O Noivo Ideal

O Noivo IdealPT

Romántica
Artemis Cassana  Em andamento
goodnovel16goodnovel
10
7 Avaliações
49Capítulos
21.5Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Joanne é uma advogada de sucesso em Nova York e nunca tinha tempo para seus relacionamentos tristes e traumáticos. Seu mundo parece ruir quando sua irmã fere seu ego, anunciando seu casamento enquanto a advogada só envelhecia com o tempo. Tomada pela irracionalidade, Joanne decide inventar á família que é noiva de um homem que não existe. Sem poder desmentir, ela conhecerá Ethan Chaos, seu falso noivo que mostrará a sua família como ela era sortuda por tê-lo como futuro marido, o que Joanne nunca imaginou era que aquilo que deveria ser mentira, acabaria se tornando verdade.

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Thais Vergilio
Adorei!!! Escrita perfeita, envolvente e emocionante. Precisa alterar o status para “concluído”, já que o último capítulo (50) é o FIM. Está perfeito, eu amei. Parabéns autora.
2024-07-18 16:40:10
0
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Palmira Seixas
Está autora começa várias histórias e não acaba nenhuma. Por isso é melhor nem começar a ler...
2024-05-11 01:23:37
0
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Leni Rocha
AFF,pensei que o namorado fosse o amigo dela, achei ela uma baita de uma irresponsável,e muito doida
2024-04-02 07:02:17
0
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Luísa Arielly
Eu não li a sinopse desse livro, ent fiquei bem frustrada ao saber que o noivo não vai ser o amigo dela, que tá se divorciando
2022-11-04 23:45:31
1
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Socorro Miranda Cardoso
parece interessante ...️...
2022-05-17 11:54:11
0
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Eliana Rosa
adorandoooo
2022-03-23 21:52:26
3
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Luísa Arielly
Diabo de um livro caro, 20 pontos em um capítulo??? Tô fora
2022-11-07 09:47:51
0
49 chapters
1
O despertador soou tão alto que sua queda da cama foi inevitável. Os cabelos negros de sua franja desgrenhada cobriam seus olhos que mal abriam devido ao curto período de sono e ao cansaço acumulado da semana inteira. O relógio marcava o quinto e último alarme tocado. Estava atrasada. Prendeu os cabelos longos em um coque frouxo com fios que caiam por toda parte, puxou o primeiro cabide e pôs um vestido branco até os joelhos, tomara que caia, em formato lápis, alimentando o corpo saliente que mal conseguia cuidar. Não teria tempo de tomar um café decente. O trabalho drenava sua energia de uma maneira que nem mesmo ela sabia como. As reuniões exaustivas, idas ao tribunal, coisas que faziam com que sua cabeça não se prendesse ao âmbito pessoal, que por hora também precisava de atenção, afinal, ela era uma pessoa de carne e osso. Correu pelas escadas do apartament
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2
Cassie riu enquanto se analisava diante a um espelho quadrado tão pequeno que cabia em sua mão.— Qual é a merda dessa vez?— Eu tô muito ferrada. — Ela repetia consigo mesma, em looping. A loira foi até Joanne e segurou seus ombros, forçando-a a fitar sua amiga.— Calma, ok? O que houve?— Domingo à noite eu irei para o Texas para as férias e o casamento da July. O inferno da minha irmã me alfinetou sobre todos terem noivos, e eu num momento impensado disse que levaria o meu, só que ele não existe. — A morena não deu pausa para explicar, tomou outro gole de café como se fosse água. A loira fitou novamente sua aparência no espelho enquanto afofava os cachos dourados, ainda não entendera cem por cento.— E daí? É só dizer que você estava brincando. Ah, se fosse t&at
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3
— Não achei que você fosse ligar — exclamou a loira, surpresa. — Eu poderia jurar que você ia desistir. — Sabia que Joanne preservava sua vida pessoal, e certamente para a morena chegar ao ponto de aceitar uma de suas sugestões, era porque obviamente não haviam muitas opções, e a opinião dada por Cassie até então havia sido a melhor. Joanne Jones estava sentada em frente à sua grande mesa, um pouco fora de si, alheia e perdida em seus pensamentos. Havia passado toda a noite pondo em questão os prós e contras daquela situação que diante da verdade para seu pai seria desonrosa. Pagar por um noivo na teoria era horrível, e na prática pior ainda. No entanto, naquele momento era necessário. — Meio dia e meia aqui embaixo? — Cassie Foz a olhava surpresa. Agora sim conseguia enxergar nitidamente o desespero da amiga. N&a
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— Vou explicar de forma resumida. — Respirou fundo. — Contei a minha irmã que tenho um noivo, e que iria passar as férias com a minha família. O problema é que esse noivo não existe, e eu não contava que ela contaria a todo mundo antes de eu voltar atrás, e dessa forma eu não posso mais desmentir. — Ethan brincou com a borda do copo passando o dedo sobre ele, analisando a história recém ouvida. Ele a encarou e as palavras soaram como ironia.— E para você seria melhor mentir contratando alguém a contar a verdade. — Ele riu. — Precisa então que eu seja seu noivo? — Indagou o homem obtendo uma confirmação da morena. — Já está bem grandinha para ficar mentindo assim para a família, não acha?Ele começou sério. Ela mirou um instante seus olhos azuis, e só então perce
