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O piano mágico de Dorothea
O piano mágico de Dorothea
Por: PS:. nicki
A primeira perda de Dorothea

______ Ei! _______ Chamou a garotinha um garoto mais velho que possuía grandes asas com suas penas coloridas em suas costas. Ele se virou para a garotinha com um sorriso e perguntou a menina: ______ O quê foi? Não vai me dizer que me esqueci de algo vai? 

______ Sim, esqueceu.

O rapaz se demonstrou confuso ______ mesmo? Mas o que seria?

A pequena garotinha de cabelos loiros trançados dera três passos para se aproximar do rapaz e o pedira para se ajoelhar. Não a levando muito a sério como de costume, ele dera risadas e ajoelhou-se, logo em seguida acreditando que ela diria algo tanto como... "você quer se casar comigo?". Entretanto, não era o que ele esperava, apesar de responder a garota com um pouco de deboche acreditando ser isto. 

______ O quê foi? Vai me pedir em casamento?

Dorothea o olhou fixamente. Não, apenas lhe darei isso. _____ dissera, mostrando um pingente em formato de lua, que brilhava todas as vezes que ela tocava seu piano ou pensava em algum amigo. Ele era mágico, e em meio as suas aventuras percorridas através do piano, ela o roubara de um duende malvado. E agora, estava presenteando o seu melhor amigo com o mesmo. Noah, um anjo de asas coloridas que havia acabado de sair de dentro de uma masmorra que um dos reis mais impiedosos da era medieval o havia trancado. Apesar do sofrimento, ele foi libertado pela a filha do rei, chamada Natisha Poline, a duquesa de Minerva a qual confessou a Dorothea que estava apaixonado pela a mesma.

______ Vai me dar o seu pingente?

______ Vou.

______ Pensei que o amava Dorothea! Não, pode ficar com ele!

______ Não. Não quero ficar com ele porquê quero que você se lembre de mim sempre que olhar para este pingente. Já que você vai embora. ______ Para tentar conter sua tristeza e lágrimas, Dorothea abaixou seus olhos, evitando o contato visual com Noah, percebendo que ela estava triste, ele encostara levemente o seu dedo indicador da sua mão direita em seu queixo e dissera com um sorriso carinhoso:

______ Não precisa ficar triste Dorothea. 

______ Mas você vai embora! E eu não queria perder o único amigo que eu tive na minha vida toda! A quem me acolheu depois da morte do meu avô. 

______ Você não vai, _____ Dissera Noah, pegando o pingente de lua e o colocando no pescoço, ______ viu? Agora somos amigos inseparáveis. 

Dorothea estampou um sorriso ao qual jamais sequer alguém de sua família o havia visto antes desde a morte de seu avô. Ela não queria brinquedos caros ou viajar a Disney, tudo o que ela queria e precisava, eram de aventuras mágicas e de um amigo fiel para ter as mais doces e belas lembranças para contar aos seus netos enquanto fica sentada em uma cadeira de balanço lendo um livro.

Dorothea despede-se de Noah lhe dando um forte abraço ao qual o mesmo o retribui de forma amorosa, o pingente estava a brilhar a todo o momento, demonstrando que eles apesarem de existirem em mundos distintos, nunca estariam sozinhos. Pois não há distância para o amor e para uma amizade verdadeira.

Dorothea acena para Noah que estava perto do piano aberto e virou seu pescoço para a garotinha e disse-lhe:

_____ Foi um prazer te conhecer Dorothea. 

_____ Também foi um prazer conhecer você Noah, você é o melhor amigo que eu poderia ter.

Eles trocaram sorrisos, e quando Noah iria virar-se para entrar no piano para voltar ao mundo daonde saiu, ele se virou para Dorothea e lhe perguntou se ela iria sentir saudades dele e de suas aventuras, a pequena menina, demonstrando grosseria respondeu que não, deixando o anjo entristecido.

_____ Por que não? _____ perguntou ele, com um olhar entristecido.

_____ Por que aonde você estiver, eu irei te seguir.

Os olhos dourados de Noah brilharam como ouro, e a alegria que Dorothea estampou em seu rosto naquele dia, nunca mais ela esqueceu, pois aquilo passou a fazer parte de sua vida. E as aventuras e a face de Noah, ficaram para sempre nas suas melhores lembranças. 

