Coleção lobos de Hécate No terceiro volume da série, muitos problemas acontecem depois que Morgan é condenado a morte por sua traição. Tempos de paz. A guerra longa trouxe grandes perdas. O castelo Escarlate comemora a chegada da herdeira de Richard Morgan. O nascimento de Ayla traz grandes mudanças quando os feiticeiros se reúnem em busca das peças sagradas para trazer mais uma vez Ichichos a existência. Depois de anos sem filhotes, a matilha comemora o nascimento da primeira criança filha do alfa da matilha e da feiticeira que caminhava entre os lobos. A família estava para crescer. Depois de todas a reconstrução do castelo, todo o clã comemorava a chegada dos gêmeos a família. Richard Morgan estava para enfrentar seu pior inimigo. O ciúmes de sua primogênita com a chegada dos novos irmãos. m*l sabia ela que pela primeira vez o legado da família daria a uma mulher a liderança da matilha.
Ler mais- Foi um acidente. Juro a você que foi um acidente, amor.Richard encarou a esposa e parte do que tinha sobrado de m armári odepois que um acidente havia queimado tudo.-Cassie ,essa coisa queimou tudo.Ela tentou sorrir ao estender a mão para o marido tentando ganhar sua confiança.-Pode se aproximar, ele é dócil. Basta apenas manter a calma e encará-lo nos olhos.Richard recuou instintivamente cauteloso. Na sua opinão um dragão não parecia nada amistoso. Ele prendeu a respiração.-Apenas calma, agora, amor. Estenda a mão e se aproxime devagar. Mantenha contato com os olhos dele para transmitir confiança. Dragões são desconfiados com pessoas que não encaram nos olhos.O olhar de Richard foi arregalado mas ele manteve o olhar firme apesar do frio no estômago. O dragão virava a cabeça avaliando o humano que se aproximava resfolegando e soltando fumaça pels narinas. Richard avaliou que a habilidade de cura não seria muito eficiente se aquele pequeno bichinho de estimação como a esposa
Estão escondendo algo. Isso não parece tanta surpresa quando se vive na familia mais improvável que se pode ter.-Rick?-Nada. Mas que ideia. O que eu poderia estar escondendo?A pergunta era a mais inocente do mundo.Ele se perguntava como se combatia sepultores. Ainda mais depois que pegavam o rastro de uma bruxa.-Podia ficar longe do mercado de Chabone...Ah. Não era definitivamente assunto que ele pretendia discutir. Nunca havia gostado tanto de morar nas terras de fronteira. Até a natureza parecia conspirar.-Vamos ter um dos invernos mais frios...Já havia na pequena cidade os primeiros indicios de histeria.Ele suspirava miserável. Quanto tempo ia demorar para a mulher descobrir?-Cassie!E pensando bem não era assim tão má ideia.Ele podia gritar.Senão fosse chamar mais atenção que não era desejada -Eu precisava de algumas coisas.Ele assentiu incomodada. Bruxas. Nada deveria ser capaz de surpreender. Mas aquilo...-Tem alguma noção do que é isso? - ele perguntou com um sorr
-Cerberus era mais invocado. E devo dizer mais irritante. -Sério mesmo? Eu sequer reparei. O comentário veio um pouco irônico. -Pelo menos eles tem um bom apetite. O sorriso de Richard foi sem graça.. -Sem dúvida. Seus animais de estimação tem um excelente apetite, Rick. Algo para explicar em relação a cada um deles ter três cabeças? Richard sorriu mais sem graça ainda. Raios, JackWill. Ele havia prometido. Que os cães seriam invisíveis. Supostamente não era para Cassie estar vendo os enomes cães na cozinha. -Eu posso explicar- ele começou a falar. Na verdade nem sabia bem o que falar. É uma boa hora para me dar uma dica, não é JackWill?, ele pensou meio nervoso. -RICK! -Eles são cães e são cães do... Cassie explodiu com irritação. -Sei muito bem o que é um cão infernal. E essas duas gracinhas que você arrumou de estimação definitivamente são cães infernais. Richard assentiu. -Mas você também andou pelo Vingança do Duque e resolveu trazer o elmo da invisibilidade. - ele
E alguns problemas mais sérios afligiam Richard terrivelmente.-Não quero você andando sozinha sem proteção.- ele reclamava mais uma vez.Cassie sabia bem da confusão que havia na cidade com a caça as bruxas. Na verdade ele parecia mais preocupado do que nunca. Ela percebia as noites de insônia do marido pensativo admirando as estrelas e calado. Estava sendo assim nos últimos dias.Sabia também que o marido se culpava terrivelmente pela perda das crianças. Ele sempre evitava falar assim como ela daqueles meses de separação após o nascimento e terrível parto.-Você perdeu o sono outra vez.- ela comentou com todo cuidado.Richard assentiu com um sorriso cansado e triste. Ele sentia-se mais cansado do que nunca. A pressão do conselho e a corte de Muir...Ele não sabia bem o que dizer. Tinham sido os piores meses de toda a sua vida.Servindo a Coroa em trabalhos forçados e sem poder se aproximar de Cassie. As ordens de Muir eram as mais severas. Havia ainda o infeliz bracelete que tinha a
