Azrael: Em busca da Morte

Azrael: Em busca da MortePT

Paranormal
Maicon dos Santos  concluído
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Resumo
Índice

A humanidade sempre passou por problemas sérios. Mas quando as pessoas deixam de morrer e as doenças passam a não ter cura, a humanidade se vê no pior momento da sua história. Enquanto os doentes são abandonados nas cidades, outros são deslocados para o interior. Mesmo que toda a humanidade sofra de porfiria, uma doença de pele rara até então, alguns são mais privilegiados que outros. No meio de tudo isso, Gabriel e Uriel, dois arcanjos, são os únicos que podem ajudar. A missão deles é encontrar a doppelganger de Azrael, o arcanjo da morte que desapareceu, para assim ela possa assumir o lugar de Azrael e trazer a morte de volta a humanidade. Quando não resta mais esperanças, só a Morte pode ajudar.

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32 chapters
Prólogo
No princípio, tudo era vazio e sem forma. De repente uma voz disse: Faça-se! E tudo se fez. Cada planeta e galáxia então surgiu em seu determinado tempo e momento. O universo acabou povoado por miríades de miríades de espécies e raças. Algumas humanóides, outras nem tanto.Todas foram criadas iguais em propósitos. E para cada uma, foi dada uma galáxia. E também foram criadas originalmente em número de dois. Um macho e uma fêmea.Enquanto cada raça aumentava, era dada a chance de se tornarem anjos. Mas quando foi anunciada a criação de novos seres, houve guerra no céu.Um Serafin, de nome Samael, vindo da espécie humana, se opôs a criação do seu povo. Ele surgiu antes dos seus, porque ao ser chamado para ser anjo, todos são enviados para o início do tempo e assim podem participar de cada ato da criação. Em outras palavras, cada anjo assiste o nascimento da própria espécie. Mas quando chegou a vez da humanidade, Samael lutou contra.Ler mais
Capítulo 1
Dia: 365Deise, uma mulher branca de olhos azuis e loira, estava vindo do mercado. Tinha ido fazer o que todos faziam diariamente, ou seja, comprar alimentos. Uma atitude considerada antigamente como normal. Porém não agora. Um ano atrás uma praga atingiu todos os seres humanos e animais. A morte outrora tão comum, foi retirada. O motivo era desconhecido de toda a ciência. O que forçou um grande investimento em estudos para descobrir o que impedia que seres humanos e animais morressem.Os teóricos da conspiração diziam que era culpa da indústria farmacêutica, os profetas do Apocalipse colocavam a causa nas sete pragas do apocalipse. "Úlceras malignas e perniciosas que afetam a todos os portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem" (Apocalipse 16:2), era vista em várias placas por todas as cidades. Mas assim como o primeiro grupo, esse notou que algo não batia com a teoria.Se a indústria farmacêutic
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Capítulo 2
Dia 465O dia foi extremamente cansativo. Amanda que era apenas uma criança, estava acabada do esforço de tentar se divertir sozinha. Sabe-se lá porque, sua doença não evoluía como as das outras pessoas, o que fazia ela achar que poderia em algum sentido, ter poderes como os personagens que amava. Já a Ellen, sua mãe, achava que era porque o mundo estava doído mesmo. Ellen acreditava no que os cientistas diziam, tudo se tratava de alguma praga. E seja como fosse, a praga estava poupando a Amanda ou preparando algo pior. Independente do que fosse, talvez a prevenção poderia ajudar.Deise, a amiga íntima da Ellen, levou a menina para o quarto. Como era de esperar, Deise tinha largadado tudo para ajudar a amiga, já que o pai da menina tinha sumido no mundo.Deise, uma loira de quase quarenta anos, era uma mulher bela em todos os sentidos. Poderia ter todos os homens aos seus pés, mas nunca teve cabeça para essas
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Capítulo 3
- Já pegou a espingarda? - Ellen pegava as últimas coisas necessárias para ir atrás da filha. Seu desespero era totalmente visível.- Já. Podemos ir. - Deise falou de forma rápida.As duas saíram naquela noite e foram para onde achavam que a Amanda tinha ido. Para a Lomba Alta. Seguiram um caminho de terra, até chegarem na rodovia e seguiram para o sul, justamente para a direção da cidade. Amanda teria que passar por lá e obviamente encontraria centenas de infectados pela praga. - Droga! Essa pirralha não deve ter ido tão longe. - Calma Ellen!- Calma uma pinóia! Quando encontrar ela, deixarei um vergão na bunda. É última vez que foge assim. Quer que eu seja uma mãe durona, serei uma maldita mãe durona. Vou meter tanta porrada, que vai virar do avesso.- Calma Ellen! Ela tá bem. - Deise seguia os passos decididos da amiga. Sabia que a Ellen
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Capítulo 4
Poucas coisas são tão assustadoras como passar várias horas preso em uma caixa fechada. O homem que estava nessa situação, sofria de claustrofobia. E mesmo assim foi colocado naquela situação. Não que sua sorte tivesse mudado recentemente. Já fazia um ano, ou mais, quem liga? Que ele estava preso. Foi capturado logo após o início do apocalipse zumbi, e ele sabia que tudo aquilo era culpa dele e somente dele. E o pior era a sensação de sofrer vários ataque cardíaco e mesmo assim não morrer. Sua capacidade de discernir entre o certo e o errado estava perto de acabar. Sabia que mais cedo ou mais tarde se tornaria num ser sem sentimento nenhum. Um ser que apenas quer matar.Quando menos esperava, a caixa onde estava foi aberta. Seu corpo jogado no chão como se fosse lixo. Ele não conseguia olhar na cara das pessoas ali presente. Só sabia que eram muitas. Muitas vozes rindo e dando pequenos choques nele. Ele encolhido e assus
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Capítulo 5
Diário do fim do mundoAno: 2025Dia: 548Status: Vivíssima! Chorem haters! Haters gonna hate!Nuvens encobrem todo o céu. Já faz um ano que sol não é visto nesse mundo. Sei que devido as minhas experiências do passado, existem outros mundos e outras realidades. Creio fortemente que alguma doppelganger minha esteja em uma situação bem melhor.Está certo que Gabriel falou que todas as realidades sofrem do mesmo mal. Embora algumas bem mais que outras, mesmo assim, prefiro ter fé que em algum lugar desse emaranhado de realidades, existe alguma que esteja em paz.Infelizmente estou presa nesse mundo decadente e não posso como no passado, viajar entre as realidades. Sei que boa parte disso tenha a ver com a minha decisão. Já que um ano e meio atrás, quase ajudei a destruir o mundo. Hoje não vivemos melhor, porém ainda estamos vivos e com capacidade de luta. Infelizmente, sou a única que restou do
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Capítulo 6
- Então existem outros mundos e realidades diferentes? - Jairo tentava entender as novas informações trazidas pelo anjo. Nada que parecia fazer sentido. Mas ele tentava entender. - E tu veio de uma delas?- É isso meu caro, Jairo. Exatamente isso.Gabriel era um arcanjo poderoso. Talvez um dos poucos que sempre esteve envolvido com os seres humanos. Para Gabriel, ajudar as pessoas era a sua grande missão.Não que Jairo e a pequena Zoé poderiam entender. Todos ali e no mundo, além de várias realidades, estavam vivendo problemas diferentes com causas iguais. Gabriel era um só para bilhões de pessoas. E mesmo assim, nunca iria abandonar os seres humanos.- E o que a Zoé tem a ver com isso?Gabriel pegou uma maçã e começou a descascar. Tudo isso sem ter pedido uma fruta. Algo que Jairo poderia ter entendido como uma falta de educação, se não tivesse co
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Capítulo 7
Algumas horas atrásCom a incapacidade atual de morrer, as pessoas doentes eram atiradas e abandonadas nas cidades. Com isso, raramente se via alguém que não fosse doente caminhando por ruas asfaltadas. Naquele dia, a cidade amanheceu como fazia a quase dois anos. Pessoas saiam para as ruas sem se importar com o tempo. Quem iria se importar com a falta de resistência do corpo com os raios solares?Toda a humanidade até onde se sabe, sofre com porfiria, e por isso não podem sair a luz do sol. Mesmo assim alguns são mais privilegiado que outros. Embora sofrendo igualmente com a porfiria, ninguém nas cidades se preocupava em temer as bolhas na pele causado pelo sol. A dor que as pessoas privilegiadas temiam, ninguém ali ligava.Por isso a presença de dois homens usando capa azul e máscara branca, chamou a atenção das pessoas. Aquilo simbolizava dois privilegiados andando e
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Capítulo 8
Gabriel pousou com a Mônica perto de uma casa enorme no meio de uma floresta. Mônica queria saber onde estavam e que lugar era aquele, mas Gabriel nada disse. Segundos depois, Uriel surgiu no mesmo lugar. Avisou que tinha enterrado o homem e mais tarde levaria a menina para o local.O problema atual era deixar a garota segura. Afinal, ela não poderia viver sozinha. Uriel que estava tenso, pegou a sua espada e começou a andar com cuidado. Ele visivelmente não gostava do lugar.- Está com medo, Uriel?- E não é para estar? Doppelgangers podem ser perigosos. Ainda mais quando sabem de mais.- Doppelganger? - Mônica perguntou curiosa.- Existem outros mundos, Mônica. Cada mundo tem pessoas iguais a esse mundo. Ou seja, duplicadas de pessoas desse mundo. Ou em outras palavras, várias Mônicas. - Gabriel explicou de forma tranquila.- E elas fazem a mesma merda que eu faço.<
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Capítulo 9
Poucas coisas são fáceis de explicar. Anjos, doppelgangers, realidades alternativas, sumiço da personificação da morte, não estavam entre elas. Por isso já faziam três horas que Gabriel e Uriel tentavam explicar para o pequeno grupo reunido em uma casa perto de uma floresta.Anteriormente, Gabriel conseguiu levar Jairo e Zoé até onde Uriel, Ellen, Deise e Amanda estavam. Apesar da alegria das meninas pelo reencontro depois de mais de um e meio, nada seria como antes ou como esperado.Gabriel concordava com a Denise, sua chegada sempre era acompanhada de alguma coisa ruim. Talvez fosse ele a causa secreta de tudo. Mas agora não tinha como pensar nisso. Com os cinco em conversas agitadas, Uriel chamou Gabriel de canto.- Eu não consigo mais me teletransportar.- Eu também não. Como isso é possível?- Não sei.- Eu sei. - Uma mulher loira e de olhos azuis esverdeados estava deitada e de forma bem espaçosa num sofá. A
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