-Cerberus era mais invocado. E devo dizer mais irritante. -Sério mesmo? Eu sequer reparei. O comentário veio um pouco irônico. -Pelo menos eles tem um bom apetite. O sorriso de Richard foi sem graça.. -Sem dúvida. Seus animais de estimação tem um excelente apetite, Rick. Algo para explicar em relação a cada um deles ter três cabeças? Richard sorriu mais sem graça ainda. Raios, JackWill. Ele havia prometido. Que os cães seriam invisíveis. Supostamente não era para Cassie estar vendo os enomes cães na cozinha. -Eu posso explicar- ele começou a falar. Na verdade nem sabia bem o que falar. É uma boa hora para me dar uma dica, não é JackWill?, ele pensou meio nervoso. -RICK! -Eles são cães e são cães do... Cassie explodiu com irritação. -Sei muito bem o que é um cão infernal. E essas duas gracinhas que você arrumou de estimação definitivamente são cães infernais. Richard assentiu. -Mas você também andou pelo Vingança do Duque e resolveu trazer o elmo da invisibilidade. - ele
Estão escondendo algo. Isso não parece tanta surpresa quando se vive na familia mais improvável que se pode ter.-Rick?-Nada. Mas que ideia. O que eu poderia estar escondendo?A pergunta era a mais inocente do mundo.Ele se perguntava como se combatia sepultores. Ainda mais depois que pegavam o rastro de uma bruxa.-Podia ficar longe do mercado de Chabone...Ah. Não era definitivamente assunto que ele pretendia discutir. Nunca havia gostado tanto de morar nas terras de fronteira. Até a natureza parecia conspirar.-Vamos ter um dos invernos mais frios...Já havia na pequena cidade os primeiros indicios de histeria.Ele suspirava miserável. Quanto tempo ia demorar para a mulher descobrir?-Cassie!E pensando bem não era assim tão má ideia.Ele podia gritar.Senão fosse chamar mais atenção que não era desejada -Eu precisava de algumas coisas.Ele assentiu incomodada. Bruxas. Nada deveria ser capaz de surpreender. Mas aquilo...-Tem alguma noção do que é isso? - ele perguntou com um sorr
- Foi um acidente. Juro a você que foi um acidente, amor.Richard encarou a esposa e parte do que tinha sobrado de m armári odepois que um acidente havia queimado tudo.-Cassie ,essa coisa queimou tudo.Ela tentou sorrir ao estender a mão para o marido tentando ganhar sua confiança.-Pode se aproximar, ele é dócil. Basta apenas manter a calma e encará-lo nos olhos.Richard recuou instintivamente cauteloso. Na sua opinão um dragão não parecia nada amistoso. Ele prendeu a respiração.-Apenas calma, agora, amor. Estenda a mão e se aproxime devagar. Mantenha contato com os olhos dele para transmitir confiança. Dragões são desconfiados com pessoas que não encaram nos olhos.O olhar de Richard foi arregalado mas ele manteve o olhar firme apesar do frio no estômago. O dragão virava a cabeça avaliando o humano que se aproximava resfolegando e soltando fumaça pels narinas. Richard avaliou que a habilidade de cura não seria muito eficiente se aquele pequeno bichinho de estimação como a esposa
O constante adernar do navio o tinha feito adormecer. E os sonhos eram repletos de monstros ferozes e sanguinários. Eles acompanhavam os seguidores da Ordem da Luz. Nenhum feiticeiro havia decidido intervir. E quanto a Cassie...Richard acordou banhado de suor.Tudo havia saído miseravelmente errado. O som do grito da mulher ecoava em seus ouvidos de forma alucinada. Abriu as pálpebras pesadas sem conseguir se localizar no primeiro momento. Aquele era o Gaia. Sozinho na cabine principal do navio, ele observou o luar prateado que iluminava a noite.Esticou as lonas pernas se espreguiçando e alongando músculos como um felino teria feito. Cauteloso e atento. O olhar firme de um tom azul escuro- todos os homens da família exceto Michael tinham olhos daquela tonalidade - buscou o cinturão deixado à cabeceira. As pistolas longas de cano de prata estavam carregadas.Era estranha a sensação de
O constante adernar do navio o tinha feito adormecer. E os sonhos eram repletos de monstros ferozes e sanguinários. Eles acompanhavam os seguidores da Ordem da Luz. Nenhum feiticeiro havia decidido intervir. E quanto a Cassie...Richard acordou banhado de suor.Tudo havia saído miseravelmente errado. O som do grito da mulher ecoava em seus ouvidos de forma alucinada. Abriu as pálpebras pesadas sem conseguir se localizar no primeiro momento. Aquele era o Gaia. Sozinho na cabine principal do navio, ele observou o luar prateado que iluminava a noite.Esticou as lonas pernas se espreguiçando e alongando músculos como um felino teria feito. Cauteloso e atento. O olhar firme de um tom azul escuro- todos os homens da família exceto Michael tinham olhos daquela tonalidade - buscou o cinturão deixado à cabeceira. As pistolas longas de cano de prata estavam carregadas.Era estranha a sensação de
-É uma vida longe de combates e desafios que almeja?Ah, com certeza absoluta. Nada mais dessas malditas Peças amaldiçoadas. Tudo o que importava para ele era a segurança de Cassie. Talvez filhos...-Sabe que inferno foram esses meses?O cigano não ouvia. Observava a lenta mudança no temperamento do homem. Rick nunca demonstrara o dom da transformação. Seu controle era férreo ao recusar as antigas tradições. No entanto seu controle estava bem precário. A fúria natural incitava seus instintos básicos. Aquilo poderia se tornar promissor. Ele seria um aliado forte na batalha.-Pois então sugiro que se apresse.-O que...Ela ainda está viva. A sombra da morte ainda é forte em seu caminho. Ela nada tem a perder em seus combates. Isso ás vezes pode ser um problema.Richard mirou o velho incrédulo. Suas vis&oti
O taberneiro tinha reforçado a segurança da prisioneira com ordens categóricas. Ninguém deveria entrar naquela cela a não ser criadas que preparariam a jovem odalisca com roupas transparentes para os leilões orientais. Só o pensamento era capaz de deixar Garro excitado, só que a covardia era mais forte. Não tinha interesse algum em morrer por causa de uma mulher. Richard Morgan não era um oponente com o qual ele apreciaria cruzar espadas. A vingança era doce. Tão logo a mulher fosse comprada e conduzida para qualquer um daqueles haréns, Richard nunca mais a resgataria. Richard Morgan poderia estar furioso. Ele nunca correria o risco com a vida daquela garota. Não depois de ter descoberto que a infernal garota que todos acreditavam estar morta estava viva. E isso era uma pequena precaução no caso dos planos não saírem bem. O navio de Pirata Sangren
Aquele homem continuava intratável como sempre. Talvez menos tolerante. Só que a intenção de Garro não era negociar. As ordens de James eram para que os irmãos Morgans estivessem ocupados com o paradeiro de Faith. E ainda havia a questão do dinheiro. Aqueles olhos de ametista eram raros. Valeriam uma fortuna considerável entre os orientais. -Olhe, seja razoável. - o taberneiro defendia-se muito apressado. - Não toquei em sua mulher. Sou um homem de palavra. Richard rosnou, franzindo a testa ao enfrentar o homem assombrado por lembranças. Tinham revirado tudo: taberna, prisão e todo oporão sem nada encontrar. Meneou a cabeça irredutível. -Onde Garro? – rugiu implacável. - Onde está Cassie? Garro suava profusamente. - Ela... ela está viva. Juro a você! - ele falava aos tropeções. A declaraç&at