Em tempos antigos doze grande matilhas de lobos viviam em harmonia no reino de Garrone. A sociedade era dividida entre lobos e feiticeiros. E havia um eleito que liderava as matilhas e assumia o manto de alfa supremo.A família de duque de Winter era prestigiada naquelas terras como uma das principais defensoras que apoiava o governo das leis de uma família de lobos sábios que sempre havia governado com justiça.Mas traições acontecem quando não se espera. Assassinado sob ordens de lord Valerius , o duque estava esquecido e o castelo Escarlate tinha sido reconstruído aos poucos, e seus herdeiros espalhados ao redor do mundo haviam resistido os piores dias do avanço da Ordem de fanáticos.A Ordem e seu coven ambicionava uma fortuna em terras. Havia a cobiça pela feiticera que caminhava entre os lobos. A visão era cobiçada como um dos dons mais raros entre eles.-Vai deixar que as matilhas se dividam e se enfrentem em luta.As reclamações do velho Paddy eram as piores também. Costumes
Ichichos são um problema. E Sepultores não são nada melhores.Gypsy olhava para cidade e seu moradores que nada imaginavam dos horrores de um mundo de brumas de onde ela vinha.Viver entre mortais podia ser bem complicado. Vladimir nunca a havia alertado sobre isso. Humanos. Pequenas magias. Eles se admiravam com as menores magias que seu povo podia fazer.-Quero uma porção para o amor.- Chegava uma senhorita da alta sociedade em sua botica de ervas.E não era tão incomum assim.-Porções do amor? Tipo amarração?"Tudo bem. Pare de sofrer por causa de seu amor."Era tão tedioso. Trazer um amor de volta, ou conquistar um amor não correspondido e talvez auxiliar em um relacionamento amoroso em crise.Bem, ela tinha contas a pagar e um filho para sustentar. O pai da criança andava por aí esquecido por completo das responsabilidades.Mistério e encanto que toda feiticeira tem. A magia bate tão forte em seu corpo quanto o coração.Intuição. A mesa estava arrumada e os incensos deixavam o
Uma dor aguda percorreu sua cabeça e a cabine voltou a se materializar diante de seus olhos abismados.Estava caída no chão. O joelho latejava terrivelmente ao se chocar contra a cadeira na queda. Havia um corte profundo que cicatrizava em seu corpo e fisgava de forma dolorosa. Ela olhou para seu agressor que esfregava a mão embora uma marca de queimadura fosse visível. Magia involuntária. Ela estava se defendendo e não conseguia dominar aquilo.-Você está resistindo e é inútil. – O homem falava calmamente. - Não tem concentração.Infelizmente já havia reparado. Olhou para seu agressor com puro desprezo. Não lhe agradava a idéia que ele vislumbrava seus pensamentos e lembranças, penetrando sua mente.Ela respirava fundo."Esvazie a mente. Relaxe. Esqueça toda a emoção..."Não era tão fácil como a deusa queria. Por que aquilo tinha que ser difícil? Sua raiva pulsava como veneno nas veias corroendo e queimando. Esquecer as emoções? Lilandra havia morrido naquele dia. Era mais fácil... M
Ela estava sozinha na cama quando acordou. Outra vez.Aqueles sonhos eram... A mulher abriu os olhos, suspirando para clarear os pensamentos confusos com a respiração trêmula e ofegante. As imagens e sensações que ela experimentava naquele momento a inquietavam. Era como se pudesse sentir toda a satisfação daquelas mãos que a tocavam. Ele nunca sonhava com ele. Nunca se permitia pensar sobre aquilo. Por que o menor movimento fazia seu corpo experimentar pontadas dolorosas do lado direito do quadril?Custou a perceber que havia alguém mais ali também. Uma mão agarrou seu ombro com força e ela gritou. O ar ao redor rescendia a jasmim, alfazema e canela. Estava impregnado de magia e não era bom.O instinto natural fazia a adrenalina percorrer seu sangue de forma energética. Desesperada Cassie buscou qualquer arma a seu alcance. Viu apenas a garrafa de bebida junto à mesinha de cabeceira.Onde ela estava?Deus, onde estavam suas roupas?E as armas, bom Deus?Aquele homem a machucava. Assu
A mão não estava quebrada, apenas o polegar. Ele cerrou o maxilar furioso. O polegar estava torcido e num ângulo estranho.-Talvez não esteja quebrado, mas eu duvido. – continuou e seus lábios crispados revelavam tensão no maxilar.O silêncio de repente incomodava. Balançou a cabeça aturdido ao provoca-la. - Imaginava pelo modo que antes dominava armas que não fosse preciso ensina-la a esmurrar um lobo.Kassuim o mirou com os olhos faiscando. Morgan suspirou. Esmurrar um lobo? Imagine só! Ela era de fato imprudente.-Eu me enganei? – voltou a provocar.Ela mordeu os lábios ao abaixar a cabeça mortificada. Ele provavelmente estaria furioso depois da cena com Thalagar. Tentou devagar mexer a mão e abafou um grito de dor com valentia. Outra fisgada irradiava forte se estendendo por toda a mão. O dedo latejava.-Rá-rá.