Epílogo

Giulia Ricciardi

— Amor! — gritei por Lorenzo, enquanto corria atrás de Dom pelo quarto. — Preciso de ajuda!

— Já estou indo! — ele respondeu do corredor, apressado.

Enquanto isso, Marco, já pronto e sentado em sua cama, assistia à cena com um sorrisinho divertido, balançando as pernas no ar. Ele ria da fuga do irmão, que corria de um lado para o outro, desviando de mim com uma agilidade impressionante para alguém tão pequeno.

— Dom! — Lorenzo chamou com firmeza assim que entrou no quarto.

No mesmo instante, nosso pequeno maroto congelou no lugar. Ele olhou para o pai com os olhos arregalados, sabendo que não havia mais escapatória.

— Não faça isso com sua mãe! — Lorenzo disse, cruzando os braços. — Peça desculpas agora.

Dom abaixou a cabeça, remexendo os dedinhos, e murmurou baixinho:

— Mi dispiace, mamma…

O tom arrependido teria me comovido, se eu não soubesse que ele faria tudo de novo na primeira oportunidade. Marco, que até então segurava o riso, não conseguiu se conter e soltou
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