Thais de la Viega trabalha como revisora de seguros, na DSA. Depois de uma promoção inesperada, ela começaram a trabalhar diretamente com seu chefe, por quem nutre uma paixão platônica. Mas toda admiração virá decepção, após conviver com um homem egoísta, que faz de tudo para testar seus limites. Diogo Stone é um homem ferido pelo destino, após perder sua filha, em um trágico acidente, se transformou em um homem amargo e mal humorado. Sua dor causou uma repulsa por todos ao redor. Mas o inesperado aconteceu, Thais despertou seu lado sensível, deixando-o sem opção para se afastar. A dúvida é se ela suportará seu temperamento bipolar, mesmo estando perdidamente apaixonada por ele.
Ler maisNossa reconciliação foi melhor que imaginei. Senti que nosso amor era realmente tudo que precisava. Tive certeza que nosso sentimento era mútuo. Sem receios, sem segredos e sem preocupações. Conseguir uma família linda, com a certeza de que o amor poderia vencer desafios. Relacionamentos precisam de amizade, confiança e perseverança. Lutar por amor é lutar por nós mesmos. Por nossa felicidade temos que abrir o coração. Estar livre para dizer e viver o que sentimos. Os dias vão parecer difíceis, novos problemas vão aparecer, mas se ainda existir amor nada vai persistir. Preciso estar consciente que nosso amor vai ser lindo se eu conseguir manter minha sanidade e paciência. Aprender a escutar o coração antes da razão. Para que nossa Vitória, permaneça numa família que seja forte. Construída em um lar cheio de amor e felicidade. Tudo vai mudar apartir de agora. Dividir meu tempo, em ser mãe e esposa. A minha pequena precisa de mim, mas meu marido também. Eu preciso dos dois
Depois de algumas horas de amor, eu não resistir e liguei para April. Queria notícias da minha pequena Vitória. Depois de saber que ela estava bem. Voltei para os braços do Diogo. Curiosa perguntei... - A Susan e a Flora, estão mesmo em um relacionamento? - Sim... descobrir há um mês. Quando a Susan me contou que está pensando em se casar. - Elas vão se casar? Porque ela não me disse nada? - Estávamos brigados, ela achou melhor esperar nossa relação melhorar. - O que tem haver? - Ela quer nois dois como seus padrinhos. - E a Flora aceitou? Ela não parece gostar de mim. - Eu acho que ela gostou demais, achou que você poderia ser uma rival. - Rival? - Sim... Talvez, seduzir a Susan, não sei... parece loucura tudo isso. - O amor, o ciúmes...é inexplicável mesmo... - E como a Susan conseguiu ser chefe tão rápido? Ela investiu uma boa grana na DSA comprando quase todas ações da empresa. Acho que ela só não comprou as minhas, porque sou acionistas majoritário. - Por isso t
Assim que entrei, um calor subiu pelo meu rosto. Fiquei parada perplexa. Flora estava sentada no colo do Diogo acariciando seu rosto. Ele me olhou de forma assustada e empurrou ela, se levantando imediatamente. - Thais? Andou até mim, assustado. Fechei os olhos tentando respirar, puxei o ar, em alguns segundos abrir. - Eu só quero te perguntar uma coisa. Aquela folha de papel em branco, você vai assinar pra mim? - Assinar o quê? - Nosso divórcio. Me virei para sair, ele me segurou. - Você não pode chegar e sair, assim! - Posso e vou... puxei meu braço, com toda força que existia em mim. Andei até o elevador, que antes de se fechar ele entrou. - O que está fazendo aqui? A Vitória está bem? - Sim...felizmente ela está. Eu vim... ai meu Deus! Disse tremendo demais, de raiva e decepção. Eu coloquei minha cabeça para trás, respirando pausadamente. Ele tocou meu braço. Thais! Está se sentindo bem? - Não me toque por favor! Ele me soltou. O elevador parou na garagem. Eu sai
Ele me falou que a Susan ajudou com toda decoração, e na compras das roupinhas do bebê. Curiosa sobre o que eu e a Susan conversamos, perguntei. - A Susan já pensou em se casar, ou ter uma família? - Infelizmente, aos sete anos ela sofreu um acidente, o médico disse que ela nunca poderá ser mãe. Ela cresceu ciente dessa trágica notícia. Ela sabe que isso nunca será possível, então acabou se conformando com a situação. - Que triste... falei pensativa, lembrando de sua visita no escritório. Talvez ela não teve mesmo a intenção que imaginei. Ela só queria mesmo, cuidar do nosso bebê. Paranoica e perturbada, com a visita anterior e o deboche da Flora, eu não pensei direito na situação. - Diogo, gostaria de te perguntar sobre a Flora... Ele me olhou curioso. - Vocês já... - Não... e eu já sei o que vai perguntar. Flora é amiga da minha irmã, nada além disso. - Porque esse interesse pela Flora ? - Porque ela insinuou que vocês tiveram alguma coisa. Ele arqueou uma das sobran
