Os Demônios de Truskaw
Os Demônios de Truskaw
Por: M K FAULT
Introdução

Em Os Demônios de Truskaw, a confusão momentânea e o devaneio constante fazem parte da memória da vida onde cada uma das pessoas citadas têm alguma importância ou tampouco importam. Cada um é protagonista de sua própria história e assim como cada indivíduo da espécie costuma associar, alguns deles são bastidores, peças extras ou totalmente indiferentes.

Iniciamos nossa jornada com um vislumbre do passado, presente e futuro, onde todas as ações de Spencer parecem partir de uma confusão, um devaneio ou lembrança. Junto à narrativa somos apresentados a uma figura cumprida, rodeada por cães de caça e biscoitos de estrelinha. Como contrapartida, temos a apresentação frustrante de Nadia Jaworska, uma sargento procurando algum tipo de redenção, uma missão não cumprida e uma promoção tão aguardada.

Dentro de seus núcleos podemos caminhar sobre seu subconsciente onde todas as verdades se escondem, os traumas de Nadia, os segredinhos de Henry e toda a confusão de Spencer são tão abertas, onde o silêncio de Teresa diz tanto.  Separadas em pequenas pastas que tenho acesso apenas de vez em quando, pois mesmo nós sendo agora uma divindade tão onipresente, a mente é um grande labirinto e as emoções mundanas tendem a mudar fatos.

Com isso podemos concluir que algumas vezes eu irei lhe contar um fato e você descobrirá entrelinhas que aquele fato pode ter uma mescla de emoção, de encurtamento ou uma versão inteiramente diferente há poucos núcleos à frente, que algumas linhas do tempo existentes podem ser alteradas pelas próprias personagens.

Dito isso, podemos partir para o princípio de um prelúdio, onde todos os fatos são apenas fragmentos de uma verdade tão ampla, onde aos poucos vamos descobrir do que se trata, talvez em poucos núcleos ou quem sabe entre sonhos e memórias esquecidas há tanto.

O tempo foi fragmentado em pequenas emoções humanas resultantes de uma linha do tempo caótica e repleta de confusão. A emoção humana transformou uma semana em lamentos de um mês, uma tênue sensação de frio com o congelar os ossos.Tudo que lhes ronda é uma melancolia incomum trazida pelo tempo gelado, as sopas e o molho pardo.

Mas acima de tudo há uma grande força escondida entre a grande floresta que os acerca, chamada de “Floresta assombrada”, onde a Velha Bruxa, que segundo as crenças de muitos, reinou no mundo junto com tantos outros, aguarda oferendas e o momento certo de voltar a superfície e lançar o caos sobre todo o globo. Como contrapartida, temos um amontoado de seres talentosos à sua maneira, marcados em nascimento por um dom incomum de caminhar pelo vale da vida e da morte, entre o tênue espaço branco, cinza e muitas vezes negro que está entre ambos. Ali é onde toda a fragmentação de tempo ocorre, na hora da coruja, onde todos dormem. Entre Sonhos de Lua e Antisonhos, há de haver algum equilíbrio.

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