Aquele dia frio estava sendo um dos piores para Dorothea, pois ela havia acabado de receber a notícia por meio de sua mãe que seu avô, a quem ela o considerava como melhor amigo, havia acabado de morrer. 

A garotinha estava sentada em sua cama de forros brancos triste e com seus belos olhos azuis marejados, chegava a dar angústia de vê-la tão triste...

Sua mãe, Margot voltara para o quarto da menina ainda falando ao telefone com sua mãe sobre quando seria o enterro enquanto que a ansiedade de sua filha apenas aumentava.

_____ Mas mãe, como vamos nos arrumar tão rápido para irmos até aí? _____ Questionou Margot irritada.

_____ Eu não sei Margot, apenas de um jeito para vir aqui no enterro do seu pai! Eu não quero passar a imagem para todos da família de que você é uma filha ingrata e sem coração! 

_____ Como sempre você me diz isso, não vai ao menos poupar essas palavras no dia de hoje mãe?

_______ Não dá para deixar de dizer elas porque essas palavras são o que definem você como filha Margot. ______ Dizia a mãe de Margot do outro lado da linha com raiva, Dorothea com seus cabelos bagunçados e ainda de pijama puxava a manga da blusa de sua mãe a todo o momento para saber e seu avô e também a chamava, mas por conta da discussão que sua mãe estava a ter com sua avó ela não conseguia sua devida atenção. 

______ mamãe, mamãe como está o vovô mamãe? Mamãe eu quero falar com o vovô. Mamãe! 

A insistência de Dorothea irritou Margot, e isso fez com que ela dissesse palavras grosseiras aos gritos para a inocente menina.

______ Menina petulante! O seu avô morreu Dorothea! Morreu, está bem? Morreu e não vai ter mais como você falar com ele!

A mulher de cabelos castanhos saiu do quarto de Dorothea desligando o telefone, e enquanto caminhava até a saída do quarto, ela avisou a Dorothea para que ela se arrumasse logo pois iriam partir. Dorothea encolheu seu corpo, e se sentira assustada com os gritos de sua mãe, que ultimamente estavam frequentes.

Dorothea abaixou sua cabeça e pegou um retrato de seu avô que estava sobre seu criado mudo. Na foto que estava colocada no quadro com moldura simples de madeira estavam ela e o seu avô, juntos. Eles estavam em um lindo parque com sorvetes nas mãos e Dorothea sentada no joelho de seu avô, que estava a segurando nos braços, tais momentos como aqueles que a garotinha tinha a recordado, a fez deixar a foto do quadro marcada com suas lágrimas. Era uma perda muito grande para uma menina de nove anos suportar tão cedo...

______ Vovô, por quê você me deixou? ______ Dizia a garotinha ainda aos prantos, até a chegada de seu pai poucos minutos depois batendo levemente na porta do quarto. 

Dorothea secou suas lágrimas e tentou forçar um sorriso, mas seu pai já havia percebido que ela estava se sentindo triste, ele sentou na cama de Dorothea e lhe olhando nos olhos a consolara.

_______ Sabe que não precisa esconder suas lágrimas quando estiver triste Dorothea.

A pequena dera um soluço, é logo também ficara cabisbaixa _______ sim papai eu sei.

_______ Dorothea, sei que está triste pela a morte do seu avô, mas logo você irá superar.

______ Sei disso, _____ disse, fazendo manha enquanto seu pai dera gargalhadas _____ nossa, como tenho sorte por ter você como filha!

______ Por quê? 

______ Porque nunca vi uma menina tão inteligente como você que a cada duas frases sobre a vida dizemos a você responde com um "já sei" ou "sei disso".

Um curto silêncio prevaleceu no quarto, Dorothea, uma curiosa garotinha então questionou ao seu pai sobre o motivo das pessoas morrerem ou partirem. Tudo o que ele respondera a ela de forma doce e hiperativa, era que os anjos, por estarem sempre atarefados no céu fazendo todas as tarefas que Deus os pedia para fazer, precisavam de alguém que os ajudassem a fazer.

