o grande chefe de Cristina. Ela havia passado três anos na prisão, e quando saiu, o mundo já havia mudado drasticamente.- Você a conhece? – perg