O Encontro com Marcelo Felício
Chegando à sede de sua empresa, Alexandro Barroso foi recebido por Marcelo Felício, chefe de segurança e homem de confiança há anos. Marcelo era um profissional experiente, dedicado e sempre atento a qualquer eventualidade.
— Bom dia, Alexandro — saudou Marcelo, acompanhando-o em direção ao elevador privativo. — Tudo tranquilo até agora. A equipe está de olho em qualquer movimentação fora do comum.
Alexandro assentiu.
— Fico mais tranquilo sabendo que você está no comando disso. Como está a equipe?
— Motivada e bem treinada. Estamos sempre prontos para qualquer situação. E sobre a reunião de hoje, tudo está organizado para garantir privacidade total.
Alexandro sorriu levemente. Marcelo era um profissional de extrema confiança, e saber que ele cuidava da segurança o permitia focar nos negócios.
Os dois entraram no elevador, e Marcelo pressionou o botão que levava ao andar da diretoria. Enquanto subiam, Alexandro aproveitou o momento para abordar outro assunto que estava em sua mente.
— Marcelo, quero reforçar a segurança digital também. Tenho a sensação de que estamos sendo observados. Recentemente, alguns e-mails confidenciais vazaram, e não podemos correr riscos.
Marcelo franziu o cenho.
— Vou entrar em contato com nosso especialista em cibersegurança. Se houver qualquer brecha, fecharemos imediatamente. Mas já adianto que a estrutura atual é bem robusta.
Alexandro respirou fundo.
— Eu sei, mas prefiro prevenir. Nossos concorrentes fariam qualquer coisa para ter acesso às nossas informações.
O elevador se abriu, revelando um espaçoso e moderno andar executivo. A recepção estava silenciosa, e poucos funcionários circulavam pelo local. Alexandro seguiu direto para sua sala, onde uma grande mesa de vidro refletia a luz suave que entrava pela parede de vidro com vista panorâmica para a cidade.
Marcelo o seguiu e fechou a porta atrás de si.
— Aliás, tem algo mais que eu deva saber? Alguma preocupação específica com relação à reunião de hoje?
Alexandro sentou-se em sua cadeira de couro e tamborilou os dedos sobre a mesa.
— Sim. O investidor que vamos receber tem um histórico peculiar. Ele é discreto, mas extremamente exigente. Quero que sua equipe esteja atenta a qualquer sinal de tensão ou descontentamento.
Marcelo cruzou os braços.
— Entendido. Vou reforçar a segurança na entrada e revisar todas as filmagens das últimas 24 horas para garantir que ninguém esteve por aqui sem permissão.
Alexandro assentiu, satisfeito com a eficiência do amigo. Antes que pudessem continuar a conversa, houve uma batida na porta. Era Aria Ferreira, sua assistente pessoal.
— Com licença, senhores. O Sr. Almeida já chegou e está aguardando na sala de reunião.
Alexandro levantou-se.
— Ótimo. Vamos recepcioná-lo.
Ele e Marcelo seguiram até a sala de reunião. O ambiente era sofisticado, com cadeiras de couro negro e uma mesa de madeira escura que conferia um ar imponente ao local.
A caminho da reunião, sentia o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Fechar esse contrato poderia transformar sua empresa de construção em uma referência no setor internacional, mas qualquer erro comprometeria anos de trabalho. Respirou fundo e tentou manter o foco. Quando entrou na sala, percebeu a expectativa nos rostos de seus diretores. O ambiente carregava uma tensão silenciosa, todos compreendiam a importância do momento.
Ao entrar, Alexandro foi recebido por Adriano Perez, seu vice-presidente e advogado, e por Aria Ferreira, ambos prontos para discutir os próximos passos da empresa.
Na mesa, estavam também Marcos Rosa, chefe de compras; Jorge Rodríguez, chefe financeiro; Rodrigo Gomes, chefe do RH; e Samuel Sousa, chefe de logística. Marcos e Jorge estavam na diretoria desde os tempos de seu pai, testemunhando o crescimento vertiginoso da empresa sob sua gestão.
O Sr. Almeida estava de costas para a porta, observando a vista pela ampla janela. Quando se virou, seu olhar afiado encontrou o de Alexandro.
— Senhores, obrigado por estarem aqui — começou Alexandro, sentando-se. — Temos uma oportunidade importante pela frente: a possibilidade de um contrato para a construção de uma rede de hotéis.
