O piano mágico de Dorothea PT

______ Ei! _______ Chamou a garotinha um garoto mais velho que possuía grandes asas com suas penas coloridas em suas costas. Ele se virou para a garotinha com um sorriso e perguntou a menina: ______ O quê foi? Não vai me dizer que me esqueci de algo vai? ______ Sim, esqueceu.O rapaz se demonstrou confuso ______ mesmo? Mas o que seria?A pequena garotinha de cabelos loiros trançados dera três passos para se aproximar do rapaz e o pedira para se ajoelhar. Não a levando muito a sério como de costume, ele dera risadas e ajoelhou-se, logo em seguida acreditando que ela diria algo tanto como... "você quer se casar comigo?". Entretanto, não era o que ele esperava, apesar de responder a garota com um pouco de deboche acreditando ser isto. ______ O quê foi? Vai me pedir em casamento?Dorothea o olhou fixamente. Não, apenas lhe darei isso. _____ dissera, mostrando um pingente em form

Como Dorothea deduzira, era um piano por baixo daquele pano branco, um piano marrom e um banquinho acolchoado com uma almofada estampada com flores em vermelho. Ele parecia ser antigo por sua aparência e ao contrário do que Dorothea estava acostumada a ver nos filmes, onde sempre mostram os personagens encontrando coisas antigas empoeiradas e em estado de degradação, o piano de seu avô estava o oposto do quê a menina pensara. Pois o mesmo não estava empoeirado, e sim impecável e em perfeito estado!Dorothea aproximou-se do piano e se sentou no banquinho, o piano estava aberto e pronto para que alguém tocasse alguma melodia em seus teclados de cores brancas e pretas. Dorothea estava curiosa e queria ver o que ele fazia caso tocasse uma melodia ou nota, então ela arriscou-se tocando no teclado com dois dedos, o som saiu agudo com uma melodia suave. Logo, ela havia tocado as outras teclas do piano com sua mão esquerda, que fez com que saísse uma mistura de melodias. Despertando sua

  Dorothea se sentou no banquinho acolchoado e começou a tocar o piano, assim que ela começou a tocar as primeiras notas, surgiu-se faíscas brilhantes douradas pelo o gramado. As faíscas brilhantes estavam saindo de dentro do piano, quando a menina notou que haviam faíscas douradas ao seu redor, a mesma subiu no banquinho onde estava sentada e logo abriu o piano. Dorothea olhou para baixo e ficou sob as teclas do piano e logo que o fizera, a pequena garotinha dera um mergulho no piano que logo se fechou. Dorothea foi parar em um lago de águas cristalinas, onde tinham algumas crianças nadando um pouco distante daonde ela estava. Era um mundo estranho para Dorothea, e ele lembrava a Idade Média de alguma forma mas ela apenas achava que era coisa de sua cabeça.Dorothea saiu do lago com o vestido molhado e olhou ao seu redor para ver em que lugar estava, andando pelos os cantos tudo o que ela via eram casas e castelos feitos de grandes blocos de pedras acizentadas, mul

  Naquele mundo, Dorothea e Noah estavam ali perto do piano no futuro. Dorothea estava completando onze anos e estava ganhando o seu primeiro piano dado pelo o seu pai, Darwin o qual a própria Dorothea dera nome ao piano de Willow. Noah estava a tentar encontrar a saída para voltar ao mundo em que estava e tentar se casar com a princesa por quem estava perdidamente apaixonado. Ali, ambos viram que Dorothea lhe dava um pingente e dizia que era para que Noah sempre se lembrasse dela, e o anjo com carinho, guardou este pingente.Ambos se entreolharam e novamente foram parar em outro mundo juntos, é cada aventura! Neste mundo em que o anjo e a menina foram parar, era isolado e escuro. Atrás dos pequenos aventureiros, havia uma simples casa que naquele mundo era conhecido por ser uma rara galeria de arte. Onde era conhecida por resguardar as mais belas e enigmáticas obras de arte de diversos artistas pelo o m

As viagens de Dorothea apesar de mágicas e fabulosas, duravam pouco pois eram corriqueiras. Lá estava ela em seu quarto novamente, a casa estava vazia, parecia que não havia ninguém a não ser ela, confusa, a menina estava procurando por Noah, entretanto ela não achou nada. Tudo estava como antes, como se nada tivesse acontecido e isso a deixava confusa sobre aonde ela poderia estar agora.Dorothea desceu as escadas e foi até a porta aonde estava o piano, ela estava entreaberta dessa vez, e sem sequer algum rastro de trilha de faíscas douradas. Isso a deixava ainda mais surpresa e confusa com o que estava a acontecer ali.Dorothea abriu a porta e ficou surpresa ao ver um vaso com lavandas dentro. O quê é isso? _________ pensou a menina se aproximando do piano.Dorothea se aproximou do vaso com lavandas para sentir seu aroma e rapidamente sua nostalgia apareceu deixando seus olhos um pouco marejados: __________ Vovô... _________ Sussurrou. A menina subiu no banq