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Ele estava atrasado, de novo. Faltava uma hora para o embarque e nem sinal do homem loiro. O tempo estava ficando apertado e ele sequer havia aparecido para despachar a bagagem. O frio dentro do aeroporto jogava sujo, seu queixo já quase batia automaticamente. Seu telefone tocou, e depois da dificuldade de achar o aparelho dentro da bolsa larga, ela atendeu. — Alô? — Houve um grande silêncio para depois seus tímpanos quase serem destruídos pelo barulho extremo vindo da ligação. — Alô? Está me ouvindo? Alô? — Cassie conseguia ser irritante quando queria. Suas brincadeiras, embora muito engraçadas, às vezes eram acompanhadas também de um pouco de extravagância. Era escandalosa em tudo, afinal. — Desse jeito eu vou chegar surda no Texas! — Riu. — Está tudo bem por aí? — Está sim, na verdade estou ligand
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— Fico feliz que tenham vindo, o restante estará chegando daqui a pouco. — Onde está Juliett? — Indagou Joanne. — Foi à cidade, mas já já ela está de volta — pigarreou Jonathan. Ele tinha muito mais a perguntar e falar. — Bem, Ethan, embora tenha sido pego de surpresa, eu fiquei muito feliz que Joanne esteja com um bom homem, mas não vou negar que gostaria de te conhecer mais. Só confio em você porque sei que Joanne jamais traria alguém estranho ou de má índole para nossa casa. A morena quis enfiar a própria cabeça num buraco. Seu semblante ganhou um tom sem graça, e ela sentia como se tivesse apenas aquela fisionomia, como se seu rosto fosse incapaz de transmitir qualquer outra emoção. As pequenas mãos de Joanne, pousadas em seus joelhos, suavam, seus olhos sequer piscavam. Ao contrário de outras ve
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Ethan se levantou pela manhã certo de que seria o primeiro a acordar e o primeiro a dormir. Dormiu no mesmo quarto que ela, na mesma cama e em perpétuo silêncio. Mesmo que estivesse disposto a deixar Joanne conduzir os limites, ele não queria desrespeitá-la ou deixá-la embaraçosa por compartilhar da mesma cama que ele, já que, de acordo com ela mesma, que não tinha o hábito, era algo estranho. Uma vez sendo um homem de princípios, ele aceitou sem dúvidas, mesmo que ela não fosse a primeira estranha a dormir em sua cama. Deveria se acostumar, afinal, ficaria um certo tempo longe de casa, com pessoas estranhas e outro clima. Adorava Nova York, era sem dúvidas sua primeira casa, mas a alegria que tinha em conhecer novos lugares e costumes, fazia qualquer saudade se tornar um reles grão de areia.Era cedo, fez sua higiene matinal, passou um café quentinho e o tomou observa
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— Ah é? E por que você acha que eu não sou médico? — Porque se você fosse médico, não estaria trabalhando como acompanhante. Ele riu mais uma vez e se sentou por cima de Joanne, na altura do seu diafragma, sustentando o próprio peso para não sufocá-la. Colocou as mãos no alto da lateral de sua cabeça, chegou próximo de seu rosto e pode notar como Joanne era bonita; seus olhos perolados, a pele cor de leite e os cabelos negros e finos contornavam o rosto jovial.— É aí que está, eu sou realmente médico. — Ele afirmou vendo os lábios da morena formarem um círculo em espanto com a confissão do doutor. — O que disse para seu pai era verdade. — Impossível! Ele assentiu.— Não é porque a sua profissão é mentir que a minha também seja. Ler mais
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Não seria exagero algum dizer que o clima do interior do Texas era bem mais frio e estável do que o indeciso clima de Nova York, onde em uma manhã o Sol escalava o céu tão quente quanto um maçarico e no dia seguinte podia-se ver nos noticiários como as estradas estavam interditadas pelo denso nevoeiro. Ethan era acostumado a viajar, porém para lugares onde se pudesse comparar o clima ao de Nova York, para que não se sentisse um estrangeiro reprimido, como naquele momento.A semana se estendeu de forma lenta. Os dias frios eram um verdadeiro castigo para ele, o ar gelado tornava tudo muito fúnebre. Era o completo contrário do Sol, que trazia sempre consigo um pouco de esperança, por assim dizer. Joanne se retraiu durante a semana toda pelo acontecimento atípico entre ambos de dias antes. Embora ela tivesse gostado, Ethan havia também tirado uma casquinha da situação, a
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Ouviu-se um barulho das unhas de Juliett na mesa de madeira. — Um namoro de um ano e nem sequer sabe as coisas básicas da Joanne? Que tipo de relacionamento é esse?Naquele momento Ethan teve vontade de pular no pescoço de Juliett e quebrá-lo como se faziam no Texas com os das galinhas. No entanto, o loiro apenas pigarreou.— Joanne trabalha demais e eu também, pelo fato de ficarmos muito agitados durante a semana, eu procuro sempre levá-la a bons restaurantes no fim de semana, afinal, que tipo de namorado seria eu se a obrigasse a cozinhar cansada ao chegar em casa?Juliett o fitou ainda desconfiada, mas Ethan soube se esquivar com sabedoria. A cunhada observou como o homem tinha lábia, ela já vinha percebendo isso desde o primeiro dia em que trocaram palavras. Sabia o que falar e quando falar, tudo na ocasião certa. Para Joanne, ele era quase perfeito. Quase. — Por que n&oac
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