Adriano tomou a palavra.
— Os termos são promissores, mas precisamos analisar os riscos e desafios logísticos.
Aria complementou.
— A demanda por hospedagem tem crescido na região, e essa parceria pode elevar ainda mais nosso nome no mercado.
Marcos Rosa franziu a testa.
— A questão é: conseguiremos manter o fornecimento de materiais dentro dos prazos exigidos?
Jorge Rodríguez ponderou.
— Financeiramente, é viável, mas teremos que estudar um cronograma rigoroso.
Rodrigo Gomes olhou para Alexandro.
— Precisamos avaliar a mão de obra disponível. O RH pode ajustar as contratações, mas requer planejamento.
Samuel Sousa, responsável pela logística, acrescentou:
— O transporte dos materiais é um ponto crítico. Dependendo da localização, poderemos ter desafios inesperados.
Alexandro ouviu a todos atentamente antes de concluir.
— Vamos analisar tudo isso com calma. Mas primeiro, vou visitar o local pessoalmente. Aria, organize nossa viagem para a próxima semana. Quero ver tudo de perto antes de fecharmos qualquer contrato.
Aria assentiu, tomando nota.
— Entendido. Vamos parar para o almoço e voltamos a tarde. Já tenho um ótimo restaurante reservado! Vamos senhores!
Alexandro— Senhores, obrigado por estarem aqui — começo, mantendo a voz firme. — Temos uma oportunidade importante pela frente: a possibilidade de um contrato para a construção de uma rede de hotéis.Adriano Perez, Vice Presidente, advogado e amigo íntimo de Alexandro, sempre atento, toma a palavra com seriedade:— Os termos são promissores, mas precisamos analisar os riscos e os desafios logísticos. Estamos falando de um investimento alto e de um compromisso de longo prazo.Aria Ferreira, Assistente pessoal de Alexandro, intervém com entusiasmo:— A demanda por hospedagem tem crescido na região, e essa parceria pode elevar ainda mais nosso nome no mercado. Além disso, a rede hoteleira já tem investidores interessados em acelerar a construção.Marcelo Rosa, Chefe de compras da empresa, porém, não parece convencido. Sua expressão se fecha enquanto ele franze a testa, ponderando:— A questão é: conseguiremos manter o fornecimento de materiais dentro dos prazos exigidos? Já estamos trab
Celebração na Noite IluminadaO barulho da cidade parecia mais intenso naquela noite. Os trens cortavam o ar como trovões distantes, enquanto as luzes piscavam por toda a avenida principal. Alexandro Barroso, Adriano Perez e Aria Ferreira desceram do carro em frente à boate mais exclusiva da cidade. O contrato havia sido fechado, e era hora de celebrar. O trio entrou no clube sob olhares atentos, suas presenças emanando confiança e sucesso.Dentro, a música eletrônica reverberava, criando um ritmo hipnótico. As luzes neon dançavam pelas paredes e pelo chão, refletindo nos copos das bebidas sofisticadas servidas às dezenas. Adriano, sempre o mais animado, pediu um champanhe caríssimo e ergueu sua taça.— Aos novos começos! — brindou ele, e os três entrelaçaram os copos antes de beberem.Alexandro estava relaxado, algo raro nele. A noite era um convite ao inesperado, e ele não se importava com o que viria. Sentado ao lado de Aria no sofá VIP, ele percebeu como ela parecia diferente
Uma Noite Especial.Alexandro.A noite parece se arrastar, uma sequência de momentos intensos e silenciosos, onde o único som que preenche o espaço são nossas respirações. Cada vez que nossos corpos se conectam, somos transportados para um lugar só nosso. Quando o prazer chega, é como se nossos corpos explodissem em sensações e cores, algo tão vívido que parece real e, ao mesmo tempo, impossível.Finalmente, o sono nos encontra. Aria se aninha no meu peito, e, ao olhar para ela, algo surpreendente acontece. Eu não quero que ela vá embora. Pela primeira vez, sinto uma sensação estranha no peito, como se algo fosse arrancado de mim com a luz do dia. Eu não quero que ela desapareça. Pela primeira vez, percebo que o que sinto por Aria pode ser mais do que apenas uma noite.Enquanto ela dorme em meus braços, eu me vejo refletindo sobre o que aconteceu. A sensação do seu corpo, a entrega dela... Foi mais do que desejo físico. Eu a senti, de uma maneira que nunca tinha sentido antes.
