CAPÍTULO 2

 O Encontro com Marcelo Felício

Chegando à sede de sua empresa, Alexandro Barroso foi recebido por Marcelo Felício, chefe de segurança e homem de confiança há anos. Marcelo era um profissional experiente, dedicado e sempre atento a qualquer eventualidade.

— Bom dia, Alexandro — saudou Marcelo, acompanhando-o em direção ao elevador privativo. — Tudo tranquilo até agora. A equipe está de olho em qualquer movimentação fora do comum.

Alexandro assentiu.

— Fico mais tranquilo sabendo que você está no comando disso. Como está a equipe?

— Motivada e bem treinada. Estamos sempre prontos para qualquer situação. E sobre a reunião de hoje, tudo está organizado para garantir privacidade total.

Alexandro sorriu levemente. Marcelo era um profissional de extrema confiança, e saber que ele cuidava da segurança o permitia focar nos negócios.

Os dois entraram no elevador, e Marcelo pressionou o botão que levava ao andar da diretoria. Enquanto subiam, Alexandro aproveitou o momento para abordar outro assunto que estava em sua mente.

— Marcelo, quero reforçar a segurança digital também. Tenho a sensação de que estamos sendo observados. Recentemente, alguns e-mails confidenciais vazaram, e não podemos correr riscos.

Marcelo franziu o cenho.

— Vou entrar em contato com nosso especialista em cibersegurança. Se houver qualquer brecha, fecharemos imediatamente. Mas já adianto que a estrutura atual é bem robusta.

Alexandro respirou fundo.

— Eu sei, mas prefiro prevenir. Nossos concorrentes fariam qualquer coisa para ter acesso às nossas informações.

O elevador se abriu, revelando um espaçoso e moderno andar executivo. A recepção estava silenciosa, e poucos funcionários circulavam pelo local. Alexandro seguiu direto para sua sala, onde uma grande mesa de vidro refletia a luz suave que entrava pela parede de vidro com vista panorâmica para a cidade.

Marcelo o seguiu e fechou a porta atrás de si.

— Aliás, tem algo mais que eu deva saber? Alguma preocupação específica com relação à reunião de hoje?

Alexandro sentou-se em sua cadeira de couro e tamborilou os dedos sobre a mesa.

— Sim. O investidor que vamos receber tem um histórico peculiar. Ele é discreto, mas extremamente exigente. Quero que sua equipe esteja atenta a qualquer sinal de tensão ou descontentamento.

Marcelo cruzou os braços.

— Entendido. Vou reforçar a segurança na entrada e revisar todas as filmagens das últimas 24 horas para garantir que ninguém esteve por aqui sem permissão.

Alexandro assentiu, satisfeito com a eficiência do amigo. Antes que pudessem continuar a conversa, houve uma batida na porta. Era Aria Ferreira, sua assistente pessoal.

— Com licença, senhores. O Sr. Almeida já chegou e está aguardando na sala de reunião.

Alexandro levantou-se.

— Ótimo. Vamos recepcioná-lo.

Ele e Marcelo seguiram até a sala de reunião. O ambiente era sofisticado, com cadeiras de couro negro e uma mesa de madeira escura que conferia um ar imponente ao local.

A caminho da reunião, sentia o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Fechar esse contrato poderia transformar sua empresa de construção em uma referência no setor internacional, mas qualquer erro comprometeria anos de trabalho. Respirou fundo e tentou manter o foco. Quando entrou na sala, percebeu a expectativa nos rostos de seus diretores. O ambiente carregava uma tensão silenciosa, todos compreendiam a importância do momento.

Ao entrar, Alexandro foi recebido por Adriano Perez, seu vice-presidente e advogado, e por Aria Ferreira, ambos prontos para discutir os próximos passos da empresa.

Na mesa, estavam também Marcos Rosa, chefe de compras; Jorge Rodríguez, chefe financeiro; Rodrigo Gomes, chefe do RH; e Samuel Sousa, chefe de logística. Marcos e Jorge estavam na diretoria desde os tempos de seu pai, testemunhando o crescimento vertiginoso da empresa sob sua gestão.

O Sr. Almeida estava de costas para a porta, observando a vista pela ampla janela. Quando se virou, seu olhar afiado encontrou o de Alexandro.

— Senhores, obrigado por estarem aqui — começou Alexandro, sentando-se. — Temos uma oportunidade importante pela frente: a possibilidade de um contrato para a construção de uma rede de hotéis.

Adriano tomou a palavra.

— Os termos são promissores, mas precisamos analisar os riscos e desafios logísticos.

Aria complementou.

— A demanda por hospedagem tem crescido na região, e essa parceria pode elevar ainda mais nosso nome no mercado.

Marcos Rosa franziu a testa.

— A questão é: conseguiremos manter o fornecimento de materiais dentro dos prazos exigidos?

Jorge Rodríguez ponderou.

— Financeiramente, é viável, mas teremos que estudar um cronograma rigoroso.

Rodrigo Gomes olhou para Alexandro.

— Precisamos avaliar a mão de obra disponível. O RH pode ajustar as contratações, mas requer planejamento.

Samuel Sousa, responsável pela logística, acrescentou:

— O transporte dos materiais é um ponto crítico. Dependendo da localização, poderemos ter desafios inesperados.

Alexandro ouviu a todos atentamente antes de concluir.

— Vamos analisar tudo isso com calma. Mas primeiro, vou visitar o local pessoalmente. Aria, organize nossa viagem para a próxima semana. Quero ver tudo de perto antes de fecharmos qualquer contrato.

Aria assentiu, tomando nota.

— Entendido. Vamos parar para o almoço e voltamos a tarde. Já tenho um ótimo restaurante reservado! Vamos senhores!

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