Um emprego (II)

Soltei os dedos, fazendo com que a colher de servir caísse sobre a panela, fazendo um som estranho. Olhei para Vanessa, que estava com as mãos juntas, em sinal de prece e aquilo me remeteu à vez em que fiz aquele gesto, na capela do hospital, quando pedi a Deus pela vida de minha mãe, já que me disseram que ele era o único que poderia salvá-la... E ironicamente até o Ser divino e que concedia milagres virou as costas para mim naquele dia.

Minha tia fez o mesmo que Vanessa e ambas fecharam os olhos, com os cotovelos apoiados na mesa. Mantive-me ereta e com as mãos para baixo, me recusando a fazer algo em que eu não acreditava.

- Senhor, abençoai esta comida que está em nossa mesa e faça com que sempre a tenhamos, assim como não a deixe faltar nas mesas de todas as pessoas. – Falou Isla, de olhos fechados.

- Amém. – Vanessa completou.

- Am&ea

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