31: Água na Boca

Olivia Fernandes

A sensação do corpo de Dante pressionado contra o meu era ao mesmo tempo avassaladora e profundamente reconfortante. Era como se cada toque dele enviasse ondas de calor que se espalhavam por minha pele, deixando um rastro de formigamento onde quer que seus dedos passassem.

Eu estava completamente imersa naquele momento, entregue a algo que nunca havia experimentado antes. Dante não era apenas um homem que eu desejava; ele era o homem que me fazia sentir viva de uma forma que eu não sabia ser possível.

Quando ele me beijou novamente, o mundo ao nosso redor desapareceu. Não havia mais som, não havia mais tempo, apenas a sensação intensa de sua boca na minha, seus lábios explorando os meus com uma fome que eu refletia em igual medida.

Seus dedos subiram lentamente pelas laterais do meu corpo, cada movimento delicado e firme, como se ele estivesse aprendendo a esculpir o meu desejo.

Senti minha pele se arrepiar quando ele começou a explorar com mais precisão, suas mãos
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