Dorothea novamente estava em seu quarto. O piano havia mudado de cor, passando a ser branco ao invés de marrom, quanto as lavandas? Sumiram de novo, e a carta de seu avô novamente se desfez e voou como pétalas de dentes de leão pela a fresta da janela.Dorothea abriu o piano e saiu de dentro dele indo parar desta vez em seu quarto, o mundo real parecia tão monótono diante de tantas aventuras corriqueiras que ela tinha sempre...A casa estava silenciosa e quieta, quando de repente a garotinha ouve atrás da porta as vozes de seus pais brigando como antes._________ Por quê você deu um piano para ela?_________ Porque o aniversário dela está chegando Margot! E eu não iria deixar isso passar em branco como você faz!Ouvir seus pais brigando não era algo confortável para Dorothea apesar disso, tinha apenas uma forma dela escapar dessa

Dorothea desceu as escadas para ir até a cozinha, onde estava sua avó. Ela andou em direção a sala de jantar e a Sra Sue, estava acabando de trazer uma torta de abóbora, a preferida de Margot.Ela também estava trazendo uma torta de pêssegos para a neta e uma torta de morangos, a preferida de seu genro e da mesma que trouxera as tortas para a carta mesa de jantar. Na mesa, tinha-se peru, purê de batatas, legumes, vinho tinto e suco de uva para Dorothea. A mesma estava farta porque era uma celebração, da reconciliação de Margot e Darwin.Os pais de Dorothea ainda não estavam presentes na mesa, quando Dorothea apareceu, havia apenas encontrado sua avó e achado estranho a mesa estar tão farta com comida e bebida, pela a garotinha ter enorme curiosidade perguntou a avó ss era aniversário de alguém para a mesa estar tão farta.___________ Vovó, é aniversário de alguém hoje?A avó colocou a última torta sobre a mesa e dando gargalhadas respondeu olhando nos olhos azu

Lavandas simbolizavam o aroma da inspiração para Addam, enquanto que margaridas, o esquecimento de Dorothea. As margaridas surgiam por toda a parte do quarto de Dorothea, e sem a mesma notar, elas estavam corroendo as melodias escritas por seu avô guardadas em seu guarda-roupas. Seu desânimo a consumia por dentro por não conseguir voltar aos mundos fantasiosos que conhecera, ou talvez não?Com o quarto coberto de mudas e margaridas, Dorothea se levantou de seu banquinho para observar o que tinha no piano. Como imaginava ele estava oco, porém repleto de plantas crescendo e saindo de dentro do mesmo. A garotinha se assustou quando vira que as plantas estavam abrindo as portas do seu guarda-roupas e rasgando todas as músicas e partituras que ela guardou de seu avô. Tentando fazer com que as plantas não rasgassem todos os papéis, Dorothea estava tentando matá-las usando suas mãos, mas tudo parecia ser em vão. Pois as plantas eram maiores e também tinham galhos e mudas forte

Enquanto Dorothea estava a falar com as estrelas para mandar um "recado" para as mesmas a qual acreditava ser as de Luffly e seu avô, Darwin, havia acabado de voltar a casa depois de passar duas noites em motéis para esquecer mais uma briga entre ele e Margot. Ao entrar a casa, o mesmo se depara com Sue vestida de roupão vermelho e cabelos molhados. Ela havia acabado de sair do banho. ___________ Darwin? _________ Perguntou surpresa encarando o homem que estava na porta da casa. ___________ Ah, boa noite Sra Sue. ___________ Boa noite, ___________ dissera com um olhar desconfiado que logo se seguiu em um questionamento de seu paradeiro por duas noites. ____________ Onde estava rapaz? Darwin fecha a porta e logo responde a sogra lhe olhando nos olhos com sinceridade. ____________ Eu estava tentando esquecer sua filha Sra Sue. ____________ Por duas noites? Não sou sua mãe, e ao menos me deve satis

Por trás daquela porta branca com sua maçaneta feita de bronze, havia um mundo distinto, porém diferente do de ''costume". Aquele era a casa de Dorothea, no quarto onde ela começou a tocar o piano e a conhecer mundos mágicos e magia pela a primeira vez quando tocou a melodia no piano de seu avô. Onde a magia começou... A porta dava acesso a todo o cômodo de Addam que Dorothea passou a explorar, e como de se esperar, sobre o velho piano amarronzado de Addam, havia um vaso com lavandas. O piano estava a marcar outra trilha de faíscas douradas, que logo, se transformaram em uma corda de mesma cor. Noah estava a sentir que já estava na hora de partir, assim como ele sabia que aquele pingente em formato de lua minguante estava a todo o momento a brilhar azul e branco. Indicando sua partida. Enquanto Noah estava a perceber e a sentir que estava prestes a partir, Dorothea estava a olhar, e vasculhar todos os cantos do quarto onde seu avô tocava piano todos os dias com