_____ Então o vovô está no paraíso com os anjos papai?

_____ Sim, mas os anjos eles sempre dizem para as pessoas que partem que elas podem deixar um sinal de que elas não se esqueceram das pessoas que a amam.

Os olhos azuis de Dorothea já não escorriam mais lágrimas, e seu olhar entristecido desapareceu pela a história que seu pai estava a contar. Apesar da notícia triste que recebera quando acordou em uma manhã de sábado, dia rotineiro que seu avô aparecia em sua casa para buscá-la para tomar sorvete, agora estava alegre por causa da história de seu pai. Que a alegrou e a deixou curiosa.

Segundo Darwin, o pai de Dorothea, o sinal que os anjos deixavam para que as pessoas que morressem não caíssem no esquecimento, era uma estrela. Essa estrela, brilharia todas as noites sempre que Dorothea fosse para o quintal e olhasse para o céu, é a estrela que fosse a mais reluzente, seria o seu avô, acenando para ela no céu. 

_____ Então o vovô vai acenar para mim todas as noites lá no céu papai?

_____ Ele vai, e sempre que você estiver triste e sozinha, você pode ir até lá e falar com ele.

_____ E ele vai me ouvir?

_____ Claro que vai! Ele e os anjos que estaram ao lado dele. 

_____ Papai.

_____ Sim filha.

_____ Luffly também está no céu?

Darwin, olhava com ternura para a filha e pensava em como o destino injusto poderia ferir uma garotinha tão gentil, entretanto, ele também ficava feliz em saber que ele sempre poderia contar belas histórias para que ela pudesse mergulhar no mundo de sua imaginação. Luffly era o gato de seu avô, ele possuía pelagem cinza e olhos dourados e morreu duas semanas antes de seu dono de velhice. O Sr. Miguel adorava Luffly tanto quanto Dorothea e fizeram tudo juntos, até mesmo partir...

Mais tarde naquele dia de outono, Dorothea e seus pais, Margot e Darwin fizeram suas malas e se arrumaram para ir até Quebec, que é aonde está situada a casa de passar as férias da família da Sra Sue. A viagem seria longa, mas Dorothea não se importava, afinal, ela iria fazer questão de olhar para o céu para achar a estrela de seu avô que seu pai lhe contara de manhã. 

Já haviam se passado quase dez horas de viagem e também já havia anoitecido, e Dorothea, ainda estava a olhar para a janela do carro tentando encontrar no céu a estrela mais brilhante e seu avô, sua mãe enquanto dirigia olhou rapidamente para o retrovisor interno do carro e questionou a filha do porquê ela estava há tanto tempo olhando o céu pela a janela do carro, Dorothea desviara seu olhar por alguns segundos para encarar a mãe e dizer o motivo ______ papai me disse que quando as pessoas morrem, elas deixam estrelas no céu e quando olhamos para a estrela mais brilhante, quer dizer que esta pessoa está lhe dizendo um "oi".

Margot não conteve sua risada e debochou de Dorothea ______ não acredite em tudo o que seu pai diz Dorothea, ou acabará se tornando alguém como ele que acredita em contos de fadas como este.

Demonstrando desconto e constrangimento, Darwin ficará com seu semblante sério enquanto olhava para a esposa amargurada, Dorothea defendeu seu pensamento dizendo:

______ Eu não ligo do papai ou eu acreditarmos em contos de fadas. Eu ligo de viver sem eles e começar a ser amarga.

Darwin sorriu e encarou Margot, que identificou-se com a fala da filha, logo, desmanchando o seu sorriso prevalecendo assim o silêncio durante toda a viagem. A qual Dorothea tentava insistir em não dormir apenas para tentar a achar a estrela de seu avô e Luffly que poderia brilhar caso ela a visse, entretanto, a viagem era longa, e como de esperar, a pequena menina dormiu enquanto olhava para as estrelas.

Na manhã seguinte, Dorothea e seus pais tinham acabado de chegar a Quebec, cidade aonde ficava aonde a população canadense falava o idioma francês. 

