O pintor (II)

Olhei para minhas roupas, imaginando que vestir-me daquele jeito faria com que pensassem que eu fosse uma “nativa”. Mas pelo visto todo mundo ali se conhecia e sabiam quem era de fora da cidade.

- Não... Sou só uma turista.

- Quer ver o padre Killian? – Ele quis saber.

Então ele não era o padre Killian?

- Não! – Respondi com firmeza e subi os degraus estreitos, me firmando na parede em espiral até chegar ao último, onde deparei-me com o sino gigantesco.

Nunca vi um sino de perto e jamais imaginei que fosse tão grande. Toquei o objeto de ferro, que era quase do meu tamanho. Olhei em volta e percebi que dali dava para ver toda Machia. Fui andando em direção à parte da frente, me surpreendendo com a quantidade de verde que havia, por conta das árvores que praticamente estavam por toda a cidade.

Eu não sabia que Machia tinha matas ou florestas. E era claro dali qual era o morro ao qual Vanessa tinha se referido, que pegava sinal de internet e celular. Não parecia muito longe dali.

- Bela
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