O pintor

- Bem... – ela sorriu e sorveu o restante do café de sua xícara – Não sou um bom hotel, mas ofereço um ambiente familiar. E quem preferiria um lugar tão impessoal quanto um hotel à uma casa convivendo com sua família de sangue, tendo a oportunidade de estar rodeada de carinho?

Eu! Pensei de imediato. Mas eu já tinha cometido tantas atrocidades que fiquei com medo de aquela mulher me mandar embora e eu ficar naquela cidadela sem ter para onde ir, nem como sobreviver.

Apesar de tudo eu precisava dela e da filha, mesmo que fosse morando naquela espelunca.

Tinha certeza de que meu pai se arrependeria e viria me buscar em breve. E caso não viesse, eu iria lhe telefonar e explicar que estava arrependida de tudo que fiz e inclusive disposta a aceitar a vagabunda da Nadine na nossa casa, tentando ocupar o espaço de minha mãe.

- Não precisa tentar encontrar um emprego hoje – ela levantou-se e foi até a pia, lavando a xícara e a colher que usou - Aproveite o dia para conhecer a cidade.

- E há o
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo