Orgasmos (II)

- Por que não? O corpo de Cristo é algo bem fácil de fazer. Porém ninguém votaria naquela coisa sem graça, sem gosto e sem a mínima chance de... Provocar orgasmos. – Comecei a rir.

Killian chegou e pôs o braço sobre meu ombro, com o semblante questionador:

- Pelo visto estão se divertindo. – Observou.

- Estamos lembrando de uns certos biscoitos da biscoiteira. – Foi Juliana quem falou, rindo.

Killian pôs uma das mãos no rosto, não contendo o riso:

- Deus, foi uma situação bem complicada!

Suspirei e disse:

- Parabéns, Juliana. Mas aposto que o sabor especial foi obra de Deise. – Alfinetei.

- Claro, não tenha dúvida! – ela sorriu – Acho que ela é a parte especial de tudo.

- No fim, o que vale não é o sabor do bolo, mas o que vem antes dele, como os ingredientes que vão na massa. – Killian deu sua opinião, certamente remetendo às crianças.

- Achei prazeroso fazer o bolo com as minhas filhas – confessei – Adorei a bagunça. Mas perder não é nada bom. Por isso ano que vem seremos competidor
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