O Meu Contrato Certeiro
O Meu Contrato Certeiro
Por: Mari Saints
Um

Tessa Clark

Não existia pessoa nesse universo mais desastrada que eu, era impossível!

Em apenas 5 minutos, anote, 5 minutos, quebrei 7 copos. 7! Realmente era para espairecer a casa, só podia. 

Olho o estado em que a mesma se encontra e suspiro,  precisava urgentemente arrumar tudo,  parecia que tinha entrado o Saci na minha humilde residência.

Mas hoje não vai ser,  pego minha bolsa e vou para o trabalho,  eu amo o que eu faço,  sou professora. 

Se você me visse com toda certeza diria que eu era,  eu tão simples,  com minha calça jeans,  minha blusa branca,  de óculos, com certeza pareço uma. No geral, porque se você ver as outras professoras da escola onde trabalho, parecem que estão em um desfile. 

Sou professora de matemática,  na verdade me formei em contabilidade,  um desejo do meu pai,  revirem os olhos comigo, mas depois não quis atuar na área,  pois meu sonho era pode passar tudo que eu sabia, obvio que depois disso,  meu pai fingi que não existo né, o que me machuca muito,  sempre fui muito apegada ele, e éramos somente eu e ele.

Quando chego a escola,  comprimento o seu Cícero,  o guarda, no portão de entrada  e vou direto para sala de aula,  evito a sala dos professores pela manhã, por quê? O idiota do professor Jefferson,  tentou me assediar uma vez,  eu denunciei óbvio,  mas óbvio também que não deu em nada com metade da escola babando o ovo de.

As turmas que leciono tem em média alunos de 15 e 16 anos,  mas ensino às vezes os meus bebês de 5 anos,  a escola vai do ensino infantil ao médio,  bem cara,  chique e nada a ver comigo,  mas me paga  muito bem, eu gosto, então vamos lá.

Eu sei,  converso muito,  é que.....

— Professora Clark? — me viro, olhando para diretora Zim, uma mulher baixinha,  com cabelo curtos,  e de descendência asiática, eu acho.

— Sim? — dou um sorriso em cumprimento.

— Eu gostaria de falar um minuto com a senhorita.— ela fala e concerta os óculos no rosto 

— Pode falar Sra Zim. — Eu olho para ela aguardando.

— É complicado...– arqueio a sobrancelha – Pais de alguns alunos vieram reclamar,  sobre como as notas dos filhos estão baixas em algumas matérias, a sua é a principal.

— Acho melhor conversarmos na sua sala diretora. — falo respirando fundo.

Era só oq faltava!

Podemos ver que hoje o dia está maravilhoso.

Quando entramos na sua sala, eu me sento na cadeira à sua frente e aguardo. 

— Eu entendo seu método de estudo Thereza, mas…..

E aí começa a longa história sobre como os pais pagam bem, e esperam que os filhos passem de ano.

Na minha época, se eu perdesse era um mês de castigo e meu pai ainda parabenizava a professora por não passar a mão na minha cabeça. 

Finalmente em casa,  depois de explicar para a diretora que não era obrigada a passar alunos por dinheiro,  sendo que os mesmos não se esforçaram, imagina que pessoas eu estaria ajudando na formação? 

Passo pela porta do meu apartamento e vou em direção ao meu quarto. 

– Chegou cedo.

Gritei!

— Inferno! Que susto Bella – encaro Bella  que estava escorada no balcão da cozinha.

— Desculpe — Ela da um sorriso e se vira para terminar de fazer alguma coisa — Veio cedo.

– Hoje as aulas foram só no período da manhã – me sento na mesa da cozinha.

Bella era mais que minha amiga,  era minha irmã,  tão linda por dentro quanto por fora.

– Você não tem noção do quanto foi chato no meu trabalho hoje! Eu odeio meu chefe com todas minhas forças! – eu ri.

Já disse a ela que isso era amor encubado,  o homem irritava ela por puro prazer,  Bella era a responsável pelo setor de contabilidade da empresa em que trabalhava, e tinha que lidar diariamente com o vice-presidente, que ela dizia odiar. 

– Então vamos competir de quem teve o pior dia – ela bufa, sorrio me levantando e vou para o meu quarto e me jogo na cama.