Os feixes de luz que refletiam nas janelas do pequeno carro cinza escuro despertaram a pequena Dorothea, quando ela acordou, seu pai estava dirigindo o carro e parecia estar bem cedo ainda. Ela estava decepcionada por que havia descumprido a promessa que tinha feito. Ficar acordada a noite toda olhando para o céu para achar as estrelas de Luffly e Adam.

Darwin, olhou para o retrovisor direito do carro e vou que sua filha curiosa havia acabado de acordar, ele sorriu e dissera calorosamente: ______ bom dia filha!

______ Bom dia papai. _____ o sorriso que Dorothea estampa é lindo e encantador ______ pensou o pai.

Dorothea tirou seu cinto de segurança e sentou-se na ponta do bancode trás, logo em seguida, colocou seus braços nos bancos do passageiro e do motorista aonde estavam sentado em seus pais para apoiar-se. E logo em seguida ela fizera a pergunta que toda criança já fez em uma viagem ______ já chegamos papai?

______ Já, estamos quase chegando na casa do vovô. _____ dissera Darwin ainda dirigindo.

______ Falta quanto tempo? _____ perguntou a menina que possuía uma curiosidade infinita!

Seu pai olhou para seu relógio de pulso que possuía correia de couro marrom, _______ acredito que talvez umas meia hora.

Frustrada, Dorothea fizera uma careta e dissera desanimada, seguida de um suspiro. ______ Meia hora ainda?

______ Sim, mas passa rápido, quando perceber já vai estar lá. 

Darwin dera um beijo na bochecha de Dorothea e dissera que não queria que ela ficasse desanimada, pois logo estariam lá. Dorothea estampou um sorriso e voltou a se sentar no banco de trás do carro e a colocar os cintos de segurança. 

Como fizera durante a noite, Dorothea ficou observando o céu mesmo não tendo como ver suas estrelas presentes nele por conta da Luz do Sol, porém, nada a impedia de pensar ou imaginar o que ela quisesse! E, como fizera durante a noite enquanto olhava para o céu, ela novamente havia apoiado sua cabeça no banco e trás e dormido durante o restante da viagem.

Darwin olhou pelo o retrovisor interno do carro pra ver se Dorothea tinha voltado a dormir, e quando a vira dormir novamente, ele sorriu carinhosamente, logo em seguida voltou seus olhos para a estrada.

A viagem estava tranquila até aquele momento, pois às estradas de Quebec eram mais vazias e tranquilas, com menos riscos de acidentes. Bom, assim todos acreditavam até Darwin freiar o carro bruscamente quando estavam perto da casa de Sue e Sean de repente, acordando sua esposa e filha e as deixando assustadas.

______ Darwin o que está fazendo?!

_____ Tinha um cachorro na frente do carro Margot! 

_____ Um cachorro?! Você freou o carro por causa de um cachorro Darwin?

_____ Queria que eu tivesse feito o quê? Queria que eu matasse ele?

Dorothea novamente tirou seu cinto de segurança e foi até até janela do banco esquerdo do carro e reconhecerá o cachorro e a senhora que havia acabado de sair do portão o chamando para entrar. A senhora estava usando um roupão vermelho e tinha cabelos longos castanhos escuros, e o cachorro era branco, com manchas amarelas e pretas, e também possuía orelhas grandes. Sua raça era beaggle e também familiar as memórias de Dorothea. 

Enquanto seus pais discutiam no carro, Dorothea tentava ouvir a mulher de roupão vermelho que aparentava ser sua avó chamar o cachorro pelo seu nome. 

_____ Marley! Saia da rua Marley! _____ Chamava a senhora de roupão vermelho seu cachorro com assobios e palmas.

Dorothea reconhecendo a voz da sua avó e também o cãozinho que ela insistiu para que seu marido colocasse nome e Marley em homenagem ao seu filme preferido "Marley e Eu". A garota de olhos azuis sairá as pressas do carro gritando o nome da avó alegre e indo até ela de braços abertos.

______ Vovó! 

Marley correu até Dorothea e a recebeu carinhosamente, e sua avó com um sorriso em seu rosto também fora até ela, a recebendo calorosamente de braços abertos para dar um abraço em sua neta.

