Roberto escapando do jantar da discórdia é bem eu fugindo dos boletos, rsrs. Samuel enchendo a barriga enquanto os adultos declaram guerra fria é esperteza pura, rsrs. E ai, o que acham que Marcela aprontará? Diego ficará quieto por muito tempo? Penélope só sofre mesmo xD Conheçam minhas outras obras, todas COMPLETAS: A Governanta do CEO; A amnésia da doce esposa do CEO; A noiva substituta do Capitão. Big beijos e boa leitura!
Enfim escapando do bizarro jantar, seguindo para preparar Samuel para dormir, Penélope e Diego trocavam olhares furtivos, tensos pelo que encontraram no retorno a mansão. Entre os dois, Samuel estava exausto. Seu dia havia sido repleto de aventuras: brincadeiras na praia de manhã, a emoção de passar longas horas na estrada na volta para casa e, para coroar tudo, o jantar com sua avó Marcela e aquele homem que ele não gostava nem um pouco: Lucas. Estava ansioso para chegar ao quarto e finalmente relaxar. Segurando a mão de Diego e Penélope, subiu as escadas da mansão, os passos lentos e pesados devido ao cansaço. A cada degrau que subia recordava a conversa que teve com seu avô antes do jantar. Vovô Roberto pediu que tivesse calma com a vovó Marcela, explicando se tratar de uma pessoa séria e de poucas palavras. Mandou que fizesse o mesmo a respeito de Lucas, para não deixar Diego e Penélope irritados. Analisando os adultos, reparou que ambos tinham abandonado os sorrisos calorosos
Tendo usado uma máscara de tranquilidade em frente a Samuel, para não preocupar o garoto, Diego a abandonou assim que entrou no quarto de casal. Sua irritação com o comportamento de sua mãe, a insistência dela em atrapalhar seu casamento o corroía. Retornando do banho, Penélope o encontrou andando de um lado para o outro, resmungando a cada passada e sustentando um semblante colérico. — Sabe que é essa a intenção da sua mãe: Desestruturar cada um de nós — disse ao passar por ele rumo à cama. — Não te incomodaria ter uma das minhas ex debaixo do mesmo teto? — ele questionou aborrecido com o pouco caso dela. — E com intenções ocultas. — Fiona é sua ex-noiva e trabalha do seu lado. — Afastando o cobertor, recordou: — Várias vezes tiveram de ficar sozinhos na sala dela e não liguei. — É diferente e você sabe disso. — Não sei de nada — murmurou entrando embaixo da coberta. Queria não ter perdido seu quarto. Ter privacidade e evitar uma DR[1] sem sentido seria acalentador. Olhando pa
O café da manhã na mansão Freitas iniciou pior que o jantar no dia anterior. Novamente, poupando-se de discussões com a ex-esposa, Roberto solicitou a refeição matinal em seu quarto. Seguindo seu exemplo, Diego e Penélope levaram Samuel para a cafeteria Doçura de Cezário, justificando para o menino que queriam contar as aventuras na praia para Jéssica, enquanto provavam os deliciosos doces feitos por ela. Inquieta e incomodada com a situação, Marcela estava sentada à mesa da sala de jantar, seus olhos fixos em sua xícara de café, os pensamentos fervilhando em sua mente. A ausência de seu filho, sua clara fuga para evitá-la, a afetava mais do que gostaria de admitir. Nos últimos anos teve um relacionamento próximo com Diego, e a ideia de que ele pudesse se afastar dela, de perder o único vínculo familiar que lhe restava, a perturbava profundamente. E a culpa era de Penélope Teixeira. Assim como a mãe fez com Roberto, aquela pequena cobra se enroscava e envenenava seu filho. Ergueu a
— Preciso que me ajude. Não era a primeira vez que fazia esse pedido ao amigo, mas a inquietação dominava Diego acima do normal. As últimas semanas haviam sido marcadas por diversas reviravoltas em sua vida, indo de um sentimento ao seu oposto em segundos, principalmente quando se tratava de Penélope. Com um largo sorriso e uma estranha sensação de vingança, Enrique observou o amigo andar em impacientes círculos a sua frente. Era normal ele agir daquele jeito, não o controlado Diego. Divertia-se com a insegurança e preocupação do amigo sobre o segredo que envolvia Penélope, amplificada com o receio em torno da presença de Marcela e Lucas na mansão Freitas. Mas, diferente de outras vezes, não soltou comentários zombeteiros, apenas ouviu atentamente o amigo relatar seus problemas, incluindo o pouco que extraiu sobre o passado de Penélope e a conexão da família dela com a cidade vizinha. Diante do pedido para que ele fosse até Rudá atrás de informações, questionou condescendente: — P