Alguns minutos depois, Bella entra nele e se j**a em cima de mim.

— Você não é leve Bella! — ela ri. 

– Tessa? Vamos naquela boate nova? Preciso tirar o estresse – ela vira e cai ao meu lado. 

– Claro! – não faço muita questão de recusar,  hoje era sexta,  e ninguém merecia ficar em casa depois de uma semana estressante.

Bem que na verdade,  eu preferia ficar no meu sofá,  assistindo um filme,  até quando me der conta de já está é acordando,  faço muito isso, mas esse pensamento dura um minuto.

Porque eu também amava uma noite, sair e me divertir,  seduzir, dançar, beber beijar, tinha era mais que aproveitar.

A última coisa que eu parecia a noite era uma pessoa tímida. 

Durmo a tarde toda e acordo com Bella chegando do trabalho e me chamando para se arrumar. 

Durante o dia eu parecia uma professora inocente, e eu realmente era. Mas, durante algumas noites, eu era a mulher sexy da balada, eu usava o que eu tinha ao meu favor, um belo corpo, eu não era feia, então a noite era diversão pura. 

E só para completar, o vestido preto justo e curto deixava minhas pernas ainda mais bonitas, combinando com o belo salto preto que me dava a altura que eu não tinha muito.

Coloco meus cabelos pretos para trás e vou logo atrás de Bella. 

— Isso está lotado — falo alto para Bella escutar assim que entramos na boate 

Os saltos dificultaram ainda mais minha locomoção entre as pessoas. 

Está tão lotado que não tem nem como chegar ao bar sem me espremer entre as pessoas.

— É uma boate nova — grita por cima da música para que eu a escute — Todo mundo quer vir, vamos até o bar.

Depois de muito suor e sacrifício, finalmente conseguimos chegar ao bar. Pedimos ao bartender uma dose e enquanto ele prepara, eu observo o ambiente, sentada nos bancos.

Mal sabia eu que estava sendo observada, muito bem observada.

Senti o calafrio, o calor dos olhos no meu corpo, e comecei a passear com os olhos por todo o ambiente para ver estava me causando essa bela sensação,  e automaticamente paro em um pedaço de mau caminho.

Que homem era aquele?  O homem era lindo e  muito, muito gostoso, e só o olhar dele me deixava toda animada. 

Um enorme sorriso toma conta dos meus lábios vermelhos, e o encaro de volta, vai que rola hoje né? 

Só poderia estar louca, porque ele sorri e vira as costas sumindo do meu campo de visão.

Eu em, quem perde é ele. 

— Vou ao banheiro — Bella grita por cima da música e eu balanço a cabeça concordando.

Eu só iria ao banheiro no final, seu eu for a primeira vez, posso largar. 

— Uma mulher bonita dessas, não é toda vez que se vê. — escuto uma voz no meu ouvido. 

Dou um sorriso e vejo o mesmo homem de antes se sentar no banco ao meu lado.

— Faço raras aparições — brinco entrando no seu jogo.

— Estou encantado — ele passa seus olhos por todo o meu corpo e volta ao meu rosto —  Eu posso saber o seu nome? — ele pergunta me dando um sorriso e se aproximando mais. 

E que merda de sorriso bonito era aquele? Acho que ele faz comercial para Colgate. 

Talvez sua voz falando no meu ouvido esteja causando alucinações. 

— Isabella — minto, Bella que me perdoasse, não ia dizer meu nome verdadeiro para ele.

— Sou o Elliot — fala e me estende a mão, essa que eu seguro com total firmeza, com um enorme sorriso no rosto. — Prazer.

— O prazer é  todo meu — falo devagar no seu ouvido. 

E sem querer, querendo, penso em outras coisas que ela pode fazer. 

— E você gostaria de dar uma volta Isabella? — pergunta em um tom sedutor e deposita um beijo lento no meu pescoço. 

— Quantas você quiser — respondo sugestiva. 

Eu não tinha vindo aqui para isso, meus planos eram aproveitar bem antes de qualquer coisa, mas se surgiu, só me resta avisar a Bella que vou sair e mandar minha localização para ela. 

Vai que ele era um psicopata.

— Bem, — ele passa a mão em meu pescoço, subindo até a nuca— prometo que irá se divertir muito.

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