______ Dorothea! _____ dizia a avó a abraçando fortemente enquanto Marley não parava de abanar seu rabo e pular em Dorothea, e claro, como de costume sempre que ele via Dorothea era festa para Marley, que ficava inquieto e não parava de latir.

Darwin e Margot estranharam a ausência da filha e pararam de discutir. O casal saiu do carro e foram até Sue recebê-la.

______ Sra Sue! Como vai? _____ dissera seu genro indo até ela lhe abraçar, entretanto, Sue não havia gostado da pergunta feita por Darwin, ela o abraçou por poucos minutos e logo mostrou ao rapaz o seu semblante sério. Ele a encarou confuso e sua esposa sussurrou em seu ouvido.

______ O meu pai morreu hoje Darwin, não faça uma pergunta dessas!

Darwin arregalou seus olhos e pediu desculpas a Sue, e tudo o que ela demonstrou diante daquela desculpa foi o seu silêncio. Margot abraçou sua mãe e dissera que eles passariam duas noites e que logo iriam ir embora assim que o enterro acabasse, Sue esteve de acordo com o plano, e convidara a família para pegarem suas coisas do carro e as colocarem em seus quartos de hóspedes e o carro na garagem. Logo, assim foi feito. Sue e Margot estavam pegando as malas mais pesadas enquanto que Dorothea às mais leves, enquanto que Darwin estava levando o carro até a garagem.

A casa de Sue e Addam era grande e espaçosa, tudo o que Sue odiava e não precisava por este ficando velha demais, ao contrário de Addam que ele dizia ser tudo o que ele precisava, já que durante trinta anos de sua vida ele apenas havia morado em casas ou em apartamentos pequenos e com nenhum espaço para caminhar ou ter animais de estimação. 

Margot e Sue caminhavam na frente de Dorothea enquanto carregavam as malas, Margot estava contando a sua mãe que seu casamento não estava indo bem. As brigas eram frequentes e ela a todo o momento pensava em separação, sua mãe arregalou seus olhos e expressou um semblante triste com tal notícia e ainda caminhando enquanto carregava as malas pesadas até o quarto de hóspedes, ela dera um conselho a sua filha.

______ Margot, brigas acontecem a todo o momento mesmo se você estiver em uma relação saudável. Você e Darwin devem agir como adultos e conversarem, afinal, você nao pode pensar apenas em sua felicidade.

Margot guardou suas palavras e demonstrou-se reflexiva ao olhar para sua filha que estava vindo logo atrás com outras malas, mesmo apesar dela estar carregando com dificuldade, ela ainda queria ajudar. Margot a apressou e subiu as escadas com sua mãe com as malas que carregava.

______ Já estou indo mamãe! Disse Dorothea, sentindo-se incomodada com a mãe a apressando para carregar as malas, sendo que a força que a pequena garotinha fazia era tudo o que ela conseguia fazer.

Dorothea estava carregando duas malas grandes e uma bolsa, além de também estar carregando sua boneca, chamada "Lilith".

Dorothea a todo momento estava bufando, isso demonstrava o quanto ela estava cansada sem forças paa carregar as malas, até que ela deixou cair a bolsa que estava carregando, e ainda tentando levar uma das malas, sua força fez com que ela abrisse uma porta no corredor da casa, caindo no chão dentro de uma sala com pouca iluminação aonde tinha algo grande coberto por um pano branco.

Assustada, Dorothea se levantou do chão, e assim que vira a sala percebeu que a única iluminação que tinha vinha de uma janela ao lado de algo enorme coberto por um pano branco. Curiosa e cheia de imaginação, a garotinha arriscou-se indo em direção ao que parecia ser um piano coberto com um pano branco. Ela o olhava por todos os cantos o vasculhando, como um animalzinho curioso, "o que será isso? um piano?". Pensara enquanto ainda o olhava atentamente e se iria tirar aquele pano. Ela então tomara uma decisão, ficou na frente daquilo que aparentava ser um piano e puxou o pano branco até a porta e o deixara no chão. E como ela havia deduzido, era um piano.

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