CAPÍTULO 31

O Fogo do Ciúme

Alexandro

Ária não está em casa. Procurei por ela em cada canto, mas não há sinal algum. Uma inquietação crescente toma conta de mim, como uma tempestade se formando no horizonte.

Tento dizer a mim mesmo que não é nada, que ela deve ter saído para algum compromisso qualquer, mas a ansiedade me corrói.

Sento-me na sala, mas não consigo relaxar. Meu pé bate impacientemente contra o chão, e minha mente começa a imaginar cenários que não quero acreditar.

Ela saiu sem dizer nada. Será que foi encontrar alguém?

Será que tem outro homem?

Essa ideia me deixa furioso. Sinto o sangue ferver em minhas veias, e meu coração acelera. A imagem de Ária, com seu jeito quieto e misterioso, torna-se ainda mais provocante na minha mente.

Eu odeio o controle que ela tem sobre mim, o poder que exerce mesmo sem perceber.

— Onde você está, Ária? Murmuro para mim mesmo, minha voz carregada de raiva e frustração.

Cada minuto que passa é uma tortura. O silêncio da casa parece zombar de mim,
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