A Desilusão de Aria.AriaUm bilhete sobre a mesa me olha com frieza: "Bom dia, esteja no horário previsto para a viagem, me aguardando no seu apartamento."Eu não me movo. Não quero me mover. Uma dor inexplicável aperta meu peito, uma mistura de vergonha e frustração. Eu me deixei levar. Quantas vezes estive nesse lugar, arrumando tudo para ele, conferindo suas coisas, me colocando de lado para que ele tivesse tudo perfeito para que ele recebesse suas amantes? E no final, sempre é assim, não é? Ele se vai. E elas ficam. Só que agora quem ficou sozinha foi eu, as posições se inverteram e eu estou com esse vazio imenso e com o sabor amargo da decepção.Lágrimas quentes escorrem de meu rosto, mas não tenho tempo para me entregar à tristeza. Eu preciso fazer o que sou paga para fazer, ser uma assistente pessoal perfeita!Preciso me preparar para a viagem, pelo menos dar um propósito ao meu dia. Levanto-me lentamente, com a sensação de que o chão está instável, como se tudo à minha
O Capotamento Alexandro.A sensação de velocidade é como um turbilhão, o vento cortando meu rosto enquanto os pneus do carro grudam na estrada. Tudo parece normal, até que a freada, de repente, se torna uma necessidade desesperadora. O pedal afunda no chão, mas o carro não responde. O freio falhou. O pânico é instantâneo, e um grito de desespero escapa dos meus lábios.Tento controlar o volante, mas é inútil. O carro continua deslizando descontrolado pela pista, as rodas girando sem freno, a estrada embaçada pela velocidade e pela iminência do impacto. O carro começa a virar, primeiro de leve, depois com força, e o som de lataria se retorcendo e os pneus rangendo é ensurdecedor. Cada segundo é uma eternidade. Eu tento segurar no volante com toda a força que tenho, mas nada pode impedir o capotamento que parece inevitável.O carro gira de forma violenta, uma espiral de metal e vidro quebrando. O som de estilhaços me atinge em cheio, mas não tenho tempo de reagir, nem de me proteger
Quem é você?Jéssica Após horas no atendimento e vários exames de trauma o médico me medicada com remédio para dorApós pergunta sobre Alexandro o médico responsável pelo atendimento dele me comunica que qualquer informação sobre o paciente somente a familiares.Alexandro não tem família, o que se torna um problema.–Doutor, eu sou noiva do paciente! Afirmo em um impulso de desespero.– Nesse caso posso te informar que os exames não deram nenhuma alteração, e estamos observando o paciente que acordou desorientado sem lembranças, ele ficou muito agitado e foi medicado com um sedativo está inconsciente. Relata o médico! –Posso vê-lo? Pergunto.–Sim quarto 25. Se o quadro persistir você precisará de muita paciência e deixar que a memória dele volte por si só sem pressões.–Claro doutor, farei como recomendado Ao chegar à porta do quarto à visto a cama posicionada no meio do cômodo e Daniel dormindo, uma enfermeira se preparando para sair do local. –Houve alguma alteração no quadro do
O Amanhecer AlexandroO sol mal surgiu no horizonte quando despertei, sentindo a brisa matinal esgueirar-se pela fresta da janela. O som distante dos pássaros se misturava ao leve farfalhar das cortinas, e eu permaneci deitado por alguns instantes, deixando aquele momento de transição entre o sono e a vigília me envolver.Respirei fundo. O cheiro familiar de café fresco e pão torrado alcançava meu quarto, guiando meus passos até a cozinha. Desci as escadas lentamente, sentindo o piso frio sob meus pés descalços. Ao chegar, encontrei Dona Catarina, a governanta que cuidava de mim desde pequeno, servindo o café da manhã com o mesmo zelo de sempre.— Bom dia, meu menino — disse ela, sorrindo com carinho enquanto colocava uma xícara de café diante de mim. — Dormiu bem?— Melhor agora com esse cheiro delicioso de café — respondi, levando a xícara aos lábios. — A senhora sempre sabe como melhorar meu dia.Ela riu baixinho, sentando-se à minha frente.— É meu dever cuidar de você. E também