Penélope estava concentrada no trabalho, revisando os relatórios financeiros da fábrica de porcelana, quando um som de passos rápidos a fez erguer a cabeça. O coração martelou em seu peito ao ver Marcela Freitas, a mãe de Diego, entrar no escritório com uma expressão furiosa.Apesar da idade e extrema magreza, que dava a mulher a aparência de fragilidade, Marcela Freitas era uma figura imponente de profundos olhos frios como adagas de gelo. Sem qualquer cumprimento, Marcela fechou a porta do escritório com um estrondo, fazendo Penélope saltar na cadeira.— Senhora Freitas, em que posso ajudá-la? — Penélope perguntou, tentando manter a calma apesar da aura hostil que preenchia o ambiente.Marcela não respondeu imediatamente. Ela deu alguns passos em direção à mesa de Penélope, os olhos fixos na nora com um misto de desdém e raiva. Finalmente, ela falou, sua voz cortante como um punhal:— Agora não poderá fugir.Penélope inspirou fundo preparando-se para o confronto e fez menção de falar
Atravessando o corredor que levava aos escritórios, Diego tinha passos firmes e semblante sério delineando sua feição. A preocupação dominava seus pensamentos, que estavam longe, perdidos no pedido feito a Enrique e a perigosa decisão do amigo em adicionar uma terceira pessoa às buscas em Rudá. E não era qualquer pessoa, era uma das amigas íntimas de Penélope.Sua distração perdeu-se quando Ana, assistente da presidência e melhor amiga de ambas as mulheres perturbando sua mente, se aproximou ansiosa.— Diego, graças aos céus chegou! Sua mãe chegou super nervosa e se fechou com Penélope no escritório.Diego engoliu em seco, a preocupação dela se fixando nele. Marcela jamais procuraria Penélope para conversas amenas e de teor amigável. Foi justamente para evitar conflitos entre sua mãe e sua esposa que saiu naquela manhã na surdina.— Obrigado por me informar, Ana.Ele se aproximou da porta do escritório apreensivo. Nem precisou entrar no local para saber que a conversa não estava sendo
Motivos para não aceitar eram muitos, mas seu tolo coração disse um sim antes mesmo que as palavras saíssem. Sentada ao lado de Enrique no carro dele, Jéssica apertava as mãos nos colo, o olhar perdendo-se nas ruas que levavam a Rudá. Não viu maldade em acompanhá-lo até ali em busca de respostas para as dúvidas que nublavam o casamento da amiga, mas agora temia ter feito uma péssima escolha.— O que te incomoda? — Enrique questionou ao entrarem na cidade de ruas estreitas e pitorescas casas antigas.— Tenho medo do que Penélope pensará disso — admitiu tensa. — Ela não ficou feliz quando falei da sua suposição.Seguindo para o centro da cidade, Enrique olhou de canto para ela.— Veja, eu sei que Diego é apaixonado há anos pela Penélope e acredito que ela sente o mesmo.— Ela nunca o esqueceu — Jéssica comentou, acrescentando com tristeza pela situação da amiga. — Mesmo quando tentava nos convencer disso, era óbvio que mentia, que doía lembrar-se do fim relacionamento com ele.— Confirm
Satisfeito com sua descoberta, Enrique agradeceu Zeneide e saiu apressado para retornar ao carro estacionado em frente à igreja, ansioso em se encontrar com Diego e repassar a informação obtida.Seguindo logo atrás dele, Jéssica não compartilhava a animação. Havia em Zeneide, no modo de falar e olhar, que não lhe transmitia total credibilidade. Porém, não querendo ser alvo do cortante desprezo da beata, aguardava se afastarem da igreja para falar sobre isso com Enrique.— Esperem!Virando-se, Jéssica observou Júlia descer os últimos degraus da igreja, correndo na direção deles com as bochechas tomadas de uma forte tonalidade rosácea.— Esperem! — Júlia repetia, alcançando-os com a respiração ofegante. — Tem algo... Acho que... pode ajudá-los...Enrique parou, a chave do carro girando em seu dedo, os olhos se revezando entre a mulher, buscando refazer-se da corrida até eles, e a porta de metal a um passo de distância.— Desculpem os comentários cruéis da Zeneide a respeito dessa funcion