Na hora que Susan saiu, minha cabeça estava borbulhando pensamentos ruins.Será que ele disse a ela que tem intenção de tirar meu bebê? Ele não pode fazer isso! Ele não esse tem direito...Nervosa e indignada, levantei com toda coragem existente em mim, fui em direção a sala central do escritório imaginando que esse seria o lugar que ficaria o escritório do Diogo. Julgando pela mesa da dona Helena.Sem bater eu entrei. Surpreendendo o Diogo e a Flora. Ela estava ao lado do Diogo debruçada sobre seu corpo com um papel nas mãos. Logo deduzir que atrapalhei o início de um momento íntimo. Envergonhada e morrendo por dentro fiquei travada, sem conseguir pronunciar nenhuma palavra.Thais! Ele saiu da sua mesa empurrando Flora vindo ao meu encontro preocupado.- Você está bem? Ele perguntou tentando tocar minha mão. Nesse
O resto da semana passou, eu estava me sentindo bem e mais forte, os medicamentos estavam me deixando melhor. April parecia minha mãe, toda hora me ligava, lembrando das refeições.Enfim chegou a segunda feira, minha barriga ainda não estava aparecendo. Mesmo assim, coloquei um vestido mais largo, apenas desenhando minha cintura com um cinto. Um casaco e um salto mais confortável.Entrei na empresa a recepcionista sorriu, uma reação rara de ver.Bom dia disse a ela. E pra minha surpresa ela respondeu, sem muita atenção, voltou para seus atendimentos.O segurança me acompanhou, entrando comigo no elevador. Agradeci com um sorriso e um aceno com a cabeça.Assim que entrei na empresa, Ed veio ao meu encontro.- Saudades de ver você aqui! Não tem ideia de como tudo está uma loucura sem você. A única coisa que melh
Arrasada fiquei pensativa, enquanto April tentava buscar uma solução. A primeira coisa é encontrar um médico, especialista em gravidez de risco. Depois, vamos começar o tratamento. Enquanto April falava, peguei o celular que não parava de sinalizar mensagens. Diogo enviou horário de uma consulta médica.Mandou o nome da médica e o telefone para contato.Entrei no site de busca para saber quem era a médica. Uma especialista em todo tipo de gravidez e ele conseguiu uma consulta hoje à tarde.Falei para April que me convenceu que eu deveria ir, principalmente porque a médica era muito boa.O cansaço venceu meu corpo, resolvi me deitar novamente. April levou algo para eu comer, mas o enjoo estava me desanimando. Com tanta insistência da April, comi uma fruta e uma torrada.Depois de cair no sono, acordei com o celular tocando. Era a Susan me ligando para me avisar que estava a caminho, dizendo que me esperaria no saguão do prédio em 30 minut
O médico entrou no consultório e com todos os exames nas mãos. Sentou na cadeira e começou a olhar os exames, suas expressões estavam nos deixando ainda mais apreensivos.Depois de intermináveis minutos, ele me olhou e perguntou.- Quantos anos você tem senhora Thais.- Senhorita, doutor... eu não sou... casada.Depois de falar isso, olhei para o Diogo que juntou as sobrancelhas demonstrando raiva. Tranquilamente, voltei meus olhos para o médico, sem me preocupar com sua reação. Acabei percebendo que o médico era muito bonito, foi aí que entendi a expressão do Diogo.- Eu tenho 26 anos, doutor.- E quando foi sua última menstruação?Um pouco constrangida, fiquei pensativa, porque não me lembrava a data da minha última menstruação.- Acho que foi no dia 13 o
Acordei um pouco trêmula, estávamos no carro. Diogo nervoso pedia o motorista para andar mais rápido.Levantei a cabeça e com dificuldade por estar presa entre os braços do Diogo eu perguntei.- O que aconteceu?Com um olhar muito assustado, ele se virou para mim e acariciou meu rosto.- Você desmaiou, mas estamos chegando no hospital, o médico vai dizer o que tem de errado com você, não se preocupe.Nesse momento o carro parou e ele desceu tentando me levar para o hospital.Eu me soltei de sua mão, e falei.- Espere! Porque acha que tem algo de errado comigo?- Vamos Thais, estou preocupado.- Diogo, foi só uma quedas pressão, eu não me alimentei hoje, deve ter sido isso. Vamos embora, no caminho como alguma coisa e ficarei bem.- Eu não tenho certeza que é só isso. Falou ainda com resistência me olhando desconfiado.Eu toquei sua mão olhando dentro dos seus olhos disse.- Fi