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— Ah é? E por que você acha que eu não sou médico?

— Porque se você fosse médico, não estaria trabalhando como acompanhante.

Ele riu mais uma vez e se sentou por cima de Joanne, na altura do seu diafragma, sustentando o próprio peso para não sufocá-la. Colocou as mãos no alto da lateral de sua cabeça, chegou próximo de seu rosto e pode notar como Joanne era bonita; seus olhos perolados, a pele cor de leite e os cabelos negros e finos contornavam o rosto jovial.

— É aí que está, eu sou realmente médico. — Ele afirmou vendo os lábios da morena formarem um círculo em espanto com a confissão do doutor. — O que disse para seu pai era verdade.

— Impossível!

Ele assentiu.

— Não é porque a sua profissão é mentir que a minha também seja.
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